Procure um profissional médico pois são sintomas comuns de muitas doenças, mas uma das mais frequentes poderia ser hipertensão arterial, ou seja, pressão alta.

Glifage (cloridrato de metformina), amplamente usado para o tratamento do diabetes tipo 2, geralmente não afeta diretamente os olhos, mas, como o diabetes pode impactar a saúde ocular, o uso inadequado ou o controle insuficiente do açúcar no sangue enquanto se utiliza o medicamento pode contribuir para complicações oculares. A seguir, estão algumas considerações importantes:

Possíveis efeitos oculares relacionados ao uso de Glifage:

Hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue):

Embora a metformina raramente cause hipoglicemia por si só, em combinação com outros medicamentos ou se você pular refeições, a hipoglicemia pode ocorrer. Um dos sintomas temporários pode ser visão embaçada.

Alterações metabólicas:

O uso prolongado de metformina pode causar deficiência de vitamina B12 em algumas pessoas. Baixos níveis de vitamina B12 podem, em casos graves, afetar os nervos (neuropatia), incluindo os que envolvem os olhos, levando a problemas visuais.

Acidose láctica (muito rara):

A acidose láctica, uma complicação extremamente rara, pode, em casos graves, afetar a circulação e o suprimento de oxigênio, incluindo nos olhos, causando sintomas visuais. Este é um quadro de emergência médica.

Condições oculares associadas ao diabetes (não ao Glifage diretamente):

Retinopatia diabética: O controle insuficiente do diabetes, independentemente do uso de Glifage, pode levar a danos nos vasos sanguíneos da retina.

Edema macular diabético: O acúmulo de líquido na mácula pode causar visão borrada ou distorcida.

Catarata e glaucoma: O diabetes aumenta o risco de ambas as condições.

O que fazer:

Monitore regularmente sua visão: Consulte um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano, ou com mais frequência se você tiver histórico de complicações oculares.

Mantenha o controle glicêmico adequado: A principal proteção para os olhos é evitar flutuações extremas nos níveis de açúcar no sangue.

Verifique os níveis de vitamina B12: Se estiver usando Glifage por longo prazo, peça ao seu médico para acompanhar essa vitamina nos exames.

Se você estiver notando alterações visuais, informe seu médico imediatamente, pois pode ser necessário investigar outras causas além do medicamento.

A Levotiroxina sódica é o tratamento padrão para reposição hormonal em pacientes com hipotireoidismo, especialmente após uma tireoidectomia total. Quando há reações alérgicas a este medicamento, pode ser um desafio encontrar uma alternativa segura, pois a Levotiroxina não deve ser manipulada ou substituída de forma inadequada.

Aqui estão algumas alternativas e considerações:

1. Uso de outros tipos de levotiroxina

Formas líquidas: Existem versões líquidas de Levotiroxina, que podem ser uma opção para pacientes com intolerância ao excipiente (substâncias adicionais na formulação do comprimido), como corantes ou conservantes.

Marcas alternativas: Algumas marcas de Levotiroxina podem ter diferentes excipientes, e a troca entre elas, com supervisão médica, pode ser útil para evitar reações alérgicas a componentes específicos.

2. Hormônio tireoidiano combinado

Em alguns casos, um endocrinologista pode optar por tratamentos com hormônio tireoidiano combinado (como T3 e T4 em forma de medicamentos), que oferece uma combinação de levotiroxina e liotironina (T3). Embora esse tratamento seja menos comum, pode ser uma opção em casos específicos.

3. Uso de hormônio natural de glândula suína

Para algumas pessoas, Hormônio tireoidiano de origem animal (dessecado de glândulas suínas) pode ser uma alternativa, embora não seja a primeira escolha devido à variabilidade na dosagem e à possibilidade de reações alérgicas a proteínas presentes.

4. Consulta com especialista

O mais importante é sempre consultar um médico antes de tentar qualquer substituição. A monitoração frequente dos níveis hormonais será necessária para garantir que a reposição tireoidiana seja eficaz e segura.

Essas alternativas devem ser discutidas com seu médico, que pode considerar outras estratégias, como ajustar a dose ou buscar uma formulação diferente que cause menos reações adversas.