Lucas Andrade
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O que você descreve "flash persistente no canto do olho acompanhado de sensação de pressão" é um sintoma sério e precisa de avaliação oftalmológica imediata. Apesar de você já ter gel vítreo solto (provavelmente relacionado a descolamento vítreo posterior), o surgimento repentino de um flash que persiste pode indicar algo mais preocupante, como:
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Possibilidades principais:
1. Descolamento vítreo posterior com tração persistente
É comum causar flashes de luz (fotopsias), especialmente quando há tração do vítreo sobre a retina.
Quando há tração em pontos específicos (como perto da retina periférica), pode gerar sensação de pressão localizada.
2. Rotura ou rasgo de retina
A tração do vítreo pode rasgar a retina, principalmente em olhos que já têm gel solto.
Isso é uma emergência, pois pode evoluir para descolamento de retina se não tratado.
3. Descolamento de retina (inicial ou em evolução)
Pode começar com flashes, sombra no campo visual ou sensação de "véu".
Mesmo que não haja perda de visão ainda, o flash constante é um sinal de alarme.
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O que você deve fazer:
Procure um oftalmologista com acesso a mapeamento de retina ou retinografia o mais rápido possível, preferencialmente um especialista em retina. Eles devem fazer:
Exame de fundo de olho com dilatação.
Exame com lente de três espelhos ou ultrassonografia ocular (caso a visualização esteja difícil).
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Não espere:
Mesmo que o sintoma pareça "sutil" ou sem perda de visão, um rasgo na retina pode progredir em horas ou dias. Intervenções como fotocoagulação a laser são simples e muito eficazes, se feitas antes do descolamento.
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Olá! Sim, pálpebras caídas e inchadas podem contribuir significativamente para a visão embaçada, mesmo se você estiver com os óculos certos. Aqui estão algumas possíveis causas relacionadas:
 
1. Ptose palpebral (pálpebra caída)
 
A pálpebra superior pode cobrir parte do eixo visual, reduzindo o campo de visão e causando sensação de embaçamento ou dificuldade de foco.
 
Isso pode piorar no fim do dia, com o cansaço muscular.
 
 
2. Dermatocalase (excesso de pele nas pálpebras)
 
Muito comum após os 40 anos ou em pessoas que já fizeram cirurgia refrativa.
 
O peso da pele pode pressionar o globo ocular e alterar a dinâmica da lágrima, afetando a visão.
 
 
3. Edema palpebral (inchaço)
 
Pode estar relacionado a processos inflamatórios, alérgicos ou retenção de líquido.
 
O inchaço pode comprometer a lubrificação ocular, levando a instabilidade do filme lacrimal, que é uma causa frequente de visão embaçada intermitente.
 
 
4. Síndrome do olho seco
 
Muito comum após cirurgia refrativa (como PRK ou LASIK).
 
Associada ao mau funcionamento das glândulas de Meibômio, muitas vezes agravada por blefarite ou disfunção palpebral.
 
 
 
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O que você pode fazer:
 
Consulta com um oftalmologista especializado em plástica ocular (oculoplasta) pode avaliar se a ptose ou dermatocalase está afetando sua visão.
 
Teste da lágrima e avaliação da superfície ocular: importante para descartar olho seco ou instabilidade da lágrima.
 
Campimetria visual: pode ser solicitada se houver suspeita de obstrução do eixo visual pelas pálpebras.
 
