Só o fato de não falar, isoladamente, não significa que seja autismo. No entanto, ele deve ser avaliado por um profissional da área.

O neuropediatra ou o psiquiatra infantil participam do diagnóstico. Se vc já tem diagnóstico, o importante é que ele faça as terapias sempre e de forma multidisciplinar: fono; TO, psicoterapia, atividade física e outras que vc achar que pode incluir como musicoterapia, equoterapia, etc. Estimular sempre. Existem autistas que, por alguma outra dificuldade, fazem uso de medicação. Esses precisam de acompanhamento médico mais próximo.

Nessa faixa de idade vc já pode avaliar se uma criança é hiperativa ou não. A palavra é HIPER (MUITO, EXAGERADO) E ATIVO. Então, o hiperativo é aquele que é mais ativo que os da sua idade. A professora é acostumada a lidar com uma sala de 15 a 20 alunos que correm, brincam, sobem, etc. normalmente. Mas o hiperativo faz tudo isso de forma exagerada e sempre chama atenção dos demais pelo seu comportamento. Além disso, costumam ser impulsivos e falar muito.

Os sintomas que você descreveu não são sintomas que fecham o diagnóstico de autismo. São sintomas que podem ocorrer em outras crianças não autistas. O autismo tem características específicas sendo que uma das principais é a qualidade da criança interagir com seus pares. Você deve prestar atenção ao dia a dia dele e procurar um especialista detalhando tudo o que observou.

Alguns medicamentos podem induzir o aparecimento de outras formas de crises. No caso da ausência, temos a etossuximida que é excelente para as ausências, mas pode desencadear crises tônico-clônicas generalizadas.