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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Tomo paroxetina, mas está em falta. Posso tomar sertralina?
  • Tanto a paroxetina quanto a sertralina fazem parte do mesmo grupo de medicações, os "inibidores seletivos de recaptação de serotonina" e têm os mesmos usos, principalmente no tratamento de depressão e ansiedade.

     

    Entretanto, não é bom substituir um medicação por outra, se a original estiver tendo um bom efeito: apesar de haver semelhanças, é possível que o resultado final seja diferente. Isto pode ocorrer seja por pequenas desigualdades na ação das duas medicações, quanto pelos efeitos colaterais: algumas pessoas podem tolerar mais a paroxetina; outras, a sertralina.

    A paroxetina geralmente não é fornecida no serviço público. Assim, se estiver em falta em farmácias nas quais você vai, é possível que a encontre em outras.

    A sertralina, por sua vez, é fornecida nos serviços públicos, pelo menos aqui, em São Paulo, mas também pode faltar e, aí, você pode querer novamente trocar de medicação.

    Você pode ligar para o SAC de indústrias que fabricam paroxetina e se informar sobre quais as farmácias que estão vendendo.

    Se, por acaso, você estiver obtendo a paroxetina em seviço público, tiver acabado e não houver previsão de retorno do fornecimento, você pode entrar com um mandado de segurança contra o governo, através de um advogado, para obter a medicação ou para que eles custeiem seu tratamento.

    Finalmente, se a única solução for substituir pela sertralina, esta substituição deve ser gradual, porque a paroxetina é uma medicação que, se for tirada abruptamente, leva a uma reação de abstinência muito desagradável. E, logicamente, esta troca deve ser feita sob supervisão psiquiátrica.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Veja com seu Médico psiquiatra, só ele que te acompanha pode responder a sua pergunta.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Não são medicações que permitem uma troca simples. Sugiro que procure orientação psiquiátrica para realizar a troca. Até porque a retirada da paroxetina tende a ser angustiante.

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    Dr. Beverly Martinez
    Dr. Beverly Martinez
    Psiquiatria
    Campo Grande / MS
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Tenho 19 anos, não consigo dormir, sou ansioso, aflito, tenho alucinações.
  • Seu caso me parece grave por conta da alucinação, procure um psiquiatra.

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    • Dr. Beverly Martinez
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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Você precisa de uma avaliação psiquiátrica com brevidade.

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    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Dr. Orlando Luiz Krieger
    Psiquiatria
    Rio de Janeiro / RJ
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  • A insônia se caracteriza, principalmente, por um sono de duração menor que o normal para a pessoa e que leva, no dia seguinte, à sensação de fadiga ou sonolência.
    É normal que as pessoas tenham episódios isolados de insônia e isto não requer tratamento. Porém, quando ela ocorre numa frequência e intensidade que interfiram na qualidade de vida, deve-se procurar um(a) psiquiatra ou um(a) especialista em sono.
    A insônia pode aparecer isoladamente, sem uma causa aparente. Ela pode, também, ocorrer no contexto de quadros de ansiedade, depressão, uso de drogas (incluindo álcool e cigarros) ou transtornos psicóticos. Praticamente, todos os problemas psiquiátricos podem envolver insônia como um dos sintomas. Além disto, a insônia pode ter causas clínicas, tais como problemas hormonais (desequilíbrio nos hormônios da tireoide ou dos hormônios sexuais femininos, como exemplo), alterações cerebrais ou mesmo problemas respiratórios que façam a pessoa acordar várias vezes por noite.
    Assim, o ideal seria consultar um especialista em sono que seja clínico, para detectar causas "físicas" e também um(a) psiquiatra, no sentido de procurar causas emocionais. Frequentemente os clínicos, incluindo neurologistas, têm pouca prática para detectar problemas psiquiátricos. Da mesma forma, psiquiatras nem sempre investigam suficientemente as causas físicas.
    A ansiedade, apesar de poder ter causas físicas, geralmente é devida a uma combinação de fatores estressantes, na vida da pessoa e uma tendência de seu cérebro de desenvolver alterações quimio-fisiológicas próprias da ansiedade. Assim, o tratamento da ansiedade frequentemente envolve o uso de medicamentos e uma psicoterapia, com o objetivo de ajudar a pessoa a lidar melhor com problemas que estejam presentes em sua vida.

