Rogério Ferreira da Silva
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Nos casos do uso do desfibrilador externo pode haver queimadura e dor no local onde as pás do aparelho são colocadas. Existem também os desfibriladores implantáveis, chamados CDI, que são indicados nos casos de prevenção primária ou secundária de morte súbita. Nestes casos, após o implante imediato pode haver dor e inchaço no local do implante. No longo prazo, esses aparelhos geralmente são bem tolerados. Caso necessário, o aparelho efetuará um disparo de choque para reverter uma arritmia grave. Nestes casos, o paciente deverá procurar um serviço de emergência cardiológica de imediato.
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Existem alguns métodos para avaliação de isquemia coronariana e o ecocardiograma com stress é um deles. Antes de solicitar o exame, o médico deve classificar o risco do paciente para definir a melhor estratégia diagnóstica. Para os casos indicados, o ecocardiograma sob stress farmacológico é um bom método, permitindo avaliar a presença de isquemia miocárdica. Em caso de exame positivo, caberá ao médico assistente definir o prosseguimento da investigação.
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Os sintomas de dor torácica (dor, peso ou desconforto no peito) e dispneia (sensação de falta de ar) merecem avaliação especializada. É recomendável dirigir-se a um serviço de emergência. A caracterização dos sintomas é muito importante como data de início, tempo de duração do desconforto, fatores desencadeantes, fatores de melhora ou de piora e sintomas associados. Dados como idade, fatores de risco, comorbidades, hábitos de vida e história familiar também devem ser valorizados e ajudam na formulação diagnóstica. As dores e desconforto torácico podem estar presentes em condições osteomusculares, por exemplo, até condições graves como infarto e angina, o que justifica a avaliação especializada presencial.