
Drª. Daniele Oliveira Ferreira da Silva
- Psiquiatra
- CRM: 18588 / DF
- 10180
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Pesquisadores:a depressão pode ser uma doença fÃsica ligada à inflamação
Os cientistas agora estão chamando de ligação definitiva a ligação entre depressão e inflamação causada por um sistema imune defeituoso. Quer seja causal ou não, a conexão abre novas vias de tratamento e novas esperanças para os doentes.
RAIZES FÃSICAS DA DEPRESSÃO
Embora os tratamentos atuais para a depressão se concentrem principalmente em produtos quÃmicos cerebrais como a serotonina, os cientistas agora pensam que a inflamação em todo o corpo (desencadeada por um sistema imune hiperativo) pode ser a causa do problema. A inflamação generalizada, eles postulam, poderia estar produzindo sentimentos de infelicidade, desesperança e fadiga. Se assim for, a depressão pode ser tratável com medicamentos anti-inflamatórios. Também pode ser um sintoma: bem como os espÃritos baixos experimentados por muitas pessoas quando estão doentes e seu sistema imunológico está ocupado lutando contra infecções ou vÃrus. No caso da depressão crônica, o sistema imunológico pode estar falhando em "desligar" após uma doença ou trauma, levando a sintomas persistentes.
Um conjunto crescente de pesquisas , incluindo artigos cientÃficos e resultados de ensaios clÃnicos, parece revelar uma conexão entre o tratamento da inflamação e o alÃvio da depressão. No final de julho de 2017, os pesquisadores de Stanford revelaram que poderiam criar um teste de diagnóstico de laboratório para encefalomielite miálgica / sÃndrome de fadiga crônica (ME / CFS), juntamente com o que pode ser um tratamento mundial. Este trabalho confirmou e construiu o trabalho anterior que liga ME / CFS - uma doença freqüentemente associada a depressão - e inflamação.
Em outubro de 2016, uma revisão importante da pesquisa sobre a próxima geração de medicamentos anti-inflamatórios (mais comumente usado para tratar distúrbios auto-imunes) revelou uma ligação definitiva entre a inflamação ea depressão. Este link pode ser uma promissora nova avenida de tratamento. O trabalho mostrou que cerca de um terço das pessoas com depressão têm nÃveis mais elevados de citocinas, proteÃnas que controlam a maneira como o sistema imune reage. Isso poderia indicar inflamação em seus cérebros. Também revelou que as pessoas com sistemas imunes "hiperativos" são mais propensas a desenvolver depressão.
IMMUNO-NEUROLOGY
University of Cambridge, chefe do Departamento de Psiquiatria, o professor Ed Bullmore disse ao The Telegraph que ele acha que um novo campo de "imuno-neurologia" está em breve. "à bastante claro que a inflamação pode causar depressão", disse Bullmore em um briefing de Londres conectado à recente conferência anual do Academy of Medical Sciences FORUM. "Em relação ao humor, além de qualquer dúvida razoável, existe uma associação muito robusta entre a inflamação e os sintomas depressivos. A questão é que a inflamação leva a depressão ou vice-versa ou é apenas uma coincidência? Nos estudos de medicina experimental, se você tratar um indivÃduo saudável com uma droga inflamatória, como o interferão, uma porcentagem substancial dessas pessoas ficará deprimida. Então, pensamos que há provas suficientes para um efeito causal ".
Um resultado importante que poderia resultar desse trabalho seria tratamentos mais efetivos para a depressão; tratamentos que talvez não precisem ser ao longo da vida. Outra implicação importante é que, se esse conhecimento forjar a norma para entender e tratar a depressão, a dicotomia artificial entre corpo e mente poderia ser alterada para sempre. Socialmente, ver a depressão como uma condição com uma causa fÃsica definitiva também poderia ajudar a reduzir o estigma em torno de doenças mentais que muitas vezes impedem muitos de obter tratamento.
