Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Não entendi o que quer dizer com "disse que está cansada dela". De quem? De quê? Mas, em relação aos outros problemas que cita, convém ela consultar um psiquiatra, pois todos eles podem, em princípio, ser solucionados, com ajuda de um(a) boa profissional.
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A esperança, mesmo sendo uma crença, é importante. Você descreve uma pessoa com problemas psicológicos de alguma gravidade e que merecem a atenção de um psiquiatra. São problemas que podem ser solucionados. Conversar com ela sobre estes problemas, ajudá-la a resolver problemas relacionados à procura e ida ao profissional e apoiar o tratamento.
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Aprender a ter ansiedade na medida certa é uma tarefa para vida toda. Um profissional, psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a delimitar o problema e sua solução.
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Leve-o a um(a) psiquiatra para que seja feito diagnóstico e seja prescrito o tratamento adequado, caso necessário.
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Raiva dos pais não é sintoma de transtorno afetivo bipolar (TAB). Pode ocorrer, tanto na depressão quanto na mania, mas pode se tratar, também, de uma dificuldade no relacionamento. Não há como saber, sem conhecer pessoalmente o caso do seu amigo. Quanto a estabilizar-se com o tratamento, é algo que pode ser mais demorado, dependendo de cada caso. Frequentemente, há necessidade de ajuste de doses, acréscimo de novas medicações ou mesmo troca de medicações. Se está preocupado com seu amigo e quer ajudar, converse com ele e/ou com o psiquiatra dele.
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Nesse transtorno mental, é importante o adequado uso do medicamento e o seguimento. Muitas vezes, as pessoas não melhoram porque não fazem uso continuado ou nas doses prescritas. Isso ocorre em mais de 50% dos pacientes. Isso é uma primeira desconfiança. Em medicina, quando existem muitos tratamentos, é porque nenhum resolve todos os casos. Por isso, quando um paciente faz uso adequado, a falta de resposta deve ser avaliada pelo mesmo profissional que introduziu o tratamento. Este profissional avaliará fatores de resistência, reavaliará o diagnóstico inicial e modificará o tratamento.
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Se o tratamento foi iniciado há pouco tempo, talvez ainda não tenha tido efeito. Se este tratamento foi estabelecido há mais do que poucos meses, talvez não seja o melhor, para o caso dela. Deve falar com o(a) psiquiatra dela ou consultar outro(a) especialista.
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Sem dúvida, ela precisa ser reavaliada quanto aos medicamentos, ao diagnóstico psiquiátrico, fatores de resistência e necessidade de outras terapias. Oriento a procurar os profissionais com quem ela se trata. Eles tem o histórico médico, antecedentes de comorbidades e podem observar se a resposta é a esperada.
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O tratamento dele deve ser feito com psiquiatra e, possivelmente, também com psicólogo. Quanto à médica dele ser competente para o caso dele, não há como saber, se é esta sua dúvida, sem conhecer pessoalmente o caso dele e os detalhes do tratamento. Nesses casos, também frequentemente há necessidade de orientar pais e familiares.
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É muito angustiante a situação. Não tem como avaliar a profissional e seria injusto fazê-lo num fórum assim. Quando percebi dúvidas, que não eram dirimidas, num paciente meu, abri a possibilidade de procurar segunda opinião. Isso faz parte do atendimento médico. Nenhum profissional é infalível em relação às suas escolhas de tratamento ou a exatidão diagnóstica.