Neurocirurgia - Perguntas respondidas
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Só com essas informações não há como dizer se está ou não em morte cerebral. Porém, o paciente mesmo sedado e intubado é diariamente avaliado sobre a atividade cerebral. Se não há qualquer informação da equipe que o avalia diariamente sobre morte encefálica, não há porque se preocupar com isso. Mas não se esqueça que os pacientes em CTI tem seu estado clínico reavaliado permanentemente e é sempre grave, senão não estaria nessa unidade intensiva, não é? Isso pode mudar a qualquer momento. Não só para melhora, como também para o pior. Deus abençoe vocês e seu tio.
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Para se fechar um diagnóstico de morte cerebral é necessário uma série de exames bem especificos, sendo realizados esses exames 2 vezes e com dois médicos diferentes. Geralmente, assim que o diagnostico de morte cerebral é feito, os médicos da unidade intensiva chamam o responsável por aquele paciente para informar sobre esse diagnóstico.
Que Deus te abençoe e a sua família.
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Boa noite.
O diagnóstico baseia-se em histórico (tremores geralmente de alta amplitude e baixa frequência, movimentos lentos e rigidez, distúrbios de marcha, etc.), exame físico e exames complementares. O diagnóstico é clínico, portanto o papel dos exames de sangue e de imagens é principalmente para afastar outras causas. Eventualmente solicita-se uma ENMG para melhor caracterização do tremor.
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A indicação cirúrgica leva em consideração vários fatores, como idade, co-morbidades, tabagismo, morfologia do aneurisma, história pessoal e familiar de sangramentos. A decisão cirúrgica idealmente deve ser tomada em consulta, de preferência com avaliação de neurocirurgião e neurorradiologista intervencionista. Os anseios e vontades do paciente também são levados em consideração. Eu utilizo uma ferramenta UIAT para ajudar na decisão, em conjunto com a opinião da equipe de endovascular. Após totalmente orientado sobre riscos e benefícios do tratamento, a resposta final será do paciente e familiares.