Marcio Candiani
27 | Respostas |
1 | Especialistas concordam |
12 | Agradecimentos |
-
É fundamental o acompanhamento de um médico durante o tratamento. Idealmente um psiquiatra
No período inicial, de abstinência (quando há redução da dose ou retirada da droga), pode haver sinais e sintomas graves como tremor, sudorese, alucinações e até crises convulsivas que podem colocar o paciente em risco - no caso de alcoolismo, cocaína, crack e outros.
Em muitos casos é preciso uma breve internação clínica (ou psiquiátrica) para a retirada inicial da medicação.
Para redução de danos e manutenção da abstinência pode ser necessária uma internação mais prolongada.
Como disse o colega, Dr. Ivan, é muito comum a associação de depressão, ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia em pacientes com dependência química.
As drogas entram para aliviar o sofrimento, mas agravam os sintomas a médio prazo: o uso agudo do álcool reduz a tristeza e a ansiedade, por exemplo, mas seu uso crônico pode levar a depressão a quadros muito graves.
Além disso, drogas lícitas (cigarro, álcool) ou ilícitas (cocaína, crack, maconha, heroína) podem provocar e agravar transtornos mentais como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia.
Geralmente, pacientes com problemas psiquiátricos apresentam mais doenças clínicas (pressão alta, doenças do coração, enxaqueca, etc) e uso de drogas.
-
Psicoterapia (os estudos conseguem medir melhor os resultados com terapias cognitivo-comportamentais, apesar de haver algumas evidências em outros tipos de psicoterapias). Se houver prejuízo importante na vida acadêmica, de trabalho e ou social, é importante procurar um psiquiatra para avaliar a necessidade do uso um medicamento.
Os sintomas mais importantes de pânico são crises de sudorese (suor excessivo, tremores), ansiedade importante e sensação de morte iminente.
O uso de antidepressivos pode ser muito benéfico, ao melhor critério do psiquiatra e do paciente.