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Otorrinolaringologia - Perguntas respondidas

Meu ouvido fica tampado todos os dias pela manhã e à tarde fica normal, tenho sinusite, mas tem mais de um ano que não ataca, sinto que tem muito catarro preso. O que poderia ser?
  • Prezado/a paciente internauta,

     

    São várias as possíveis causas de plenitude aural.

     

    Podemos destacar a principal e mais comum delas, o cerume impactado mas no seu caso, diante do seu relato, é grande a possibilidade de uma otite média sero-mucosa, condição associada à retenção de secreções.

     

    Procure seu otorrino para um exame físico detalhado com vistas ao diagnóstico e ao tratamento adequado.

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    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Otorrinolaringologia
    Rio de Janeiro / RJ
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  • Desculpe discordar do colega, mas se ocorrem períodos intercalados de " ouvido tapado " e normal, cerume não seria minha primeira opção diagnóstica.

    Fico mais com a otite média secretora, com efusão ou não. Isto se deve em geral à disfunção da tuba auditiva (canal que comunica as fossas nasais aos ouvidos), ocasionada por alterações anatômicas (adenoide hipertrofiada, fenda palatina) ou por alterações inflamatórias (infecções recorrentes de vias aéreas, alergias e sinusites).
    O diagnóstico deve ser buscado pelo médico durante a consulta, principalmente no exame físico e nos exames específicos, como a timpanometria (exame da membrana timpânica).

    O tratamento da otite média serosa pode ser clínico ou cirúrgico. As opções de tratamento clínico estão voltadas para as infecções, na prevenção e cura, e incluem antibióticos e anti-inflamatórios e medicamentos de uso nasal.

    Para os casos rebeldes, deve-se escolher o tratamento cirúrgico, conhecido classicamente como timpanotomia, com a colocação de tubo de ventilação, que permite a retirada, por aspiração, do líquido da orelha média durante o procedimento.

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    Dr. Rogerio Alberto de Barros Figueiredo
    Dr. Rogerio Alberto de Barros Figueiredo
    Otorrinolaringologia
    Rio de Janeiro / RJ
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Minha filha de 3 anos e 4 meses tem amigdalites agudas recorrentes, já fez tratamento com Broncho Vaxom, mas não adianta, de mês a mês ela dá amigdalite. O que fazer?
  • Prezados Pais,

    de fato, há casos em que a cirurgia está indicada como o mais eficaz e único método definitivo para a resolução do problema.

    Consulte seu otorrino.

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    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Otorrinolaringologia
    Rio de Janeiro / RJ
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  • É extremamente comum crianças que sofrem de infecções recorrentes nas amígdalas palatinas. É fundamental que um médico otorrinolaringologista acompanhe sua filha periodicamente e a avalie nessas crises, para que seja constatado se a mesma tem indicações cirúrgicas de remover as amígdalas. Geralmente, crianças que apresentam mais de 3 crises de amigdalite no ano têm indicação de realizar a cirurgia.

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    Dr. Renato Valerio Rodrigues Cal
    Dr. Renato Valerio Rodrigues Cal
    Otorrinolaringologia
    Belém / PA
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TENHO FICADO CONSTANTEMENTE ROUCA, O QUE PODE SER? SOU PROFESSORA.
  • Prezada Professora,

     

    As Laringopatias Ocupacionais acometem sobretudo os chamados profissionais e estão, naturalmente, relacionadas ao abuso vocal durante o desemprenho das atividades laborativas, em geral com a formação de pequenas lesões "fonotraumáticas" nos bordos das pregas vocais.

     

    Há tratamento, mas para isso, antes, temos que ter um diagnóstico preciso. Procure seu otorrino!

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    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Otorrinolaringologia
    Rio de Janeiro / RJ
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  • Além dos Professores, outros profissionais da voz sujeitos a Disfonia, são:
    Médicos e Agentes de Saúde, Assistentes Sociais, Extensionistas, Pastores (da alma), Cantores, Atores, Políticos, Leiloeiros, Locutores, Peão ponteiro de "comitiva" e todos aqueles que fazem o uso profissional da voz.

    A voz é o instrumento de trabalho de aproximadamente 25% da população e normalmente esses profissionais estão sujeitos a alguns tipos principais tipos de lesões orgânicas resultantes das disfonias funcionais que são:

    Laringite aguda ou crônica (denominada Edema de Reinke), pólipo, cistos, leucoplasia e câncer de laringe. Abaixo, falaremos sobre algumas delas.

