Oftalmologia
Descrição
Especialidade cirúrgica voltada para a estrutura e função dos olhos, e para os tratamentos médico e cirúrgico de seus defeitos e doenças.
Perguntas respondidas
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Entendi. Mesmo com o ceratocone estável, esses "fiapos" que você está vendo não costumam estar relacionados a ele. Eles podem ser causados por alterações no gel que preenche o olho (vítreo) e, em alguns casos, por problemas na retina, também chamado de mosca volante.
O ideal é que você faça uma avaliação oftalmológica com mapeamento de retina. Assim, conseguimos identificar a causa e tratar, se necessário.
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Olá.
Esse comportamento do seu filho pode ter várias causas, e vou te ajudar a entender melhor. O ato de piscar excessivamente pode ter origem ocular, neurológica, emocional (comportamental) ou até ambiental. Vamos considerar os principais motivos:
Causas oculares mais comuns:
1. Olho seco ou irritado: Pode ser causado por:
Ar-condicionado ou ventilador direto no rosto;
Excesso de tempo em frente a telas (mesmo que você tenha retirado, o uso anterior pode ter influenciado);
Alergias oculares (ácaros, poeira, pelos de animais, etc.);
Conjuntivite leve ou crônica.
2. Erro refrativo:
Astigmatismo ou hipermetropia podem fazer a criança piscar tentando focar melhor. Um exame oftalmológico pode detectar isso facilmente.
Causas neurológicas ou comportamentais:
3. Tique motor simples:
Muito comum em crianças (entre 5 e 10 anos);
Piscar repetidamente é um tipo frequente de tique;
Geralmente benigno, mas pode aumentar com estresse, ansiedade ou cansaço.
4. Ansiedade ou estresse:
Mudanças na rotina, pressão escolar ou outras tensões emocionais podem provocar esse tipo de comportamento.
O que observar em casa:
O piscar é mais frequente em determinadas situações? (por exemplo, na frente de outras pessoas, vendo TV, cansado, etc.)
Os olhos ficam vermelhos constantemente ou só em certos momentos?
Ele reclama de coceira, ardência ou dor?
Há histórico de alergias na família?
O que fazer agora:
1. Levar ao oftalmologista infantil:
Para fazer uma avaliação da superfície ocular e um exame de refração com dilatação (fundamental para crianças).
2. Observar o padrão do piscar:
Anote a frequência, os momentos em que piora, e se há outros movimentos (como caretas, encolher os ombros, etc.).
3. Evitar telas por alguns dias, manter boa hidratação e ambiente ventilado.
4. Lubrificantes oculares infantis (sem conservantes) podem ser indicados se o oftalmologista achar necessário.