
Dr. Marcello Lopes da Silva
- Ginecologista
Em Ginecologia os pacientes também escolhem:
São métodos anticoncepcionais de alta eficácia que frequentemente indicamos e colocamos em nossa própria clínica sem a necessidade de anestesia.
Estima-se que o dispositivo intrauterino seja utilizado por 100 milhões de mulheres no mundo, com um índice baixíssimo de gravidez, aproximadamente de 3 casos por 1.000 usuárias. É o que mostra um estudo realizado no Ambulatório de Reprodução Humana da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, parcialmente financiado pela Fapesp e publicado na revista Contraception.
DIU e SIU, dispositivo (ou sistema) intrauterino, são pequenos aparelhos de plástico em forma de T, que só podem ser inseridos por profissionais com todas as técnicas de antissepsia. O procedimento leva em média 15 minutos e pode causar desconforto ou dor de intensidade variável dependendo da pessoa.
O DIU tem uma haste envolta por cobre que libera íons do metal no endométrio (membrana mucosa que reveste a camada interna do útero). Essas partículas dificultam a mobilidade do espermatozoide, impedindo que ele chegue ao óvulo e inviabilizando, assim, o processo de fertilização.
O sistema intrauterino (SIU) é um pouco menor e tem também a forma de um T. Porém, diferentemente do DIU, impede a gravidez através da liberação de um hormônio sintético chamado levonorgestrel.
Não protegem contra as DSTs, assim como o adesivo e a pílula.
O DIU e o SIU possuem alguns efeitos colaterais, como mudança do fluxo menstrual e possível aumento das cólicas menstruais no primeiro trimestre, que podem ser controlados com o uso de medicamentos. Para escolher o melhor método contraceptivo de longa duração, consulte o seu médico.
O dispositivo intrauterino (DIU) e o sistema intrauterino (SIU) protegem a mulher da gravidez indesejada por períodos longos. Os dois são pequenos objetos de plástico flexível que são inseridos na cavidade uterina através da vagina e impedem o espermatozoide de chegar ao óvulo. A diferença entre eles é o mecanismo pelo qual se impede a fecundação.
O DIU possui revestimento a base de fios de cobre, que destrói os espermatozoides dentro do útero, impedindo assim a fecundação. Já o SIU conta com um reservatório de hormônio em torno da haste, liberando um tipo de progesterona sintética chamada levonorgestrel. A substância torna o muco produzido no colo do útero mais espesso, o que impede a chegada do espermatozoide ao óvulo nas trompas. Além disso, esse hormônio deixa o endométrio mais fino, dificultando a implantação embrionária na parede do útero.
O DIU tem uma haste de cobre e libera íons do metal ao longo de dez anos. O SIU tem a haste revestida por um reservatório de progesterona, que é liberada ao longo de cinco anos. Segundo Dr. Massaguer: O DIU pode aumentar o sangramento e a cólica, mas não contém hormônio; já o SIU, pode cortar ou diminuir a menstruação e ajudar no tratamento de cólicas e até mesmo da endometriose e, como todos os métodos que contém progesterona, pode provocar sangramento irregular nos três primeiros meses de uso.
(Fonte: Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 SP)
Convivendo
O DIU e o SIU são métodos contraceptivos pouco utilizados, e muitas mulheres possuem dúvidas quanto a seu modo de funcionamento. Há, no entanto, muitos mitos e dúvidas em relação ao DIU e ao SIU. Veja a seguir o que é mito e o que é verdade de acordo com o ginecologista Dr. Antônio Carlos Rodrigues da Cunha, doutor em ciências da saúde pela Universidade de Brasília (UnB).
O risco de engravidar com DIU ou SIU é menor do que com outros métodos anticoncepcionais VERDADE.
O percentual de falha do DIU/SIU é menor que o da pílula anticoncepcional e da laqueadura, sendo equivalente a um caso em cada mil mulheres que fazem uso do método, ou 0,1%.
Com dispositivo ou sistema intrauterino, o fluxo menstrual se altera VERDADE.
As mulheres que usam o DIU ficam com o fluxo mais intenso. Já com o SIU, o volume de sangue costuma diminuir e algumas pessoas deixam de menstruar.
O DIU e o SIU podem provocar abortos MITO.
Isso é um boato. O DIU e o SIU têm os seguintes mecanismos para evitar a gravidez: alterar o muco cervical e a motilidade dos espermatozoides, além de tornar o endométrio hostil à implantação do óvulo. Isso impede a fertilização, não o desenvolvimento do feto, esclarece o ginecologista.
