Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Não há como dar orientações, sem conhecer o paciente pessoalmente. Para agressividade em pacientes com sintomas autistas, por vezes algumas medicações podem ajudar (são poucas as aprovadas) e, principalmente, uma abordagem comportamental orientada por especialistas pode ser útil. Sempre existe algo por trás: frustrações, mudanças no ambiente ou no comportamento de outras pessoas e até mesmo doenças físicas podem desencadear estas mudanças comportamentais. Para os pais, muitas vezes parece vir do nada. Mas, analisado por pessoa com experiência no modelo comportamental, geralmente se descobre o que desencadeia e mantém estes comportamentos e, com base nisto, há possibilidade de se orientar condutas.
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Precisa ver o que está causando agitação nesta criança autista: mudança de escola ou de casa ou de rotina, cáries ou problemas nos dentes, alguma infecção urinária, Covid19, gripe ou inflamação no corpo, algum problema de falta de inserção em ambientes escolares e esportivos, convulsão ou algum problema clínico ou Endocrino, entre outros fatores.
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Entrem em contato com um psiquiatra, deem mais detalhes do caso e, se ele indicar, devem fazer uma avaliação, num caso destes, mesmo que involuntária. Neste caso, podem solicitar uma ambulância pública ou privada e levá-lo para uma avaliação. É no interesse dele. Porque, se estiver tendo um quadro psiquiátrico, ele pode piorar e a pessoa pode prejudicar-se. Outra opção é solicitar um psiquiatra para atendimento domiciliar.
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Procure um psiquiatra o quanto antes, para fazer seu diagnóstico e orientar você.
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Geralmente o médico que trata vícios como tabagismo e etilismo é o psiquiatra. Para o tratamento do tabagismo existem várias possibilidades: uso de Bupropiona, chiclete de nicotina, adesivo de nicotina, Champix, entre outras opções. Deve-se ter cuidado com o ganho de peso neste processo de parar de fumar.
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Existem, sim, profissionais com mais conhecimento e experiência na área de tabagismo. O melhor tratamento é feito com medicações como a bupropiona e a vareniclina (que, infelizmente, foi retirada do mercado por efeitos indesejáveis), reposição de nicotina (adesivos, comprimidos e gomas) e técnicas cognitivo-comportamentais especificas para transtorno de uso de nicotina. As técnicas dobram, em média, a eficácia do tratamento medicamentoso. Tratar-se, em média, é cerca de 6 a 7 vezes mais eficaz do que tentar parar sozinho(a). Ou seja, após um ano de parar, apenas cerca de 4% das pessoas não recaíram, enquanto com o tratamento completo, isto aumenta para 27,5%, segundo alguns estudos. O tratamento pode ser feito por psiquiatras com experiência na área ou médicos não-psiquiatras com experiência na área, junto com psiquiatras ou psicólogos para aplicação das técnicas de TCC. Se algum médico lhe propuser um tratamento exclusivamente medicamentoso ou a abordagem psicológica não for numa linha comportamental, é possível que se trate de profissionais que não conhecem os detalhes do assunto.
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Apesar de este tipo de vivências poder aparecer na esquizofrenia, outros transtornos psicóticos também poderiam levar a elas. Infelizmente, não há como saber do que se trata ou orientar você, sem ter mais detalhes e sem entrevistar você e/ou examinar a pessoa a que se refere. Consulte um psiquiatra pessoalmente.
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A forma de lidar é não desmentir a crença da pessoa. Se ela fez esse relato para você, é um sinal de que ela confia em ti.
Não desmentir ou tentar convencê-la de que suas crenças são irreais irá manter tal confiança. Aí, você usa desse crédito e a convence a fazer uma avaliação no psiquiatra.
Geralmente será necessário que você marque o atendimento e acompanhe esta pessoa até a consulta, pois ela não acredita ter um problema, logo, acredita que NÃO precisa de médico!
Boa sorte.