Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono - Perguntas respondidas
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A insônia pode ter muitas causas: várias doenças clínicas, problemas de nariz e garganta, problemas neurológicos e transtornos psiquiátricos podem levar a dificuldades para dormir. Por outro lado, o uso de medicamentos para dormir pode prejudicar a memória, causar quedas e lesões e, depois de algum tempo de uso, frequentemente o organismo se habitua à medicação e ela deixa de fazer o efeito desejado. Em alguns casos, as medicações para dormir podem até piorar a insônia.
 
Comportamentos estranhos em pessoas idosas podem ter várias origens, também, desde quadros meramente psicológicos até transtornos ansiosos, depressivos, demenciação (problemas na linha da doença de Alzheimer) ou serem consequência de vários tipos de doenças clínicas e neurológicas.
 
O não conseguir chorar é uma questão de análise difícil, principalmente se não é a própria pessoa que relata o problema pois, pelo que você escreve, são vocês que concluem (por sinal, seria interessante saber por que vocês têm de concluir sozinhos - ela não está se comunicando direito?). Porém, muitas pessoas com depressão relatam que gostariam de chorar, mas não conseguem; quadros com comprometimento cognitivo grave (como, por exemplo, novamente, na doença de Alzheimer) também podem envolver dificuldades de expressar emoções). Algumas medicações psiquiátricas, incluindo antipsicóticos e, em alguns casos, antidepressivos, também podem levar a um embotamento emocional.
 
Realmente, sua tia precisa ser avaliada por um psiquiatra.
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Boa tarde! Apenas a informação de alteração comportamental pode significar varias situações. É necessário caracterizar o tempo de início, evolução, sintomas e sinais associados bem como uma série de outras particularidades relacionadas ao comportamento. É importante descartar doenças neurodegenerativas, infecciosas (infecção do sistema nervoso central) e metabólicas-nutricionais, para só depois atribuir esta condição a um problema de ordem primariamente mental-psicodinâmica. Desta forma, o mais correto seria avaliação inicial de um Neurologista Clínico e, caso descarte-se as desordens neurológicas orgânicas, poderá encaminhá-lo ao Geriatra e/ou Psiquiatra.
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A insônia é um problema que ocorre em cerca de 10 por cento das pessoas e compromete muito a saúde e a qualidade de vida. Há muitas causas possíveis para a insônia, que vão desde problemas respiratórios como distúrbios dos centros respiratórios do encéfalo e obstruções das vias aéreas (o sono se superficializa para que a pessoa respire melhor), passando por transtornos psiquiátricos, até hábitos de sono errados.
 
O tratamento da insônia vai depender de sua causa:
 
- no caso de problemas respiratórios, os tratamentos vão desde medidas paliativas como medicações para diminuir a obstrução das vias respiratórias, passando por cirurgias e aparelhos que mantêm uma pressão positiva do ar e, com isto, mantêm a oxigenação correta do sangue e evitam que o sono se superficialize;
 
- transtornos psiquiátricos como depressão, transtorno bipolar e transtornos de ansiedade, que são os que mais frequentemente interferem no sono, geralmente são tratados com medicações e psicoterapias;
 
- medicações devem ser usadas com cuidado, pelo menor tempo possível e sempre sob supervisão médica.
 
Em relação aos hábitos de sono, a pessoa deve ter um local silencioso, de temperatura agradável para dormir e sem iluminação excessiva. A cama deve ser suficientemente confortável.
 
As seguintes medidas, se seguidas corretamente, durante pelo menos algumas semanas, são úteis:
 
MEDIDAS DE HIGIENE DO SONO
 
1. Ir para a cama apenas quando estiver muito sonolento, sem conseguir manter-se acordado. Não basta estar cansado. Enquanto isto, ficar assistindo à TV, lendo um livro, folheando uma revista ou escutando música. Sempre atividades tranquilas, que relaxem. Filmes de suspense, músicas muito agitadas, atividades como lavar louças ou varrer a casa podem deixar a pessoa ainda mais acordada.
 
2. Se acordar no meio da noite e não adormecer em 15 a 20 minutos, fazer como em (1).
 
3. Exercícios físicos aeróbicos várias vezes por semana.
 
4. Tomar um lanche leve antes de ir dormir.
 
5. Não fumar, não beber café na parte da tarde.
 
6. Jamais tentar "forçar" o sono: quanto mais a pessoa tenta, mais acordada fica.
 
7. Para algumas pessoas, ajuda tomar um banho morno antes de dormir.
 
8. Acordar cedo, mesmo nos feriados e fins-de-semana.
 
9. Não dormir a mais, mesmo se tiver dormido mal, à noite.
 
10. Não tirar cochilos durante o dia.
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Seria preciso investigar depressão e ansiedade, são problemas comuns após um AVC. Além disso, tente fazer fisioterapia e alguma atividade física se for permitido pelo seu médico. Quanto à insônia, hoje em dia, há muitas opções de tratamento medicamentoso para resolver este problema. Leia um pouco sobre higiene do sono e tente fazer as atividades sugeridas.
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Em relação ao desânimo, distúrbio de sono e mal-estar, estes são sintomas de stress e depressão. Sou homeopata e não concordo que a solução esteja em usar Rivotril. Na minha opinião, o mais importante inicialmente será avaliar como está sua qualidade de vida e nível de stress, para reorganizar a vida, buscar alguma prática meditativa, buscar atividades prazerosas, enfim, buscar o equilíbrio e evitar situações estressantes e aborrecimentos. Quanto ao intestino, é importante avaliar se você está fazendo uma alimentação saudável, com fibras, ingestão de bastante água. Se sua alimentação estiver correta, procure um gastro e também um neurologista, para afastar outros problemas orgânicos do tubo digestivo ou problemas neurológicos relacionados ao AVC. É interessante também fazer reposição de magnésio (por exemplo: sal amargo - 1 colher de café em um pouco de água, 2 vezes/dia), para melhorar o intestino, a energia e a disposição geral. Reposição também de vitamina D3: 2000 UI - 1 cápsula de 12/12 horas, para melhorar a depressão e disposição geral.
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A retirada brusca de medicações de controle não deve ser feita pois existe o risco de efeito rebote, piorando a sensação de mal-estar pois o organismo pelo hábito passa a necessitar daquela medicação para ter um equilíbrio.
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Você deveria procurar um psiquiatra para avaliar seu uso da maconha.
Ele deverá, também, avaliar seu padrão de sono e se ele é isolado ou se está relacionado a algum quadro depressivo, ansioso ou outro transtorno psiquiátrico que precise ser tratado.
Eventualmente, ele poderá encaminhá-lo para uma avaliação específica do sono, junto com polissonografia (um exame que registra as ondas cerebrais durante o sono, juntamente com eletrocardiograma, oxigenação do sangue, tensão e movimentos musculares, respiração). Mas, nem sempre este exame é necessário.