O DIU e o SIU diminuem a fertilidade depois de retirado MITO.
Uma das grandes vantagens do DIU e do SIU é que o retorno à fertilidade é rápido. Você retira e, logo depois da próxima menstruação, já está fértil novamente, afirma Cunha.
Mulheres que nunca tiveram filhos podem utilizar DIU e SIU VERDADE.
Cunha lembra, no entanto, que a candidata ideal para usar esses dispositivos é a mulher que já tem filhos, por estes serem métodos contraceptivos de longo prazo, de cinco a 10 anos.
A mulher pode usar o DIU e o SIU enquanto estiver amamentando VERDADE.
Tanto o DIU quanto o SIU têm ação local, não há absorção do princípio ativo pelo leite materno e, portanto, não há risco de contaminação da criança.
O DIU e o SIU podem ser usados por mulheres que têm contraindicação ao uso do estrogênio, como fumantes ou pacientes com histórico de trombose ou diabetes VERDADE.
Para a mulher que tem contraindicação ao estrogênio por ser diabética ou fumante, o DIU ou o SIU podem ser os substitutos ideais. Caso a mulher apresente cólica ou muito sangramento, a melhor opção é o SIU.
Virgens podem utilizar o DIU MITO.
Para quem é virgem e vai começar a vida sexual recomenda-se pílula ou injeção anticoncepcional, afirma Cunha. Mulheres que ainda não tiveram relações sexuais não são submetidas a certos procedimentos que podem ser considerados invasivos em demasia. É por isso que certos exames, como o Papanicolau, não são realizados até que ela inicie a vida sexual.
Com o DIU e o SIU, a mulher corre um risco maior de apresentar gravidez ectópica (fora do útero) MITO.
Na verdade, o DIU e o SIU diminuem o risco de gravidez ectópica em comparação com as mulheres que não usam nenhum tipo de método contraceptivo. Em relação à mulher que toma pílula, por exemplo, não existe diferença significativa. Um fator determinante, neste caso, são ocorrências anteriores. Se a mulher já teve uma gestação ectópica, há uma chance de 25 % que ocorra novamente, alerta Cunha. A gravidez ectópica acontece quando o embrião se desenvolve fora do útero. O mais comum é que isso se dê em uma das tubas uterinas, mas também pode ocorrer no ovário, mais raramente. O que desencadeia esse fenômeno é uma infecção, geralmente crônica, em uma das trompas. Na maioria das vezes, a trompa é retirada e o problema, resolvido. Mas quando ela é mantida há uma chance maior de que o embrião volte a se fixar na tuba uterina doente, por esta ter sua motilidade prejudicada.
O fio que serve para remover o DIU e o SIU pode atrapalhar durante as relações sexuais MITO.
O cordão fica rente ao colo do útero. Ele é bem fino e não produz incômodo durante o sexo. O objetivo dele é orientar se o DIU ou o SIU estão bem posicionados e facilitar a retirada do dispositivo. No exame clínico só é possível observar o fio no colo do útero, não o objeto em si, que está no interior da cavidade uterina.
O DIU e o SIU podem influenciar o resultado de exames de imagem, como radiografias ou tomografias MITO.
A ação do sistema é local, ele não influencia em outros tratamentos ou exames porque está isolado pela pele.
Fonte : Gineco Bayer www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/diu-e-siu/)
O sintoma mais conhecido da gravidez é o atraso menstrual, mas outros podem ser percebidos precocemente depois da concepção. Eles diferem de mulher para mulher e de gravidez para gravidez em uma mesma mulher. Algumas sentem-os já na primeira semana após a concepção, outras somente semanas depois ou nem os percebem.
Caso você tenha vida sexual ativa e apresente alguns dos sintomas abaixo, pode ser interessante fazer um teste de gravidez. Mas não se esqueça de que mesmo apresentando muitos desses sintomas você pode não estar grávida.
Consulte sempre um médico para orientá-la melhor.
Sangramento de implantação:
Este pode ser o sinal mais precoce de gravidez. De 6 a 12 dias após a concepção o embrião se implanta na parede uterina, o que pode provocar um pequeno sangramento conhecido como sangramento de implantação. Ele normalmente ocorre um pouco mais cedo do que o dia em que ocorreria a menstruação, é mais escasso e claro do que uma menstruação normal e tem curta duração.
