Allan Wilson Ramos Cavalcante
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Pessoal, optometrista não está autorizado a fazer consulta. Primeiro procure um médico oftalmologista, que estudou 6 anos de medicina, 3 de oftalmologia e mais 1 a 3 anos de area específica do olho como retina, córnea... Não arrisque sua saúde. Outra, esse medidor de pressão que fizeram com você não é completamente confiável e depende muito do operador, da localizacao da medida, se o paciente comprimiu o olho ou não, entre outros. Procure um médico de verdade para fazer uma avaliação completa.
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A córnea, estrutura transparente e localizada na região anterior do olho, perde o formato quase esférico e se torna pontuda. O nome ceratocone já descreve a doença (do grego, kerato=córnea e konus=cone), ou seja, córnea em formato de cone. Ao ser diagnosticada a doença, traçamos 2 objetivos:
1-MELHORAR A VISÃO: tenho vários pacientes com ceratocone e boa visão com óculos. Quando os óculos não trazem boa visão, tenta-se as lentes de contato rígidas. Hoje em dia, temos uma gama enorme de lentes especiais, feitas para ceratocone, que trazem ótima visão e conforto na maioria dos casos (procure sobre lente de contato escleral para ceratocone, são fantásticas). Quando a lente de contato não é tolerada pelo paciente, indica-se o anel intracorneano (para após o anel, tentar melhorar a visão com óculos ou lentes gelatinosas). Em casos avançados, com perda da transparência da córnea, indica-se o transplante de córnea. A lente esclera tem tirado muita gente da fila de transplante e vem devolvendo boa visão e qualidade de vida para estes pacientes.
2-ESTACIONAR A DOENÇA: quando o paciente é diagnosticado, deve refazer os exames (topografia ou tomografia de córnea -pentacam ou galilei) a cada 6 meses e, se não está tendo avanço da doença, repete-se anualmente até os 35 anos de idade, aproximadamente, pois com esta idade a doença não costuma avançar mais.
Se houver progressão, indica-se o crosslinking de córnea, seguindo os critérios de segurança para o procedimento, estabilizando ou diminuindo a velocidade de progressão da doença.
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A córnea, estrutura transparente e localizada na região anterior do olho, perde o formato quase esférico e se torna pontuda. O nome ceratocone já descreve a doença (do grego, kerato=córnea e konus=cone), ou seja, córnea em formato de cone. Ao ser diagnosticada a doença, traçamos 2 objetivos:
1-MELHORAR A VISÃO: tenho vários pacientes com ceratocone e boa visão com óculos. Quando os óculos não trazem boa visão, tenta-se as lentes de contato rígidas. Hoje em dia, temos uma gama enorme de lentes especiais, feitas para ceratocone, que trazem ótima visão e conforto na maioria dos casos (procure sobre lente de contato escleral para ceratocone, são fantásticas). Quando a lente de contato não é tolerada pelo paciente, indica-se o anel intracorneano (para após o anel, tentar melhorar a visão com óculos ou lentes gelatinosas). Em casos avançados, com perda da transparência da córnea, indica-se o transplante de córnea. A lente esclera tem tirado muita gente da fila de transplante e vem devolvendo boa visão e qualidade de vida para estes pacientes.
2-ESTACIONAR A DOENÇA: quando o paciente é diagnosticado, deve refazer os exames (topografia ou tomografia de córnea -pentacam ou galilei) a cada 6 meses e, se não está tendo avanço da doença, repete-se anualmente até os 35 anos de idade, aproximadamente, pois com esta idade a doença não costuma avançar mais.
Se houver progressão, indica-se o crosslinking de córnea, seguindo os critérios de segurança para o procedimento, estabilizando ou diminuindo a velocidade de progressão da doença.
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11 graus de astigmatismo é indicativo de ectasia corneana (ceratocone, ceratoglobo ou degeneração marginal pelúcia) se não tiver nenhuma cicatrização ou lesão corneana que cause este grau. Deve ser avaliado por especialista em córnea e o exame, se preciso (provável), deve ser complementado com topografia ou tomografia ocular para fechar diagnóstico. Em caso de ectasia de córnea segue-se o caminho abaixo:
1- tentar melhorar a visão com óculos
2- tentar melhorar a visão com lentes de contato especiais (com conforto)
3- Anel intra-corneano para tentar óculos ou lente gelatinosa após a cirurgia ou complementar o grau restante com laser + CXL
4- Sempre acompanhar a evolução da doença pois, se mantiver boa visão de alguma forma e estiver em evolução, deve ser realizado o crosslinking corneano (CXL).
A primeira coisa é PROCURAR UM ESPECIALISTA EM CÓRNEA O MAIS RAPIDO POSSÍVEL para diagnóstico, principalmente em paciente jovem.