Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Rotina e responsabilidades!
Um homem adulto de 23 anos precisa disso para organizar sua mente e seus sentimentos, ele não precisa mais ser cuidado e superprotegido, ao contrário disso, ele deve buscar aliviar os problemas da família. Dito isto, elabore e converse com seu filho sobre novas responsabilidades, como contribuir financeiramente em casa, cuidar da higiene do próprio quarto e de suas roupas... Rotina de sono e hora certa das refeições. Se necessário, reorganize a rotina da família para que todos possam sentar juntos à mesa para comer, assim como o momento de desligar a TV à noite e irem se deitar.
Mas, se ele estiver irredutível na conversa e melhora dos hábitos, pode ser que realmente haja algum transtorno mental e neste caso um psiquiatra e/ou psicólogo podem auxiliar na condução do caso.
Boa sorte! -
Consulte um psiquiatra. Ele poderá aconselhá-la sobre como tentar influenciar o comportamento de seu filho, assim como, eventualmente, fazê-lo aceitar um tratamento ou mesmo uma abordagem familiar, frequentemente necessária, nestes casos. Há necessidade de se analisar todo o contexto que desencadeia e mantém este comportamento. Por vezes, pessoas que apresentam este tipo de problema possuem algum quadro depressivo, compulsivo ou ansioso que pode ser melhorado com medicações. Outra vezes, trata-se apenas de comportamentos aprendidos ("hábitos"), que podem melhorar com psicoterapia específica, sem indicação de tratamento medicamentoso.
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Um psiquiatria pode fazer uma investigação se há um transtorno mental como causa dessa alteração no sono, o que é muito comum de ocorrer.
Alteração do sono sem nenhum outro problema emocional não é um diagnóstico comum. A maioria dos que sofrem de insônia tem depressão, ansiedade, uso de substância ou outro transtorno.
Melhoras para ele.
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Há vários motivos para pessoas com transtorno bipolar não estarem estabilizadas: tratamento errado; tratamento ainda não ter tido tempo para fazer efeito; ainda não ter sido encontrado o melhor tratamento/a melhor medicação (ou, geralmente, combinação de medicações ou de medicações com procedimentos não medicamentosos) para manter a estabilidade ou casos refratários ao tratamento (felizmente, esta última possibilidade é mais rara, porém pode ocorrer, como em qualquer especialidade médica). Finalmente, a não-adesão correta dos pacientes também pode interferir: algumas pessoas interrompem o tratamento, em alguns momentos, ou tomam doses erradas (por exemplo, por medo de "excesso" de medicações ou aversão a efeitos colaterais).
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Deve procurar um psiquiatra com experiência em jogo patológico. Há também atendimento gratuito em alguns serviços de hospitais ligados a faculdades de medicina, porém as vagas são poucas, em geral, devido a muita procura. Não há como ajudar sem avaliar pessoalmente o caso.
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Leve-o, segurando pela mão, até uma psiquiatra.
Neste momento não adianta julgar que ele tem capacidade de se cuidar sozinho, de marcar a consulta e ir por vontade própria. Aparentemente a vontade dele está direcionada para 1 só foco. Neste caso você terá que ser a pessoa que o conectará ao tratamento.
 
Boa sorte para vocês e conte comigo.
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Não existe "o melhor" remédio para esquizofrenia: vai depender de cada caso. De modo geral, os antipsicóticos não clássicos são preferidos, por terem menos efeitos colaterais. Há vários deles, tais como risperidona, paliperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona, lurasidona, aripiprazol etc. Para casos resistentes a eles, uma opção é a clozapina que, por motivos não claramente estabelecidos, pode funcionar em casos nos quais outros não foram suficientemente eficientes. Mas, tem um perfil de efeitos colaterais potencialmente perigosos, de modo que nunca é a primeira opção. Além disto, psicoterapia não psicodinâmica e terapia ocupacional, assim como abordagem psicoeducacional são complementos importantes ao tratamento medicamentoso.
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O melhor remédio é aquele que o paciente toma!!
Infelizmente é comum entre os paciente com esquizofrenia o movimento de PARAR o tratamento. Às vezes, ele diz aos familiares que está tomando a medicação, mas na verdade está jogando fora.
Antes de julgar que um medicamento não está funcionando devemos nos certificar que o indivíduo está tomando a medicação na dose e horário recomendado!
Se você é um familiar, fique atenta a isso!
Boa sorte!