Algumas mulheres podem sentir cólicas como se fossem menstruar.
Outras possibilidades: menstruação, alterações no ciclo menstrual, mudança de pílula anticoncepcional, infecção ou pequena erosão da mucosa da vagina causada por relação sexual.
Edema/Inchaço e maior sensibilidade nas mamas:
Começa geralmente na primeira ou segunda semanas depois da concepção. As mulheres percebem mudanças em suas mamas, como maior sensibilidade ou dor à palpação, sensação de peso ou mamas latejantes.
Para muitas mulheres a sensibilidade e dor nos seios é o primeiro sinal de gravidez. O aumento do tamanho dos seios devido à ação de hormônios é um sinal positivo de que está havendo uma preparação para a amamentação. Poderá ser notado o escurecimento dos mamilos e o aumento do seu diâmetro.
Outras possibilidades: desequilíbrios hormonais, uso de pílulas anticoncepcionais, sintoma de tensão pré-menstrual (TPM).
Fadiga/cansaço:
Sentir-se mais cansada ou sonolenta pode ser um sintoma presente já na primeira semana da concepção, devido ao aumento nos níveis de progesterona durante a gestação.
Outras possibilidades: estresse, exaustão, depressão, resfriado ou gripe, sobrecarga física ou mental.
Atraso menstrual:
O atraso menstrual é o sintoma mais comum da gravidez, ele geralmente é o que leva uma mulher a fazer um teste de gravidez. Entretanto muitas mulheres podem sangrar enquanto grávidas, mas tipicamente o sangramento tem menor volume e menor duração do que a menstruação habitual e deve ser sempre relatado ao obstetra que a acompanha.
Outras possibilidades: perda ou ganho excessivo de peso, fadiga, alterações hormonais, tensão, estresse, interrupção no uso de pílulas anticoncepcionais ou amamentação.
Náuseas e enjôos matinais:
Este sintoma geralmente aparece após 2 a 8 semanas da concepção. Algumas mulheres não apresentam náuseas ou enjôos matinais durante a gravidez, enquanto outras não deixam de sentir mesmo após os primeiros três meses de gestação. Eles podem estar presentes durante toda a gravidez, sendo mais comuns no primeiro trimestre. São mais frequentes pela manhã, mas podem ocorrer a qualquer hora do dia.
Cerca de 60-80% das mulheres têm estes sintomas, umas de forma mais intensa que outras. As mulheres que passam por esta experiência têm menos chance de ter um aborto natural.
O olfato mais apurado e alguns odores como frituras, perfumes, fumaça de cigarro podem causar enjôos repentinos.
Outras possibilidades: alergias alimentares, estresse, doenças do trato gastrointestinal.
Dores nas costas/dor lombar:
Dores lombares podem ocorrer precocemente na gravidez, entretanto são mais comuns no terceiro trimestre. Algumas mulheres apresentam dor lombar durante toda a gravidez.
Outras possibilidades: sintoma de TPM, estresse, problemas na coluna, desgaste físico ou mental.
Dor de cabeça/cefaléia:
As alterações hormonais da gravidez e o aumento da circulação sanguínea podem predispor a dores de cabeça durante a gestação.
Outras possibilidades: desidratação, excesso de cafeína, sintoma de TPM, problemas de visão e outras doenças podem levar às dores de cabeça.
Aumento da frequência urinária:
Por volta de 6 a 8 semanas depois da concepção a gestante pode sentir vontade de urinar com mais frequência que o habitual devido ao crescimento do útero além da cavidade pélvica.
Outras possibilidades: diabetes, infecção urinária, excesso de alimentos diuréticos como as frutas cítricas e uso de medicamentos diuréticos19.
Aumento da circunferência abdominal:
Até seis semanas o útero ainda está na cavidade pélvica. Após este período, os órgãos do abdome vão subindo conforme o útero vai crescendo. A partir daí, a barriga fica mais protuberante e pode ser observada. Em uma segunda gestação, pode haver um crescimento mais precoce da barriga, pelo relaxamento muscular.
Outras possibilidades: infecção do trato urinário, diabetes, aumento da ingestão de líquidos, uso de diuréticos.
Aversão ou desejos por certos alimentos:
Gestantes podem ter aversão por alguns alimentos e outras podem apresentar desejo de comer certos tipos de alimentos, principalmente no primeiro trimestre da gestação, quando as alterações hormonais são mais acentuadas.
