Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
7 | Respostas |
3 | Especialistas concordam |
1 | Agradecimentos |
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A abordagem de uma situação como essa, exige uma participação familiar envolvendo principalmente os pais ou as pessoas que cumprem este papel na vida do adolescente. O paciente deve ser levado a entender que há uma situação problema e que ele precisa querer participar da solução. Uma abordagem que não considere a opinião dele, terá grandes chances de insucesso.
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Concordo com minha colega Dra. Andressa e reforço que o diagnóstico na psiquiatria infantil algumas vezes requer seguimento e observação clínica por um período mais longo, onde, na medida em que trabalhamos com a criança, é que podemos identificar mais claramente os sintomas, ou seja, a avaliação depende em grande parte de observação clínica, sendo então os outros exames, auxiliares no diagnóstico. Também é bastante importante avaliação multiprofissional, ou seja, trabalho conjunto com psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, entre outros.
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É importante uma avaliação médica detalhada com histórico de gestação, parto, desenvolvimento e crescimento, idade de início dos sintomas, entre outros. Deve-se afastar qualquer possibilidade de doença orgânica como dificuldade de audição, visão, alterações metabólicas, enfim, fazer uma avaliação completa para inicialmente descartarmos patologias e somente depois poderemos iniciar com hipóteses diagnósticas. Sintomas isolados podem mimetizar uma patologia, porém não podemos nos basear somente neles.
Procure um médico psiquiatra infantil.
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Concordo com os meus colegas e penso que poderia procurar um caps (centro de atenção psicossocial) infantil, pois lá tem profissionais graduados nas diversas áreas e com especialização em saúde mental. Só se faz necessário o cartão do SUS e um comprovante de endereço. Por enquanto, procure avaliar o padrão de funcionamento da casa, a que horas as pessoas da casa vão dormir, se há um ambiente tranquilo quando sua filha vai se deitar (dormitório com luzes apagadas ou bem baixas, sem TV ligada, sem computador, celular ou outros equipamentos eletrônicos), e se está havendo algo que possa estar deixando-a em conflito, tanto no ambiente doméstico, como outros que ela possa frequentar (escola, clube, etc).
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É muito importante, e esta é a idade mais adequada, para que você procure avaliação de psiquiatra infantil para seu filho, pois alguns transtornos de desenvolvimento começam a ficar mais evidentes neste período, e em se confirmando a hipótese, deve-se iniciar o trabalho de estimulação precoce com equipe multidisciplinar, para obtenção de melhores resultados com o tratamento.
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