Em alguns casos, blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) é indicada, tanto por razões funcionais quanto estéticas.
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Sinto muito que esteja passando por isso. A visão embaçada após a cirurgia de catarata pode ter diversas causas, e é importante investigar adequadamente. Vou te explicar as possibilidades mais comuns e o que você deve fazer a seguir.
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POSSÍVEIS CAUSAS DE VISÃO EMBAÇADA APÓS A CIRURGIA DE CATARATA:
1. Opacificação da cápsula posterior (Pós-catarata)
Muito comum, ocorre meses após a cirurgia.
Sintomas: visão embaçada semelhante à catarata novamente.
Tratamento: aplicação de laser YAG, procedimento simples e rápido feito no consultório.
2. Erro refrativo (grau residual)
Às vezes, o grau final após a cirurgia não fica perfeito.
Pode haver miopia, hipermetropia ou astigmatismo residual.
Tratamento: óculos, lente de contato ou eventualmente nova correção com laser.
3. Edema macular cistóide (inchaço na retina)
Pode ocorrer mesmo após cirurgia aparentemente tranquila.
Sintomas: visão central embaçada ou distorcida.
Diagnóstico: feito com exame de OCT (tomografia da retina).
Tratamento: colírios anti-inflamatórios ou injeções intraoculares, conforme o caso.
4. Olho seco ou inflamação residual
Pode causar embaçamento intermitente ou contínuo.
Tratamento: lubrificantes e anti-inflamatórios tópicos.
5. Problemas na lente intraocular
Raros, mas às vezes a lente implantada pode estar mal posicionada ou descentralizada.
6. Doenças associadas da retina ou nervo óptico
Se já havia alguma alteração antes da cirurgia (ex: degeneração macular, glaucoma), isso pode limitar o resultado visual.
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O QUE VOCÊ DEVE FAZER:
1. Agende uma avaliação completa com o seu oftalmologista.
Peça para fazer exame de refração (grau), fundo de olho e de preferência uma OCT da mácula.
2. Anote os detalhes:
Quando começou a notar o embaçamento?
É em um olho ou nos dois?
A visão piora com a luz? É pior de longe ou perto?
3. Evite usar óculos antigos, eles podem estar com grau incompatível agora.
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IMPORTANTE:
Isso não é esperado para uma visão pós-cirurgia de catarata feita há mais de 4-6 semanas. Se você não está conseguindo reconhecer rostos a mais de 10 metros, isso merece avaliação urgente.
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Se a sua sobrinha de 3 anos está com olho vermelho, coceira, dor e não melhorou após uso de colírios prescritos para uma "infecção alérgica", há alguns pontos importantes a considerar:
1. Diagnóstico Diferencial
Apesar de o médico ter suspeitado de uma conjuntivite alérgica, os sintomas também podem indicar outras condições:
- Conjuntivite Alérgica (forma leve a grave)
Sintomas: Coceira intensa, vermelhidão, lacrimejamento, ambos os olhos afetados.
Colírios típicos: Antialérgicos (olopatadina, cetotifeno, epinastina) e, se mais grave, corticóide tópico.
Sinal de alerta: Se houver dor intensa e não resposta a tratamento, pode ser outra coisa.
- Conjuntivite Viral
Mais comum em crianças, altamente contagiosa.
Sintomas: Olho vermelho, lacrimejamento, ardência, sensação de corpo estranho. Pode cursar com dor leve e adenomegalia (íngua perto da orelha).
Duração típica: 7 a 14 dias.
Tratamento é de suporte (compressas, lubrificantes), mas exige paciência.
- Conjuntivite Bacteriana
Sintomas: Vermelhidão, secreção purulenta (amarelada), colamento ao acordar, dor.
Pode precisar de antibióticos tópicos (tobramicina, ciprofloxacino).
- Queratite ou Uveíte
Sintomas mais graves: Dor mais intensa, fotofobia (sensibilidade à luz), possível alteração visual.
Requer avaliação oftalmológica urgente.
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2. O que observar em casa
Há secreção? Qual a cor?
Ela tem fotofobia? Esconde os olhos da luz?
O olho está com inchaço nas pálpebras ou ao redor?
Está com febre ou algum outro sintoma sistêmico (como coriza, tosse, íngua)?
O problema é em um olho ou ambos?
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Bom dia! Sinto muito que você esteja passando por isso. Após a cirurgia de catarata, a visão geralmente melhora bastante, então, se você está com a visão tão embaçada após meses, algo não está certo e precisa ser investigado.
Aqui estão algumas causas possíveis para embaçamento visual persistente após cirurgia de catarata:
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1. Opacificação da cápsula posterior (pós-catarata)
A mais comum.
Ocorre em até 20-30% dos casos com o tempo.
A cápsula do cristalino, que segura a lente intraocular, pode ficar opaca e turvar a visão.
O tratamento é simples: laser YAG capsulotomia, feito no consultório, melhora a visão rapidamente.
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2. Erro refrativo residual (precisa de óculos)
Às vezes, mesmo com a lente intraocular, o grau final não fica perfeito.
Pode haver miopia, hipermetropia ou astigmatismo residual.
Um exame com refração (teste de grau) ajuda a detectar e corrigir com óculos.
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3. Edema macular cistoide (inchaço na retina)
Pode ocorrer semanas a meses após a cirurgia.
Provoca visão turva, principalmente para leitura.
Detectado com exame de fundo de olho e tomografia de retina (OCT).
Tratamento: colírios anti-inflamatórios ou até injeções intraoculares.
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4. Deslocamento da lente intraocular
A lente pode estar ligeiramente fora do lugar.
Pode causar embaçamento e distorções.
Avaliado com exame de lâmpada de fenda.
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5. Outras doenças oculares
Ex: degeneração macular, glaucoma, distrofias retinianas.
Essas condições podem limitar a recuperação da visão, mesmo com a cirurgia feita corretamente.
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Quando procurar seu oftalmologista?
Você deve procurar o quanto antes possível, pois:
Já se passaram vários meses da cirurgia.
O nível de embaçamento é grave, atrapalhando leitura e visão à distância.
Pode ser algo fácil de resolver (como laser YAG) ou mais complexo, mas só o exame presencial pode identificar.
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