Outras possibilidades: dietas não balanceadas, falta de algum nutriente no organismo, estresse, depressão, TPM, ansiedade.
Variações do humor:
As alterações hormonais podem deixar as grávidas sensíveis e chorosas, principalmente no início da gravidez. Além das características físicas, podemos pensar também que essas alterações de humor são um esforço da gestante para se adaptar a uma nova realidade de vida que acarreta novas funções, responsabilidades e aprendizagens.
Outras possibilidades: estresse, sintoma de TPM, problemas psicológicos.
Tonturas e desmaios:
As veias ficam dilatadas na gravidez e a pressão sanguínea pode cair, causando tonturas. Às vezes, no início da gravidez, os níveis de açúcar no sangue podem diminuir e levar a desmaios. Este é um sintoma raro.
Caso você apresente alguns dos sintomas acima, o próximo passo é realizar um exame de gravidez. Um teste rápido de urina ou um exame de sangue conhecido como beta-HCG pode confirmar ou não a presença de uma gestação.
Quanto mais cedo sua gravidez for confirmada, mais cedo você poderá fazer o pré-natal.
Fontes:
National Institutes of Health
American Pregnancy
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Ingestão de álcool antes e durante a gravidez e o risco de resultados adversos no nascimento: a evidência de uma coorte britânica publicada pelo Journal of Epidemiology & Community Health
As evidências atuais geram conflitos sobre a relação entre o baixo consumo de álcool materno durante a gestação e os resultados do parto. A avaliação de uma coorte britânica, publicada pelo Journal of Epidemiology & Community Health, teve como objetivo investigar a associação entre a ingestão de álcool antes e durante a gravidez, com o peso de nascimento, a idade gestacional em que o parto ocorreu e examinar o efeito do tempo de exposição ao álcool.
Um estudo de coorte, prospectivo, foi realizado em Leeds, no Reino Unido, com 1.303 gestantes, com idades entre 18 e 45 anos. Questionários avaliaram o consumo de álcool antes da gravidez e durante os três trimestres separadamente. As categorias de consumo de álcool foram divididas em menor ou igual a duas unidades por semana e mais de duas unidades por semana, com uma categoria que não ingeriu álcool durante a gestação como referente. Estas informações foram relacionadas com o peso de nascimento e o nascimento prematuro (idade gestacional), sendo realizados ajustes para fatores de confusão, incluindo cotinina salivar como biomarcador de tabagismo.
Quase dois terços das mulheres antes da gravidez e mais da metade no primeiro trimestre relataram ingestão de álcool acima do recomendado pelo Departamento de Saúde do Reino Unido, que é de menos de duas unidades por semana. As associações com os resultados do parto foram mais fortes para a ingestão de mais de duas unidades por semana antes da gravidez, no primeiro e no segundo trimestres de gestação em comparação com as mulheres que não ingeriram álcool. Mesmo as mulheres que aderiram às orientações do Departamento de Saúde no primeiro trimestre tiveram um maior risco de ter bebês com baixo peso ao nascer, menor percentil de peso ao nascimento e partos pré-termos em comparação com as que não fizeram uso de bebidas alcoólicas, após os ajustes para os fatores de confusão (p<0,05).
Concluiu-se que o primeiro trimestre é o período mais sensível ao efeito do álcool sobre o feto em desenvolvimento. Mesmo as mulheres que aderiam às orientações de ingestão de menos de duas unidades de álcool por semana, neste período, ainda estavam em maior risco de efeitos adversos no nascimento. Os resultados sugerem que as mulheres devem ser aconselhadas a se abster de álcool quando planejam engravidar e durante a gravidez, principalmente nos dois primeiros trimestres.
