Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Não entendi o que quer dizer com "disse que está cansada dela". De quem? De quê? Mas, em relação aos outros problemas que cita, convém ela consultar um psiquiatra, pois todos eles podem, em princípio, ser solucionados, com ajuda de um(a) boa profissional.
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A esperança, mesmo sendo uma crença, é importante. Você descreve uma pessoa com problemas psicológicos de alguma gravidade e que merecem a atenção de um psiquiatra. São problemas que podem ser solucionados. Conversar com ela sobre estes problemas, ajudá-la a resolver problemas relacionados à procura e ida ao profissional e apoiar o tratamento.
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Porque a depressão leva a muito sofrimento, através de diferentes sintomas. Tem de persistir no tratamento. É a única saída.
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Na fase depressiva, o paciente bipolar tem mesmo pensamentos negativos e catastróficos. Tente falar com seu médico psiquiatra para ajuste da medicação psicotrópica. Tente se cuidar mais e mais para sair da fase depressiva ou mista. Procure também ajuda psicológica e procure fazer exercícios físicos diariamente.
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Há muitas causas possíveis para estes comportamentos, desde transtornos psiquiátricos a problemas psicológicos e mesmo reações normais a determinados contextos. Em princípio, é geralmente mais seguro iniciar a avaliação com psiquiatra, para excluir as causas mais graves.
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Você não formulou uma pergunta - está relatando uma situação. De modo que não está claro qual seria sua expectativa quanto ao que se poderia ajudar, por aqui. Caso sua dúvida seja o diagnóstico, não há como fazê-lo, sem conhecer mais detalhes. A olanzapina é uma medicação com muitas funções, sendo uma delas o tratamento de sintomas psicóticos (perda do vínculo com a realidade) e, se os pensamentos dela de que seu irmão iria atacar você tiverem esta característica, olanzapina é um dos tratamentos possíveis. Resta saber, nesta eventualidade, porque não estaria agindo. Pode ser que ela não esteja tomando corretamente (o que, infelizmente, ocorre em alguns pacientes, por vários motivos); se o uso for recente, pode ser que ainda não tenha tido tempo de agir; pode ser que a dose seja insuficiente ou que a olanzapina não seja a melhor medicação para o caso dela. As causas de ideias psicóticas são várias como, por exemplo, episódios depressivos psicóticos, episódios de mania psicótica, transtorno delirante, uso de algumas drogas, lesões cerebrais, algumas doenças, transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia. Assim, esquizofrenia é apenas uma das causas possíveis. Mas, o fato de que "nunca foi esquizofrênica" nada significa. Pois, como qualquer doença, a pessoa passa a apresentá-la em algum momento da vida, sem a ter tido antes.
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Sua filha deve ser acompanhada por um psiquiatra mensalmente e se ela estiver paranoica (com sintomas psicóticos) mesmo, como parece pela sua descrição, ela deve tomar sim a Olanzapina, uma medicação antipsicótica bastante eficaz. Um efeito colateral bem provável da Olanzapina é o ganho de peso ao longo do tratamento. Desejo melhoras para a sua filha.
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Em primeiro lugar, quero te dar um conselho...não é uma crítica, ok?
Não diga a palavra "surto", pois você está no Brasil, um país onde existe uma cultura muito falha nas questões psiquiátricas...o brasileiro costuma ligar a palavra "surto" com alguma loucura, e isto não é verdade. De qualquer forma, o paciente se sente mal ao ouvir esta palavra. Desculpe...não estou criticando...você não cometeu nenhum absurdo, ok?
Os quadros de irritabilidade podem acontecer em várias situações comuns, como a Ansiedade, por exemplo.
Sendo assim, a melhor providência é procurar o Psiquiatra para se estabelecer o diagnóstico preciso (isto dificilmente acontece na 1ª consulta).
Com o diagnóstico exato, o tratamento pode ter um grande sucesso.
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Não existe "o melhor" remédio para esquizofrenia: vai depender de cada caso. De modo geral, os antipsicóticos não clássicos são preferidos, por terem menos efeitos colaterais. Há vários deles, tais como risperidona, paliperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona, lurasidona, aripiprazol etc. Para casos resistentes a eles, uma opção é a clozapina que, por motivos não claramente estabelecidos, pode funcionar em casos nos quais outros não foram suficientemente eficientes. Mas, tem um perfil de efeitos colaterais potencialmente perigosos, de modo que nunca é a primeira opção. Além disto, psicoterapia não psicodinâmica e terapia ocupacional, assim como abordagem psicoeducacional são complementos importantes ao tratamento medicamentoso.
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O melhor remédio é aquele que o paciente toma!!
Infelizmente é comum entre os paciente com esquizofrenia o movimento de PARAR o tratamento. Às vezes, ele diz aos familiares que está tomando a medicação, mas na verdade está jogando fora.
Antes de julgar que um medicamento não está funcionando devemos nos certificar que o indivíduo está tomando a medicação na dose e horário recomendado!
Se você é um familiar, fique atenta a isso!
Boa sorte!