Lucas Andrade
14 | Respostas |
0 | Especialistas concordam |
4 | Agradecimentos |
-
Após a cirurgia de catarata, não é recomendado usar lentes de contato imediatamente, pois é fundamental que o olho cicatrize completamente antes de considerar seu uso. O período de cicatrização costuma ser em torno de 30 dias, após os quais, com autorização do oftalmologista, o uso pode ser retomado, desde que seguindo rigorosamente os cuidados adequados, como higiene correta e evitar dormir com as lentes.
 
Além disso, vale destacar que a cirurgia de catarata geralmente envolve a substituição do cristalino opaco por uma lente intraocular que pode corrigir o grau de visão para longe e/ou perto. Por isso, muitos pacientes não precisam mais usar lentes de contato após a cirurgia, pois a visão já fica corrigida ou com necessidade reduzida de correção adicional.
 
Se ainda houver necessidade de correção visual após a cirurgia, o oftalmologista pode recomendar o uso de óculos ou, em alguns casos, lentes de contato, mas isso será avaliado individualmente conforme a recuperação e o resultado visual.
-
A perda de visão repentina em pessoas que descobrem diabetes com glicemia muito alta (acima de 600 mg/dL) é uma complicação séria, mas relativamente comum. Isso geralmente ocorre devido a alterações rápidas e drásticas nos níveis de açúcar no sangue, que afetam os vasos sanguíneos e as estruturas dos olhos, especialmente a retina e o cristalino.
 
Possibilidade de Recuperação da Visão
Visão embaçada temporária: Em muitos casos, a visão pode ficar embaçada por dias ou semanas após a estabilização da glicemia. Isso ocorre porque as mudanças rápidas no açúcar alteram o equilíbrio de fluidos no olho, causando inchaço no cristalino ou na retina. Com o controle adequado da glicose, parte dessa visão pode voltar ao normal, mas o tempo de recuperação pode variar. Para algumas pessoas, a melhora pode levar até três meses após a estabilização do açúcar no sangue.
 
Danos permanentes: Se houve lesão significativa nos vasos sanguíneos da retina (retinopatia diabética) ou outras complicações como edema macular, a recuperação pode ser parcial ou, em casos graves, pode não ocorrer espontaneamente. O tratamento precoce é fundamental para evitar danos irreversíveis.
 
Necessidade de avaliação especializada: É essencial que seu filho seja avaliado por um oftalmologista, preferencialmente com experiência em diabetes, o quanto antes. Exames como mapeamento de retina e tomografia de coerência óptica podem identificar se há sangramento, edema ou outras alterações tratáveis.
-
A morte das células da córnea (geralmente células endoteliais) pode sim indicar a necessidade de um transplante de córnea no futuro, principalmente quando há perda significativa de transparência e função da córnea, levando à visão embaçada ou escurecida, como você relatou em um dos olhos. O acompanhamento periódico é importante para monitorar a progressão e definir o melhor momento para a cirurgia.
 
Por que ocorre a indicação?
As células endoteliais da córnea são responsáveis por manter a transparência do tecido.
 
Quando há morte dessas células, a córnea pode ficar opaca, inchada e perder a função visual.
 
Se a opacidade for significativa e não houver resposta a outros tratamentos, o transplante se torna a principal alternativa.
-
A bolinha amarela que apareceu dentro da sua pálpebra, acompanhada de arranhão, pode ser um calázio. O calázio é uma inflamação causada pela obstrução das glândulas sebáceas da pálpebra (glândulas de Meibômio), o que leva ao surgimento de um nódulo ou bolinha, geralmente indolor e que cresce lentamente. Ele pode aparecer tanto na pálpebra superior quanto na inferior e costuma não ser infeccioso.
 
Outra possibilidade é o terçol, que é uma infecção bacteriana das glândulas na borda da pálpebra, geralmente dolorosa, vermelha e com pus, mas o calázio tende a ser menos doloroso e mais firme.
 
O calázio pode causar desconforto e sensação de arranhão, e a bolinha amarela pode ser o nódulo inflamado ou acúmulo de secreção. É importante não espremer ou manipular a bolinha para evitar infecção ou piora do quadro.
-
Sentir os olhos coçando e soltando muita água é um sintoma comum, geralmente relacionado a irritações, alergias ou até infecções oculares. Veja abaixo as causas mais frequentes e o que você pode fazer:
 
Principais causas
Alergias: Poeira, pólen, pelos de animais, maquiagem, cosméticos e produtos químicos podem desencadear reações alérgicas, levando à coceira intensa e lacrimejamento.
 
Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva, causada por vírus, bactérias ou alergias, provoca coceira, vermelhidão e olhos lacrimejando.
 
Olho seco: Apesar do nome, pode causar lacrimejamento reflexo, pois o olho tenta compensar a secura produzindo mais lágrimas.
 
Irritantes ambientais: Fumaça, vento, poluição e perfumes podem irritar a superfície ocular.
 
Problemas nas pálpebras: Alterações como entrópio (pálpebra virada para dentro) ou ectrópio (virada para fora) afetam a drenagem das lágrimas.
 
Uso excessivo de telas: Reduz o piscar dos olhos, causando ressecamento e coceira.
 
O que fazer em casa
Evite coçar os olhos: Esfregar pode agravar a irritação e aumentar o risco de infecções ou lesões na córnea.
 
Lave os olhos com água filtrada: Ajuda a remover agentes irritantes superficiais.
 
Use compressas frias ou mornas: Aliviam a coceira e o desconforto. Compressas frias são indicadas para alergias; mornas, para obstrução dos ductos lacrimais.
 
Colírios lubrificantes: Podem ser usados para aliviar sintomas de olho seco, mas sempre com orientação médica.
 
Higiene palpebral: Lave as pálpebras e cílios diariamente para evitar acúmulo de resíduos.
 
Evite maquiagem, lentes de contato e colírios sem prescrição: Podem piorar a irritação ou desencadear alergias.
 
Use óculos de sol: Protege contra vento, poeira e poluentes.
 
Mantenha o ambiente úmido: Umidificadores ou recipientes com água ajudam a evitar o ressecamento dos olhos.