Psiquiatria - Perguntas respondidas
-
Os sintomas variam de uma pessoa para outra, mas habitualmente incluem dores no peito, palpitações, desorientações, dores de cabeça, tonteiras, mal-estar gástrico, dificuldades de respirar, tremores, soluços, perdas da realidade e medos de estar ficando louco ou morrendo. Os ataques de pânico ocorrem de forma imprevisível e duram de 5 a 10 minutos. Os sintomas mais dramáticos dos ataques duram de alguns segundos a alguns minutos, mas levam cerca de uma hora para desaparecem de todo. Em geral ocorrem sem qualquer aviso prévio, quando a pessoa encontra-se realizando uma atividade rotineira simples ou mesmo dormindo. Repentinamente, a pessoa começa a experimentar os sintomas, que frequentemente começam por um sentimento de irrealidade e temor de perda de controle mental ou de estar morrendo. O ataque inicial pode sobrevir no curso de uma sobrecarga de estresse físico ou mental como, por exemplo, excesso de trabalho, perda de alguém amado, cirurgia, enfermidade, acidente grave, parto ou em certas situações que promovem apreensão como atravessar um túnel muito longo ou andar de avião, por exemplo. Em casos mais gerais as pessoas passam a sentir medo de sair à rua ou a espaços abertos, desacompanhadas ou mesmo junto a outras pessoas.
Equipe médica Centralx -
O transtorno do pânico é caracterizado pela presença de ataques de pânico recorrentes que consistem em uma sensação de medo ou mal-estar intenso acompanhada de sintomas físicos e cognitivos e que se iniciam de forma brusca, alcançando intensidade máxima em até 10 minutos. Estes ataques acarretam preocupações persistentes ou modificações importantes de comportamento em relação à possibilidade de ocorrência de novos ataques de ansiedade.
Em suma, uma sensação brusca de morte iminente, ou de ataque cardíaco. Na sequência destes eventos a pessoa passa a ficar constantemente preocupada com a possibilidade de vir a ter outros ataques e passa a evitar lugares ou circunstâncias que relaciona a esta possibilidade. É comum os indivíduos acharem que estão com algum problema cardíaco e irem à procura de um cardiologista. O tratamento é simples e deve ser iniciado o mais brevemente possível, de modo a evitar complicações como depressão, abuso de álcool ou tranquilizantes.