Marcelo Luiz Patricio
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Em geral extrassístoles causam incômodo, mas não aumentam o risco de eventos cardiovasculares como o infarto ou a morte súbita. Porém, em portadores de doença cardíaca estrutural como as miocardiopatias dilatadas, elas podem sim desencadear arritmias graves como a taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. Estudos mostraram no entanto que a erradicação das extrassístoles com medicação anti-arrítmica não teve efeito protetor para o coração. Desta forma, o tratamento deve focar em proteger o músculo cardíaco e não em eliminar as extrassístoles.
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Medicamentos betabloqueadores como propranolol, atenolol e carvedilol podem diminuir a intensidade da ereção, principalmente se associados a diuréticos. É importante consultar um cardiologista para avaliar se essa pode ser a causa da disfunção erétil. Metildopa, um medicamento anti-hipertensivo frequentemente causa disfunção erétil e por seu uso deve ficar restrito apenas às mulheres.
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Quem já sofreu um infarto do miocárdio tem uma chance grande de voltar a infartar se não controlar rigorosamente os fatores de risco como pressão, diabetes, colesterol, sedentarismo e fumo. Muitas vezes a primeira manifestação do infarto é a morte súbita. Não se pode negligenciar, pois é como uma bomba relógio. Precisa ter acompanhamento com cardiologista, tomar remédios que deixam o sangue mais fino (anti-agregantes plaquetários) e mudar o estilo de vida.