    Por outro lado, certo nível de ansiedade, com uma frequência não muito grande, é normal. Além disto, ela pode aparecer em situações específicas, como antes de exames na escola, no início de envolvimentos amorosos ou situações de conflito. Novamente, dependendo do caso, pode não requerer tratamento.

    A aflição e a sensação de angústia e inquietação, geralmente, fazem parte do próprio quadro de ansiedade.

    Alucinações são, geralmente, percepções visuais, auditivas ou olfativas de objetos ou pessoas que não estão realmente presentes, no ambiente. As alucinações podem aparecer no contexto de vários transtornos, como epilepsias, outras alterações cerebrais ou quadros psicóticos. Elas podem ser, também, um fenômeno normal, quando ocorrem logo antes de a pessoa adormecer ou enquanto ela está despertando do sono.

    Pela sua descrição, fica bastante claro que você está sofrendo e, num primeiro momento, se precisar optar por uma especialidade, procure um(a) psiquiatra.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Moro com dois idosos, são dois irmãos que brigam diariamente gritando e ameaçando um ao outro. Omitem tudo para seus médicos e acabo saindo como exagerada, porém a situação está desesperadora. Não admitem consulta em psiquiatria. Como proceder? Grata
  • Procure um(a) Psicólogo(a) pra você, vai te ajudar bastante.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
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  • 1. Você pode tentar convencê-los a ir a um psiquiatra dizendo que vão a um profissional ou médico para conversarem sobre seus problemas, sem especificar que se trata dos problemas comportamentais. (Muitas vezes, pessoas não querem ir a psiquiatras, porque os consideram médicos de "loucos".)

     

    2. Você pode dizer que vão a um(a) psiquiatra para que ele(a) os ajude a resolver suas diferenças e diminuir o estresse, em casa.

     

    3. Se nenhuma das duas anteriores funcionar, pode pedir para um psiquiatra fazer um atendimento domiciliar, dizendo apenas que um médico vem vê-los (realmente, psiquiatras são médicos).

     

    4. Se nenhuma das três anteriores funcionar e você achar importante para ajudar os idosos, chame um psiquiatra à revelia.

     

    5. Se não puder fazer nenhum dos quatro anteriores, vá você a um psiquiatra e procure aconselhar-se sobre como influenciar o comportamento dos idosos, seja no sentido de convencê-los a procurar um médico, seja no sentido de você conseguir diminuir as brigas entre eles, através de algumas atitudes que um(a) psicoterapeuta pode ensinar a você.

     

    6. Se houver riscos iminentes de agressão física, contra si mesmo ou contra o outro, deve chamar uma ambulância particular ou o SAMU.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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MEU FILHO SEMPRE FOI À ESCOLA NORMALMENTE, SEM DAR TRABALHO. FAZ SETE MESES QUE PAROU DE COMER E FALAR, USA SONDA NASAL.
  • Acho que precisaria conhecer mais detalhes do seu filho, pois é preciso investigar causas neurológicas e psiquiátricas.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • Mudanças de comportamento como as de seu filho podem ter várias causas: depressão, anorexia nervosa, surtos psicóticos ou causas ambientais, APENAS para dar alguns exemplos. Somente numa consulta pessoal com um(a) psiquiatra você poderia ter o diagnóstico e a orientação corretos.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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A CRIANÇA JÁ NASCE AUTISTA OU NÃO?
  • Os primeiros sinais de Autismo são mais perceptíveis a partir dos 6 meses, mas é mais fácil fazer o diagnóstico a partir dos 2 anos. Há falta de contato visual, problemas de socialização, baixa interação social e atraso importante na fala.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • O autismo é um transtorno caracterizado, principalmente, por dificuldades nas relações sociais (expressão de emoções e percepção e compreensão das emoções de outros e habilidades de estabelecer e manter relações). Muitas vezes, ocorre um verdadeiro desinteresse pelo contato com outros humanos.

    Juntamente, costumam ocorrer comportamentos repetitivos, que vão desde uma rigidez nos hábitos (alimentares ou de se vestir, por exemplo) até movimentos estereotipados.

    O autismo se desenvolve aos poucos e é influenciado, principalmente, por fatores ambientais. Entretanto, acredita-se que a criança já nasça, sim, com uma forte tendência ao desenvolvimento do autismo e, na maioria dos casos mais graves, as alterações são observadas já a partir dos primeiros meses de vida.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.