Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Existem crises epilépticas que só apresentam hipertonia, ou seja, a pessoa não "se bate" ou esta fase passa despercebida. A crise pode aparecer repentinamente. A presença de cistos ou lesões cerebrais tende mais a levar a crises parciais e não ao tipo de crise que você descreve.
Quanto à depressão, ela pode ocorrer independente da epilepsia, mas pessoas com alterações neurológicas têm maior propensão a apresentar também alterações psiquiátricas, por vários motivos, seja devido ao comprometimento cerebral quanto às consequências da doença sobre a vida da pessoa, na forma de estresse.
Certamente você deve levar a paciente ao neurologista, de preferência a um que tenha bastante experiência em epilepsias. Quanto ao quadro depressivo, o ideal é uma avaliação com psiquiatra, já que nem todos os neurologistas têm prática em tratar quadros psiquiátricos, apesar de que quase todos se propõem a fazê-lo.
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Olá! O tempo de retirada da medicação vai variar bastante, de pessoa para pessoa. São inúmeros os motivos: tempo de uso, frequência, qual o motivo. Deve-se acompanhar o caso de perto, pois pode haver abstinência e piora dos sintomas que motivaram seu uso. Mas fique tranquilo, existem muitos medicamentos que podem ser trocados pelo cloxazolam e são seguros e eficazes. Converse com seu médico de confiança a respeito. Estimo melhoras! Espero ter ajudado, um forte abraço!
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Oi, tudo bem? Olha, geralmente não há um tempo certo para a pessoa conseguir parar de usar o remédio. Cada pessoa tem seu tempo de parar. O que eu recomendo é reduzir aos poucos, por exemplo, você divide o comprimido em 4 partes e retira um quarto (1/4) do comprimido a cada mês. Caso você tenha dificuldade de dormir fazendo isso, use chás de camomila, erva doce e cidreira, todos juntos em um mesmo copo. Assim, você conseguirá sair da dependência que o remédio causou.
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Deve passar com um(a) psiquiatra, pois os sintomas que você cita podem ser exclusivamente uma reação aos problemas interpessoais pelos quais está passando ou podem constituir um transtorno psiquiátrico que requeira tratamento medicamentoso.
Uma vez que está passando por problemas familiares que estão aparentemente associados a sintomas de ansiedade, uma psicoterapia provavelmente será útil para ajudar você a passar por este período conturbado.
Não deve tomar medicações por conta própria, porque alguma deu certo em algum parente, amigo ou vizinho. Medicações são tratamentos que devem ser personalizados e usar medicações de outras pessoas pode trazer riscos.
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A oxicodona é um analgésico potente, do grupo dos opioides e, portanto, aparentada com drogas como a heroína.
 
Usada adequadamente, por orientação médica, é um excelente remédio.
 
Porém, usada fora das indicações médicas é uma droga que pode causar grave dependência.
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Ansiedade pode ter várias origens, desde ser uma reação normal em situações comportamentais de conflito até constituir transtornos ansiosos que necessitam de tratamento medicamentoso e/ou psicoterápico.
 
Esquecimento, numa pessoa jovem, pode estar relacionado à própria ansiedade, a um quadro depressivo, a quadros de transtorno de déficit de atenção ou mesmo uso de remédios. Pode ser um sintoma sem maior gravidade ou ser devido a algum transtorno que requeira tratamento.
 
A única saída é levá-la para uma avaliação psiquiátrica, de modo que um(a) profissional especializado(a) possa dizer o que está ocorrendo e indicar as melhores condutas.