Fonte: Journal of Epidemiology & Community Health, publicação online de 10 de março de 2014
NEWS.MED.BR,2014. Ingestão de álcool antes e durante a gravidez e o risco de resultados adversos no nascimento: a evidência de uma coorte britânica publicada pelo Journal of Epidemiology & Community Health. Disponível em: <www.news.med.br/p/medical-journal/529459/ingestao-de-alcool-antes-e-durante-a-gravidez-e-o-risco-de-resultados-adversos-no-nascimento-a-evidencia-de-uma-coorte-britanica-publicada-pelo-journal-of-epidemiology-amp-community-health.htm>
Se lhes fosse dada a opção, uma em cada três mulheres gostaria de eliminar definitivamente a menstruação de sua vida. O dado consta de uma pesquisa inédita do laboratório Bayer Schering Pharma, com 3 400 adolescentes e adultas, entre 16 e 49 anos, de cinco países entre eles, o Brasil. A opção por não menstruar, via pílula anticoncepcional, já é corriqueiramente recomendada por médicos. Nos últimos anos, porém, o uso contínuo do medicamento, antes mais comum em mulheres acima de 30 anos, tem atraído as mais jovens. Para elas, não menstruar significa passar a temporada de praia sem contratempos ou poder usar aquela minissaia branca totalmente despreocupada. Mas o mais relevante é que, assim como para as mais velhas, representa o fim das cólicas e dos indefectíveis sintomas da TPM inchaço, mau humor, dor de cabeça, choro fácil, irritação e aumento de apetite. "As adolescentes atuais formam uma geração que começou a menstruar muito mais cedo e sofre com os sintomas da tensão pré-menstrual desde os 10, 12 anos de idade", diz o psiquiatra Joel Rennó Júnior, diretor do Programa de Saúde Mental da Mulher do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Natural, portanto, que elas queiram se livrar do pesadelo mensal. Apesar de ainda influenciadas por certos mitos do passado, como o que atribui à menstruação um atestado de saúde e fertilidade, essas jovens tendem a aceitar melhor a sua ausência do que as mulheres que têm hoje mais de 40 anos. Amparadas pela medicina, que tende a não ver mal nenhum na supressão da ovulação e da menstruação, o caminho está ainda mais livre para elas. A Bayer estuda, inclusive, a criação de uma agenda eletrônica, no formato de um iPod, na qual elas poderão programar o tempo que gostariam de ficar sem menstruar.
Quanto ao receio de ter a fertilidade comprometida lá na frente, diz Afonso Nazário, chefe do departamento de ginecologia da Universidade Federal de São Paulo: "Não há nenhuma evidência científica de que a supressão da menstruação reduza a taxa de fecundidade da mulher". Ao contrário: certos estudos, embora de curto prazo, mostram que a taxa de retorno à fertilidade, uma vez suspenso o uso contínuo, é comparável à do regime convencional. Mas é bom que se diga: nenhum dos medicamentos utilizados para cessar a menstruação é 100% eficaz. Perdas sanguíneas irregulares e imprevisíveis, a cada dois ou três meses, são comuns em cerca de 35% dos casos.
Até a década de 90, os médicos só recomendavam a suspensão do ciclo menstrual para mulheres com problemas específicos, como anemia ou endometriose, doença em que parte do sangue que deveria ser expelido fica acumulada na cavidade abdominal. Embora não existam pesquisas sobre o uso contínuo da pílula por muitos anos, por se tratar de uma prática relativamente recente, a maior parte dos especialistas acredita que os contraceptivos de última geração, principalmente, não trazem risco algum à saúde. Inclusive porque têm um quinto da quantidade de hormônios presentes nas primeiras pílulas. Seja para a indicação tradicional ou para interromper a menstruação, o fato é que a pílula, cuja primeira versão foi lançada em 1960, é uma cinquentona para lá de sacudida: já está provado que seu uso diminui a incidência de cânceres de ovários, endométrio e também de doenças que provocam infertilidade.
Quando chegou às farmácias, o contraceptivo inventado pelo endocrinologista americano Gregory Pincus era o primeiro remédio a ser tomado regularmente por pessoas saudáveis. Mas comercializar um medicamento que poderia impedir para sempre a ovulação seria um rompimento ainda maior de barreiras culturais e religiosas. A solução foi incluir um intervalo de uma semana na cartela, para imitar o ciclo menstrual feminino de 28 dias. "A pausa para menstruar foi uma forma que a indústria farmacêutica encontrou para introduzir o produto no mercado com menos traumas", diz a antropóloga Daniela Tonelli Manica. Ou seja, a prescrição da interrupção regular da pílula não tem nem nunca teve a função de eliminar impurezas por meio da menstruação ou de aliviar o organismo dos hormônios sintéticos. Em condições normais, a glândula hipófise comanda a liberação de dois hormônios, o folículo-estimulante (FSH) e o luteinizante (LH). Eles induzem a secreção de estrogênio e progesterona pelos ovários, responsáveis por preparar o corpo para a reprodução. Apesar da dose baixíssima, a combinação dos dois hormônios sintéticos leva a hipófise a entender que já há estrogênio e progesterona suficientes em circulação. Enganada, ela interrompe o processo de ovulação que, entre as mais jovens, é motivo de aversão, mas, depois da menopausa, é causa de nostalgia. Vá entender as mulheres...
