Otorrinolaringologia - Perguntas respondidas
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Bom dia, é um prazer poder ajudar. Esse quadro ocorre com certa frequência na infância, as condutas em linhas gerais, devem ser as seguintes:
As otites crônicas ou supurativas (secreção constante) são situações mais crônicas, onde há supuração de secreção purulenta pelas orelhas, de forma frequente. Estas situações levam também a alterações auditivas e são mais graves. Neste grupo incluem-se as otites colesteatomatosas ou colesteatoma e seu tratamento é cirúrgico.
Já na otite média aguda recorrente com supuração, levar em conta, fundamentalmente, seu conceito, com relação ao
número de infecções no período de um ano. Uma vez identificado o caráter recorrente, torna-se imperiosa a realização de exames complementares, com a finalidade de investigar os principais fatores predisponentes.
Sugerimos:
1- avaliar o rinofaringe (cávum) da criança, através de radiografia de perfil ou videoendoscopia nasal para eliminar a possibilidade da presença de adenoidite crônica.
2- Aspirar o conduto auditivo de forma cuidadosa e avaliar o estado da membrana timpânica e a presença de fatores predisponentes (colesteatoma), nesse caso, a indicação é a realização de uma tomografia.
3- verificar de forma simples, o estado imunológico da criança, através dos exames: "Dosagem de imunoglobulinas (IgG, IgM, IgA e IgE(total).
4 - Outras intervenções que podem diminuir a incidência de otite média recorrente em pacientes que se encontram fora do uso de antibióticos são:
" eliminação do tabagismo dentro de casa;
" redução do período dentro de creches;
" eliminação do uso de chupetas;
" vacinação contra influenza e pneumococo.
5 - Entre as crises de otorreia, avaliar a audição da criança para verificar possíveis danos auditivos.
O tratamento, como pode ser visto acima, depende da causa da doença e varia de tratamento profilático, medicamentoso a cirúrgico. -
Existem 2 razões principais para que ocorra a purgação do ouvido: a otite média aguda supurada (cada infecção de ouvido faz com que o tímpano se rompa e vaze) e os casos de otite média crônica (quando existe uma perfuração do tímpano persistente e o ouvido vaza pela perfuração). É fundamental definir por qual situação sua filha está passando, pois o tratamento é diferente em cada caso.
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Prezado/a paciente internauta,
 
Disfonias em razão de laringopatias funcionais, mesmo na ausência de lesões do órgão (exames normais) não são raras e geralmente têm bom prognóstico. Procure seu otorrino e discuta com ele as possibilidades terapêuticas disponíveis para o seu caso.
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Você precisa consultar com um Otorrino para que seu ouvido seja examinado, descartar que você esteja com uma rolha de cera por exemplo e, se necessário, realizar uma audiometria! Existem várias doenças que podem estar causando seus sintomas, tentar não adiar uma consulta com o especialista.