Thaís Monteiro Salán
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Falando como mãe e psiquiatra da infância, penso sempre nos questionamos sobre o desempenho dos nossos filhos: será que ele é agitado demais? Será que ele está aprendendo bem, será que faz amizades? Me olha como tem que olhar? Eu brinco com ele o suficiente? Enfim, o desenvolvimento de uma criança não é uma ciência exata, assim como uma característica (por exemplo "desatenção") não determina um diagnóstico. Por isso, é sempre importante estar em contato íntimo com todas as esferas que lidam com nossos filhos e a escola é uma das principais. Converse com a escola e verifique se o que você observa também é visto no ambiente escolar. E, sempre na dúvida, procure ajuda de alguém especializado e que você confie. Muitas vezes uma avaliação adequada pode resultar em um coração de mãe mais calmo e também orientações importantes que podem prevenir problemas maiores no futuro. No desenvolvimento infantil, mais do que se falar em diagnóstico e tratamento, deve-se falar em risco e prevenção.
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Existem muitas questões a serem abordadas, a princípio, qual a idade atual, quais os sintomas associados ao déficit de atenção e como evoluíram os sintomas, séries repetidas, desempenho nas outras áreas da vida (social, familiar, atividades de vida diária). Ser mãe realmente não é simples e as dificuldades dos nossos filhos nos atingem diretamente. A questão é, como não ficar paralisada por essa culpa e conseguir de fato ajudá-lo como mãe?! Não é preciso ficar sozinha, a avaliação é extensa e por isso passá-lo por um profissional da área seria de extrema importância para você e para seu filho.