(Fonte : Revista Veja - Edição 2164)
Endereço de atendimento
Clínica Materno Infantil S/S Ltda
CEP: 11055-210
- Ana Costa Saúde
- BRADESCO
Formação acadêmica
2015 - 2015 | Aperfeiçoamento em Ultrassonografia Ginecológica E Obstétrica pelo(a) Cetrus, São Paulo, Sp (Brasil). |
1992 - 2014 | Especialização em Ginecologia E Obstetrícia pelo(a) SOGESP - FEBRASGO / SBRASH (Brasil). |
1999 - 2001 | Especialização em Terapia Sexual - Sexologia pelo(a) Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Brasil). |
1994 - 1995 | Especialização em Reprodução Humana pelo(a) Clínica Profert, São Paulo - Dr. Dirceu Henrique Mendes (Brasil). |
1994 - 1995 | Especialização em Residência Médica em Reprodução Humana pelo(a) Hospital Guilherme Álvaro - Santos, Sp (Brasil). |
1992 - 1994 | Especialização em Residência Médica em Ginecologia E Obstetrícia pelo(a) Hospital Guilherme Álvaro - Santos, Sp (Brasil). |
01/11/1991 | Graduação em Medicina pelo(a) Ciências Médicas de Santos. |
Instituições com as quais possui vínculos
- Estadual no(a) Hospital Guilherme Álvaro, Sus, Santos, Sp de 05/01/1992 até 10/12/2017.
- Sócio Proprietário - Médico Ginecologista no(a) Clínica Materno Infantil S/S Ltda. de 01/01/1998 até hoje.
Doenças tratadas
- Adenomioma
- Anormalidades Urogenitais
- Endometriose
- Fogachos
- Incontinência Urinária
- Menopausa Precoce
- Metrorragia
- Mioma
- Prolapso Uterino
Procedimentos
- Dispositivos Anticoncepcionais
- Dispositivos Anticoncepcionais Femininos
- Dispositivos Intra-Uterinos
- Dispositivos Intra-Uterinos de Cobre
- Dispositivos Intra-Uterinos Medicados
Prêmios e títulos
- Ultrassonografia transvaginal
CETRUS (Brasil) 2015. - Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia
CETRUS (Brasil) 2015. - Especialização em Terapia Sexual, Sexologia
Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Brasil) 2001. - Título de Especialista em Endoscopia ginecológica
FEBRASGO (Brasil) 1998. - Residência Médica em Reprodução Humana
HGA e Clínica Profert (Brasil) 1994. - Título de Especialista em ginecologia e obstetrícia pela FEBRASGO
FEBRASGO (Brasil) 1994. - Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia
HGA, SUS, Santos, SP (Brasil) 1992. - Formação em Medicina
Faculdade de Ciências Médicas de Santos (Brasil) 1991.
Idiomas
Inglês compreende razoavelmente, fala razoavelmente, lê bem, escreve razoavelmente.
drmarcellolopes.site.med.br
- Clínica Materno Infantil S/S Ltda.
- Endereço único de atendimento a partir de 2013
- Menstruação e Mitos
- Tensão Pré Menstrual
- Gravidez - Sintomas precoces
- Anticoncepcional oral contínuo
- Algumas dúvidas das gestantes
- Orientações sobre uso de drogas (medicações) na gravidez
- Edema durante a gravidez. Conheça e saiba como prevenir.
- Drogas (Medicações) que atravessam a membrana placentária
- Falta de Desejo Sexual
- "Frigidez" - Novas informações importantes
- EXAMES E CONSULTAS SOLICITADOS POR MÉDICOS NÃO CREDENCIADOS AO SEU PLANO DE SAÚDE
- Medicações e doenças que diminuem o desejo sexual
- Teste seu coração !
- Receitas saudáveis, para o bem do seu coração.
- Paciente, ouça essa reportagem ! Importante !
- Blog do Marcello Lopes
- Como marcar sua consulta
- A consulta
- Casais da Baixada Santista que façam opção pelo parto em São Paulo
- Higiêne Feminina
- Infecções vaginais mais frequentes
Dr. Marcello Lopes da Silva





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