Neurologia - Perguntas respondidas
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A duração do tratamento da epilepsia é extremamente variável, sendo algumas vezes durante toda a vida. A decisão de parar o tratamento é extremamente difícil para qualquer médico neurologista e depende de um exame clínico acurado, do tempo durante o qual o paciente está livre de crises (nunca menos de 2 anos), do tipo de epilepsia apresentado e de um a três eletroencefalogramas feitos em sequência. Alguns neurologistas preferem diminuir lentamente a quantidade da medicação quando tomam a decisão de parar o tratamento. NUNCA PARE O TRATAMENTO SEM CONSULTAR SEU MÉDICO NEUROLOGISTA.
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O tratamento para convulsão deve se estender por pelo menos 2 anos de completa remissão das crises convulsivas. O livro CURRENT DE NEUROLOGIA-BRUST corrobora essa afirmação de tempo de tratamento. Após esse período, o paciente deve realizar o desmame dos medicamentos que pode ser realizado em algumas semanas. Alguns pacientes portadores de lesões sequelares no cérebro muitas vezes não conseguem realizar o desmame e por isso em alguns casos necessitam do uso de anticonvulsivantes por um período superior a dois anos. Interessante lembrar que eletroencefalograma alterado durante o tratamento medicamentoso pode estar associado a uma chance maior de recidiva das crises após a realização do desmame. Caso o paciente retorne a ter crises convulsivas, após o desmame completo, deverá retornar a fazer uso da medicação e consultar novamente com o seu neurologista.
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Toda dor de cabeça (cefaléia, em termos médicos) deve ser avaliada em consulta para um detalhamento de sintomas que é fundamental para a classificação da dor segundo a International Headache Society.
De acordo com o diagnóstico obtido, o melhor esquema de tratamento será indicado ou mesmo exames complementares serão solicitados.
Uma possibilidade para sua dor seria um problema na coluna cervical e pode não ter nada a ver com o Ataque isquêmico.
Consulte um neurologista! ;-)
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Uma isquemia transitória não deve deixar sequelas e em geral dura em torno de 20 minutos. Quando o tempo de sintoma se prolonga, a chance de que tenha havido um pequeno AVC aumenta.
Seu sintoma atual pode estar relacionado a uma pequena cicatriz no cérebro desse evento "transitório" que teve. Consulte um neurologista e faça exames mais aprofundados, como uma ressonância magnética.
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Bom dia!
O profissional indicado para avaliar tremores é o Neurologista.
Existem várias causas de tremor, sendo o mais comum denominado tremor fisiológico exacerbado, um tipo de tremor benigno que habitualmente não causa dificuldades para as tarefas diárias ou constrangimento social. O universo de possíveis causas é amplo e varia desde causas psicogênicas a tremores causados por doenças degenerativas ou lesões cerebrais. Caso seu tremor persista e continue a incomodar, é importante a avaliação de um especialista.
Abraço!
Dr. Filipe Miranda Milagres Araujo
CRMMG 57253
RQE 42850
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Boa noite. Existem vários motivos pelo qual uma paciente idosa pode não conseguir ficar de pé, variando desde causas cardíacas (hipotensão postural - baixa da pressão arterial quando fica de pé) até causas neurológicas. A associação com tremor pode sinalizar causas neurológicas. O ideal seria realizar um exame clínico e neurológico detalhado e avaliar se seria necessário algum exame complementar.