Referências: The Telegraph , LiveScience , New Scientist
Endereço de atendimento
Clínica Dymphne de Saúde Mental
CEP: 70770-550
- PARTICULAR
Formação acadêmica
2015 - 2019 | Doutorado em Ciências Genômicas E Biotecnologia pelo(a) Universidade Católica de Brasília (Brasil). |
2002 - 2005 | Mestrado em Psiquiatria e Saúde Mental pelo(a) Faculdade de Medicina Universidade do Porto (Portugal). |
1999 - 2001 | Especialização em Psiquiatria pelo(a) Pucrs (Brasil). |
1993 - 1998 | Graduação em Medicina pelo(a) Pucrs (Brasil). |
Instituições com as quais possui vínculos
- Psiquiatra Concursada no(a) Instituto de Saúde Mental de 23/03/2012 até hoje.
- Associada no(a) associaçao brasileira de psiquiatria de 01/01/2000 até 29/10/2014.
- Professora no(a) Universidade Católica de Brasília de 14/02/2012 até hoje.
Doenças tratadas
- Agitação Psicomotora
- Anorexia
- Bulimia
- Delírio
- Demência
- Depressão Pós-Parto
- Transtornos da Diferenciação Sexual
- Transtornos da Memória
- Transtornos do Sono
- Transtornos Psicofisiológicos
Idiomas
Espanhol compreende bem, fala bem, lê razoavelmente, escreve pouco.
Inglês compreende bem, fala bem, lê bem, escreve bem.
Português compreende bem, fala fluentemente, lê bem, escreve bem.
Produção bibliográfica
- SILVA, D. O. F. O ômega-3 e os distúrbios psiquiátricos: uma revisão informativa.. v 5. Brasilia: Revista de Medicina e Saúde de Brasília, 2016. 109-113.
- SILVA, D. O. F. D. Diferenças e semelhanças entre Transtorno Dismorfico Corporal e Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v. 3, p. 94, 2014.. v 3. Brasilia: Revista de Medicina e Saúde de Brasília, 2014. 94.
- Lourenço S, Lucas R, da Silva DF, Ramos E, Barros H. Depressive symptoms are not associated with forearm bone accrual during adolescence. USA: Arch Osteoporos, 2014.
- SILVA, D. O. F. D.; CASTRO, U.R. ÉTICA, AUTONOMIA E DOENÇA MENTAL. In: VI Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humana na Saúde. Rio de Janeiro.: Anais do Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humana na Saúde, 2013.
- SILVA, D. O. F. D.; CASTRO, UR. Síndrome de Tensão Pré-menstrual e Transtorno Disfórico Pré-menstrual. In: Psiquiatria para Estudantes de Medicina. Segunda. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013.
- SILVA, D. O. F. D. DELIRIUM E DELÍRIO: Opostos que se atraem. v. 2, p. 8.. Brasília: Revista de Medicina e Saúde de Brasília,, 2013.
- SILVA, D. O. F. D. A depressão e sua relação com o hipotireoidismo v. 2, p. 10.. Brasília: Revista de Medicina e Saúde de Brasilia, 2013.
- SILVA, D. O. F. D.; Carvalho S ; Santos, SSN. SILVA, D. O. F. . Síndrome de tensão pré-menstrual e transtorno dismórfico pré-menstrual. In: Psiquiatria para Estuantes de Medicina. Primeira. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
- SILVA, D. O. F. D. Rocha GMP. . Depressão na Infância e Adolescência..v. 1, p. 449-457.. Porto Alegre: Acta Médica, 1998.
lib.med.br
- Matéria Correio Braziliense 17/09/2017 sobre Ansiedade
- Os Antidepressivos Funcionam
- Entrevista sobre Depressão
- Informações sobre Fobia Social em entrevista
- Diabetes e Depressão maior aumentam risco de Insuficiência Renal Crônica Veronica Hackethal, MD
- Tratamento da Fibromialgia Laurie Barclay, MD JAMA. 2014;311:1547-1555
- Sintomas depressivos asssociados a automutilação em adolescentes Mark Asbridge, Sunday Azagba, Donald B Langille, Daniel Rasic BMC Public Health. 2014;14(190)
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Acredito que sim, desde que procure tratamento psicoterápico (Psicoterapia) com profissional especializado. Caso isso não seja o suficiente, considere a possibilidade de uma avaliação médica, feita por um(a) psiquiatra.
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Procure um Grupo de Familiares nos Alcoólicos Anônimos de sua cidade para obter apoio e orientações.
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Uma avaliação deste tipo sempre é interessante no sentido de descartar alguma eventual causa clínica para essas queixas: hipotireoidismo costuma trazer sintomas que se assemelham à ansiedade e depressão.