    Nódulo - Os nódulos resultam de: fatores anatômicos predisponentes (fendas triangulares), personalidade (ansiedade, agressividade, perfeccionismo) e do comportamento vocal inadequado (uso excessivo e abusivo da voz).

    Fendas vocais ou glóticas - A grande maioria das fendas são causadas por lesões benignas (como os calos vocais ou nódulos). A FENDA por si só não é explicação da alteração e sim a DESCRIÇÃO do espaço que acontece entre as pregas vocais, quando essas não conseguem se fechar totalmente para a fonação, provocando assim uma voz mais soprosa (cheia de ar) e que leva o falante ao cansaço e sensação de falta de ar.

    Pólipos - Os pólipos são inflamações decorrentes de traumas em camadas mais profundas da lâmina própria da laringe, de aparência vascularizada. O tratamento é cirúrgico. A voz típica é rouca. As causas podem ser: abuso da voz ou agentes irritantes, alergias, infecções agudas, etc.

    Edemas - Os edemas relacionam-se com o uso da voz. Normalmente são localizados e agudos. O tratamento é medicamentoso ou através de repouso vocal.

    Infecções - Os fatores infecciosos, incluindo as sinusites, diminuem a ressonância e alteram a função respiratória, produzindo modificações na voz.

    Há também fatores imunológicos, endócrinos, auditivos e emocionais, que podem causar transtornos na emissão da voz.

    Laringite crônica - O agravamento das irritações crônicas da laringe é denominada laringite crônica. Os sintomas são: rouquidão e tosse, com sensação de corpo estranho na garganta, aumento de secreção, pigarro e, ocasionalmente, dor de garganta.

    Por outro lado, o Brasil é o segundo país do mundo em incidência de câncer da laringe. Esta doença é evitável, pois está associada ao vício de fumar em aproximadamente 95% dos casos. É um câncer de fácil diagnóstico e altamente curável na fase inicial, quando se expressa apenas por uma rouquidão. Mas lembre-se:

    Rouquidão persistente (que dura mais de dez dias), deixa de ser uma simples infecção, precisa de tratamento médico e é considerada um dos 7 sinais de alerta de Câncer, segundo a União Internacional contra o Câncer.



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    Dr. Rogerio Alberto de Barros Figueiredo
    Dr. Rogerio Alberto de Barros Figueiredo
    Otorrinolaringologia
    Rio de Janeiro / RJ
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  • Bem, você como professora é considerada uma profissional da voz e isso lhe coloca em risco para desenvolver diversas doenças nas pregas vocais. A possibilidade mais provável é que essa rouquidão (especialmente se for por períodos longos) possa ser sinal de uma lesão nas pregas vocais. Como um nódulo vocal, por exemplo. É fundamental que você procure um médico otorrinolaringologista para realizar um exame de videolaringoscopia.

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    Dr. Renato Valerio Rodrigues Cal
    Dr. Renato Valerio Rodrigues Cal
    Otorrinolaringologia
    Belém / PA
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Quem examina a boca na identificação de câncer de boca é o Otorrino?
  • Prezado paciente internauta,

    A Otorrinolaringologia é uma dos especialidades médicos mais familiarizadas com a estomatologia, o estudo das doenças da boca e, portanto, o médico especialista desta área está, em geral, plenamente familiarizado e habilitado ao diagnóstico das doenças deste segmento.

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    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Otorrinolaringologia
    Rio de Janeiro / RJ
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  • Na verdade, as doenças da boca podem ser diagnosticadas por médicos otorrinolaringologistas, cirurgiões de cabeça e pescoço, em alguns casos dermatologistas e cirurgiões dentistas. O otorrino pode ser um bom profissional para a primeira consulta, pois na necessidade de realização de biópsias, o mesmo está apto para realizá-la.

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    Dr. Renato Valerio Rodrigues Cal
    Dr. Renato Valerio Rodrigues Cal
    Otorrinolaringologia
    Belém / PA
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Quem examina a boca na suspeita de câncer de boca?
  • Prezado paciente - internauta,

     

    Isto irá depender de qual o médico terá o primeiro contato com o paciente portador da lesão.

     

    Por vezes, isso poderá se dar até mesmo numa emergência, por um clínico, mas o mais comum é que o paciente chegue primeiramente ao consultório de um otorrinolaringologista.

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    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Dr. Gustavo Guagliardi Pacheco
    Otorrinolaringologia
    Rio de Janeiro / RJ
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.