Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Mudanças de comportamento como as de seu filho podem ter várias causas: depressão, anorexia nervosa, surtos psicóticos ou causas ambientais, APENAS para dar alguns exemplos. Somente numa consulta pessoal com um(a) psiquiatra você poderia ter o diagnóstico e a orientação corretos.
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1. Você pode tentar convencê-los a ir a um psiquiatra dizendo que vão a um profissional ou médico para conversarem sobre seus problemas, sem especificar que se trata dos problemas comportamentais. (Muitas vezes, pessoas não querem ir a psiquiatras, porque os consideram médicos de "loucos".)
 
2. Você pode dizer que vão a um(a) psiquiatra para que ele(a) os ajude a resolver suas diferenças e diminuir o estresse, em casa.
 
3. Se nenhuma das duas anteriores funcionar, pode pedir para um psiquiatra fazer um atendimento domiciliar, dizendo apenas que um médico vem vê-los (realmente, psiquiatras são médicos).
 
4. Se nenhuma das três anteriores funcionar e você achar importante para ajudar os idosos, chame um psiquiatra à revelia.
 
5. Se não puder fazer nenhum dos quatro anteriores, vá você a um psiquiatra e procure aconselhar-se sobre como influenciar o comportamento dos idosos, seja no sentido de convencê-los a procurar um médico, seja no sentido de você conseguir diminuir as brigas entre eles, através de algumas atitudes que um(a) psicoterapeuta pode ensinar a você.
 
6. Se houver riscos iminentes de agressão física, contra si mesmo ou contra o outro, deve chamar uma ambulância particular ou o SAMU.
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Tanto a paroxetina quanto a sertralina fazem parte do mesmo grupo de medicações, os "inibidores seletivos de recaptação de serotonina" e têm os mesmos usos, principalmente no tratamento de depressão e ansiedade.
 
Entretanto, não é bom substituir um medicação por outra, se a original estiver tendo um bom efeito: apesar de haver semelhanças, é possível que o resultado final seja diferente. Isto pode ocorrer seja por pequenas desigualdades na ação das duas medicações, quanto pelos efeitos colaterais: algumas pessoas podem tolerar mais a paroxetina; outras, a sertralina.
A paroxetina geralmente não é fornecida no serviço público. Assim, se estiver em falta em farmácias nas quais você vai, é possível que a encontre em outras.
A sertralina, por sua vez, é fornecida nos serviços públicos, pelo menos aqui, em São Paulo, mas também pode faltar e, aí, você pode querer novamente trocar de medicação.
Você pode ligar para o SAC de indústrias que fabricam paroxetina e se informar sobre quais as farmácias que estão vendendo.
Se, por acaso, você estiver obtendo a paroxetina em seviço público, tiver acabado e não houver previsão de retorno do fornecimento, você pode entrar com um mandado de segurança contra o governo, através de um advogado, para obter a medicação ou para que eles custeiem seu tratamento.
Finalmente, se a única solução for substituir pela sertralina, esta substituição deve ser gradual, porque a paroxetina é uma medicação que, se for tirada abruptamente, leva a uma reação de abstinência muito desagradável. E, logicamente, esta troca deve ser feita sob supervisão psiquiátrica.
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A ansiedade é caracterizada por uma sensação de angústia ou inquietação e se acompanha, geralmente, de um excesso de preocupações com vários aspectos da vida das pessoas. Por exemplo, uma pessoa que não é rica, mas tem o suficiente para viver; apesar disto, o tempo inteiro fica com medo de empobrecer demais. Outro exemplo é de uma pessoa que não consegue parar de pensar no perigo que seus filhos passam, quando estão fora de casa e não dorme a noite inteira por causa destes pensamentos. (Trata-se apenas de exemplos; no seu caso, as preocupações podem ser diferentes.)
Além disto, pessoas ansiosas apresentam uma variedade de sintomas físicos, durante as crises, tais como suor excessivo, tremores, tontura, dores e desconforto na região abdominal, dificuldades de concentração, diarreia, vontade de urinar.
A ansiedade pode ser tratada com medicações e psicoterapia. Em alguns casos está mais indicada a primeira e, noutros, a segunda. Frequentemente se usam os dois tipos de tratamentos, simultaneamente: as medicações, para corrigir as alterações químicas, no cérebro e a psicoterapia, para ajudar a pessoa a lidar com os estresses de sua vida.
Medicações benzodiazepínicas (aquelas de faixa preta, na caixa) podem causar dependência, em algumas pessoas. Mas, a maioria dos outros remédios usados em ansiedade (inibidores de recaptação de serotonina, buspirona etc.) não levam à dependência.
Há vários exemplos de vegetais que são tóxicos. Assim, muitas vezes é mais seguro tomar uma medicação produzida em laboratório, cujas propriedades são bem conhecidas, do que utilizar derivados de plantas. Em relação a estas, ainda se sabe pouco. Algumas que tem sido estudadas para ansiedade são o kava-kava e a valeriana. É errado acreditar que medicações "naturais", geralmente substâncias de origem vegetal, não tem nenhum perigo.
Com certeza, você deve procurar um(a) psiquiatra para ajudar no diagnóstico e no tratamento. Pode ser, inclusive, que seu grau de ansiedade não necessite de medicações. Mas, somente o(a) psiquiatra pode lhe dar esta resposta.
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A agressividade pode ser sinal de alguma outra doença emocional. Vale a pena passar por um psiquiatra. Tb é interessante verificar se existe agressividade no ambiente em que ele está inserido, pois ele pode estar reproduzindo o que vê e ouve. Outra possibilidade é que ele esteja desafiando o ambiente a fim de encontrar os limites do seu próprio comportamento. Vale a pena ajudá-lo a discernir o correto do errado. Até mesmo colocando ele de castigo ou retirando benefícios frente às condutas inadequadas.
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Agressividade em crianças pode ter muitas causas: podem ser sinais de transtornos de conduta mais graves, em crianças que se comportam sem conseguir ter respeito pelo sofrimento dos outros; também é mais frequente em crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). Crianças deprimidas podem ser mais irritáveis e agressivas, também.
Além destes fatores, existem outros, que são ambientais: fazer parte do grupo dos "meninos maus", o grupinho dominante que comete bullying com os mais fracos; ser vítima de violência por parte de outras crianças ou professores; ser vítima de violência em casa.