Mario Assunção B C Gomes
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Não. Esta é uma doença de causa desconhecida e várias hipóteses causais, multifatoriais, em que o intestino grosso [cólon] tem aumento de sensibilidade ao acúmulo de fezes ou gases, apresentando no paciente dor abdominal, tipo cólica, sensação de "inchaço" abdominal, diarreia e ou constipação intestinal, isoladas ou alternadas, flatulência, associadas a mal-estar, desconforto abdominal, dor de cabeça, depressão e ou ansiedade e alterações da micção associadas.
Pode ser controlada com tratamento dietético e o uso de drogas [laxantes, fibras, antiespasmódicos, analgésicos, antidepressivos e ansiolíticos], bem como psicoterapia e a conscientização que é uma doença que tem controle, dependendo de sua colaboração em evitar os alimentos que pioram e drogas que exacerbam a doença. Não é uma doença grave e não evolui para outras piores, como o câncer.
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A Esteatose hepática ou infiltração gordurosa do fígado [fígado gordo] tem várias causas: etilismo crônico, diabetes, uso de drogas, como o corticoide, alterações dos lipídios (aumento do colesterol e ou triglicerídios), sobrepeso e obesidade, hipotireoidismo, associado a hepatites virais e após cirurgia contra obesidade.
O tempo para diminuir ou desaparecer a esteatose, que pode ser totalmente reversível, ou evoluir para esteatohepatite e cirrose hepática, depende do controle da doença básica [diabete, hipotireoidismo, hepatites], da abstenção completa do álcool, com o uso de dieta e de drogas que melhorem o metabolismo da gordura acumulada, levando de 3 a 6 meses, ou até mais de 1 ano, em casos mais complexos.
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É um micróbio que infecta a parede interna da mucosa gástrica, próximo ao canal do piloro, provocada pelo Helicobacter Pylori, bactéria responsável desde indivíduos assintomáticos, até casos mais graves com o aparecimento de Gastrites [Aguda e Crônica], Úlceras [Gástrica e Duodenal] e tumores gástricos [Adenocarcinoma e Linfoma Malt].
Tem tratamento através da associação de 2 antibióticos e um antiulceroso, chamado inibidor da bomba de prótons [IBP], que facilita a ação dos antibióticos, por diminuir a acidez [ph] gástrica, tendo alto percentual de cura [acima de 90%]. Existem esquemas de tratamento de 1a. linha, e em casos rebeldes, de 2a. e 3a. linhas, nos casos de bactérias resistentes ou em reinfecções.
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