Tenho depressão e fibromialgia, parei de tomar todos os remédios para depressão e não aguento as dores da fibromialgia, terei de voltar a tomá-los? Não existe outra alternativa? Tomava Celina 60 e Dobarem Retard. Obrigada!
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Você deve continuar a tomar os remédios. Somente seu médico pode retirá-los. Procure um tratamento terapêutico para a depressão, ela pode ser uma das causas. Estou à disposição. A Fibromialgia é um sintoma e está ligada ao emocional. Devemos buscar a causa raiz e trabalhar nela. Um Profissional com especialidade em transtornos emocionais pode ajudar muito na cura.
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Olá! A decisão de parar ou reiniciar o uso de medicamentos, especialmente em condições como depressão e fibromialgia, deve sempre ser feita com acompanhamento médico. A interrupção abrupta de medicações pode piorar os sintomas de ambas as condições, como dores intensificadas pela fibromialgia e agravamento do estado emocional.
Há alternativas complementares que podem ser integradas ao tratamento, como fisioterapia, atividade física regular adaptada, práticas de relaxamento (yoga, meditação) e psicoterapia, que podem ajudar no manejo da dor e das emoções. Porém, em muitos casos, o uso de medicações específicas continua sendo uma parte essencial do tratamento para aliviar os sintomas mais intensos e proporcionar qualidade de vida.
Converse com o seu médico para avaliar como você está se sentindo agora e discutir ajustes no tratamento. Pode ser possível encontrar uma abordagem que combine diferentes estratégias e se adeque melhor às suas necessidades atuais. Cuidar de si com apoio profissional é um passo fundamental.
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Entendo seu sofrimento e sua busca por alternativas. Como psicanalista integrativo, minha resposta aborda tanto a dimensão psíquica quanto a física:
A interrupção abrupta de Celina e Dobarem pode causar efeitos rebote. Retome a medicação com urgência, mas busque ajustes com seu psiquiatra/reumatologista. Não é "falha" precisar de medicamentos - é cuidado.
Conexão corpo-mente:
Sua dor física e depressão alimentam-se mutuamente. Parar os remédios sem rede de apoio pode intensificar esse ciclo. Proponho:
Psicoterapia integrativa para trabalhar traumas e padrões emocionais que amplificam a dor.
Mindfulness para regulação neurobiológica (reduz sensibilidade à dor).
Alternativas complementares (não substitutivas):
Nutrição anti-inflamatória
Técnicas somáticas: Acupuntura e yoga terapêutico para modular o sistema nervoso.
Volte aos medicamentos para estabilizar a crise, mas construa uma rede integrada: médico + psicoterapia + estratégias não farmacológicas. Assim poderá, com segurança, reduzir doses futuramente.
Contate seu médico para retomar medicação.
Esta semana: Agende psicoterapia com foco em dor crônica.
Próximos 15 dias: Inicie 5 minutos diários de respiração diafragmática (regula o sistema nervoso).
Estou aqui se precisar de direcionamentos. Cuide-se com a mesma compaixão que dedicaria a alguém que ama.
Dr. Reginaldo Ventola , Psicanalista Integrativo!