Oftalmologia - Perguntas respondidas
-
A cirurgia não depende diretamente do grau dos óculos e sim do desconforto dessa pessoa em usá-los ou da necessidade em usá-los. Se tens um grau pequeno, mas te torna dependente dos óculos (geralmente acima de -0,75), podes ser avaliado para cirurgia refrativa. Em relação ao máximo de grau a ser operado, tudo depende da espessura corneana que será solicitada juntamente com outros exames pré-operatórios.
-
A indicação vai depender se há associação ou não com astigmatismo. Paciente com 1,00 ou mais de miopia são bons candidatos. Pacientes com menos de 1,00 de miopia MAS com astigmatismo associado (2,00 graus, por exemplo) são bons candidatos também. A decisão final é feita após os exames pré-operatórios.
-
Olá!
O quadro que você descreve pode ser uma recidiva de um hordéolo (terçol), que é um quadro agudo com vermelhidão e dor local; ou ainda um calázio, que é um quadro mais crônico e seria como um cisto de gordura palpebral. O tratamento de ambos inicialmente é clínico com pomadas antibióticas, higiene palpebral e compressas mornas. Alguns casos persistentes podem necessitar de drenagem cirúrgica. Retorne a sua oftalmologista para que a mesma dê seguimento ao tratamento iniciado.
-
Bom dia. Diversas enfermidades podem estar causando este problema. Desde uma pequena disfunção lacrimal até problemas mais severos relacionados à córnea. O exame oftalmológico é importante para definir o diagnóstico e a conduta a ser tomada. Procure um oftalmologista o quanto antes.
-
Boa noite.
Fica difícil saber qual é o problema que acomete seu olho apenas com sintomas como irritação e lacrimejamento. O ideal seria procurar um médico oftalmologista para avaliá-lo e, a partir disso, fazer o diagnóstico e o devido tratamento. O que posso adiantar é que o lacrimejamento por si só pode levar a um embaçamento visual transitório, que usualmente melhora ao piscar os olhos ou enxugá-los. O uso de lentes corretivas não resolverá a irritação ocular, pois elas corrigem apenas os problemas de erros refracionais, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, mas não costuma aliviar sintomas como os seus. O ideal, reiterando, é procurar um especialista! Abraços.
-
Boa noite!
A "pálpebra caída" é chamada tecnicamente de ptose palpebral. Ela pode ocorrer em diversos graus, desde ptoses discretas a ptoses severas, nas quais a abertura ocular se torna difícil e o indivíduo começa a usar a testa (músculo frontal) para tentar elevar a pálpebra. Nos casos de ptoses mais graves, a pálpebra pode encobrir o "eixo visual", que ocorre basicamente quando a estrutura começa a encobrir a pupila da íris, que é por onde a luz passa, até atingir a retina e causar o estímulo visual. Por isso, a resposta à sua pergunta é: sim, a pálpebra caída pode influenciar na visão do indivíduo, desde que haja encobrimento da pupila. Abraço!
-
O estrabismo, em algumas situações, pode parecer nulo quando o paciente está fixando um objeto com um dos seus olhos dando a impressão de olhos alinhados. A idade do paciente influencia muito no prognóstico visual após a correção para evitarmos o que chamamos de "ambliopia" na oftalmologia.
A melhor conduta a ser tomada é procurar imediatamente um oftalmologista especializado em estrabismo para avaliar seu filho, fazer o diagnóstico do problema visual e traçar a melhor conduta. -
Olá!
O quadro descrito na mensagem sugere o que chamamos de Exotropia Intermitente, um tipo de estrabismo. Mas, é importante que o diagnóstico seja realizado através de uma consulta com um oftalmologista especialista em ESTRABISMO. Os quadros vão desde crianças que raramente manifestam, a outras que manifestam frequentemente e evoluem a um desvio fixo. É relevante salientar que o estrabismo, além do prejuízo estético, pode prejudicar o desenvolvimento da visão da criança (ambliopia), o que pode se tornar irreversível se não for precocemente tratado. O tratamento do estrabismo irá depender das características particulares de seu filho.