Psiquiatria - Perguntas respondidas
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A fibromialgia por si só constitui um transtorno psiquiátrico, apesar de que muitas doenças para as quais não se achava causas "físicas" (i.e., não psiquiátricas), no passado, passaram para a esfera da clínica médica, a partir do momento em que estas causas foram determinadas.
 
Não há conhecimento da origem da fibromialgia, sendo uma das hipóteses a presença de uma sensibilidade dolorosa exagerada a certos estímulos, ausente nas pessoas normais.
 
Por outro lado se sabe que a depressão e a ansiedade podem, justamente, aumentar a sensibilidade à dor, de modo que se a pessoa estiver com um destes transtornos e ele for tratado, é possível que a dor da fibromialgia melhore muito ou mesmo desapareça.
 
Finalmente, antidepressivos estão entre os principais tratamentos da fibromialgia.
 
Entretanto, você não deixa claro se tem mesmo um diagnóstico cuidadoso de fibromialgia ou se é você que está supondo a sua existência, inclusive comentando que é decorrente de depressão profunda - sendo que fibromialga não é consequência de depressão, apenas pode piorar com ela.
 
Assim, deve consultar um psiquiatra para avaliar seus supostos transtornos psiquiátricos (depressão e ansiedade) e tratá-los. É possível que ele mesmo trate a fibromialgia mas, se não for o caso, após ou durante o tratamento da depressão e da ansiedade, pode também consultar um reumatologista.
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Desculpe, mas você precisaria explicar melhor do que se trata?
 
O que está chamando de "surto"?
 
Até onde sei, não existe nenhuma medicação chamada "diapiana".
 
Escitalopram é uma medicação do grupo dos inibidores seletivos de recaptura de serotonina e é usada na depressão e vários transtornos de ansiedade.
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Não se sabe exatamente o que causa a psoríase. Ela aparece quando há uma produção excessiva de células jovens, na pele, que vão sendo levadas à superfície e não têm tempo de se recobrir adequadamente com uma camada protetora de queratina. Consequentemente, elas tendem a se acumular e, posteriormente, descamar. Por vezes, as pessoas relatam prurido. É possível que o problema seja desencadeado por alterações na atividade das células T, relacionadas às defesas imunológicas do organismo mas, por sua vez, não se sabe o que leva ao mau funcionamento da atividade destas células.
A psoríase recidiva na forma de crises, que podem ser desencadeadas por doenças, traumas físicos e também estresse psicológico, mas não é uma doença psiquiátrica. Entretanto, como ocorre em outras doenças crônicas, a presença concomitante de transtornos psiquiátricos aumenta.
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O tratamento do Transtorno do Pânico, a enfermidade geralmente envolvida nos ataques de pânico, exige dedicação e paciência por parte do paciente - e dos profissionais! (Não basta se afastar do trabalho ou ainda "evitar" situações desencadeadoras, ainda que isto possa ser útil, por algum tempo). O consenso científico, na atualidade, é de que se deve associar tratamento psicofarmacológico - com Psiquiatra- com medicamentos adequados E NAS DOSES ADEQUADAS! - com Psicoterapia - preferencialmente na modalidade TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). Espero ter ajudado.
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A clássica separação que se fazia, em Psiquiatria e Neurologia entre transtornos "Orgânicos" e "Psíquicos", com o maior conhecimento sobre o funcionamento cerebral, cada vez perde mais o sentido. Imagino que a sua pergunta se refere a Enfermidades ou Transtornos que poderiam produzir o sintoma "alucinações visuais". Eu diria que tanto a adequada caracterização deste sintoma, quanto a subsequente avaliação de uma possível etiologia (causa) estariam a exigir adequada e detalhada avaliação médica, Psiquiátrica e Clínica.
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O Classificação Interna de Doenças, da Organização Mundial da Saúde (OMS) define os transtornos mentais orgânicos como sendo um agrupamento que "compreende uma série de transtornos mentais reunidos tendo em comum uma etiologia demonstrável tal como doença ou lesão cerebral ou outro comprometimento que leva à disfunção cerebral".
Ou seja, apesar de grande parte (ou a maioria) dos transtornos psiquiátricos classificados ter origem cerebral, o conceito de organicidade se refere à possibilidade de se encontrar uma lesão ou alteração funcional como causa da alteração psiquiátrica. Certamente se trata de um conceito grosseiro, pois à medida que se forem descobrindo as causas dos transtornos psiquiátricos, este agrupamento vai aumentar de tamanho. Por outro lado, há uma diferença prática, no sentido de que, nos casos dos transtornos mentais orgânicos, muitas vezes é possível combater a causa - e não apenas controlar o transtorno, como ocorre nos transtornos restantes. Assim, se for observado que uma depressão possivelmente decorreu de um acidente vascular cerebral (AVC) ou um quadro alucinatório proveio de um foco epiléptico, os tratamentos não serão baseados apenas no uso das medicações psiquiátricas habituais.
O Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana, em sua quinta edição (DSM 5) não utiliza o termo "transtorno mental orgânico", mas o conceito se mantém, na medida em que vários transtornos listados tem um item "devido a outra condição médica", que conceitualmente é o mesmo que o transtorno mental orgânico.
Dito isto, em relação especificamente à sua pergunta, pode-se dizer que pode haver muitas causas "orgânicas" de alucinações visuais. Aliás, apesar de haver descrição de alucinações visuais em pacientes esquizofrênicos, a predominância de alucinações visuais por si só já aumenta as suspeitas de causa "orgânica". As causas são muitas mas, como exemplo, podem ser mencionadas as seguintes.
- crises epilépticas;
- enxaquecas;
- tumores;
- AVC;
- infecções cerebrais ou em outras áreas do organismo, mas que indiretamente afetem o cérebro, por exemplo através da liberação de toxinas;
- aneurismas cerebrais;
- intoxicação medicamentosa ou por abuso de substâncias. -
As causas são inúmeras:
- crises epilépticas;
- enxaquecas graves;
- tumores no sistema nervoso central;
- Acidente Vascular Cerebral (derrame);
- infecções cerebrais tipo meningites ou encefalites;
- infecções em outras áreas do organismo, mas que indiretamente afetem o cérebro, por exemplo através da liberação de toxinas;
- aneurismas cerebrais;
- intoxicação medicamentosa;
- abuso de substâncias ou drogas ilícitas, especialmente LSD, cogumelos alucinógenos, anfetaminas e maconha.