A disúria abrange uma data de sintomas semelhantes que costumam indicar inflamação de alguma região do trato genitourinário. Entre os sintomas englobados no termo disúria, estão dor, ardência, pontada, queimação, desconforto e sensação de peso ao urinar.

Esses sintomas podem ser causados principalmente por inflamação ou infecção da uretra ou da bexiga, mas também podem ser motivados por inflamações em próstata, testículo, epidídimo, vagina e útero.

Podem causar disúria:
Infecção do trato urinário é a causa mais comum. Cistite, na bexiga, ou pielonefrite, nos rins, e é causada por bactérias. Cálculo renal pode causar dor ao urinar quando a pedra passa pela uretra. Uretrite é a inflamação da uretra e normalmente também é causada por bactérias. Irritação da uretra por produtos químicos também pode causar dor. Epididimite, a inflamação do epidídimo, pode ser dolorosa também. Vulvovaginite é a infecção da vagina, que pode ser causada por bactéria, fungo ou protozoário.

Não é recomendado o uso de remédios para controle de sintomas sem prescrição médica, como Pyridium® (fenazopiridina), pois este mascara o desconforto e pode atrasar o tratamento adequado. O tratamento mais adequado deve ser prescrito por médico, após diagnosticada a causa do sintoma.

Pessoas idosas costumam se queixar de esquecimento. Muitas vezes, alta carga de estresse, uso de medicações inadequadas e déficit de atenção podem causar prejuízos à memória. Entretanto, não devemos entender que esquecimento seja uma característica do envelhecimento.

Existem causas potencialmente reversíveis para as alterações cognitivas, como doenças da tireoide, hematomas, deficiência de vitamina B12, depressão, tumores benignos, neurossífilis e hidrocefalia. Por isso, as causas de esquecimento devem ser investigadas assim que o sintoma se manifesta. Por outro lado, há as síndromes demenciais irreversíveis e a mais comum é a doença de Alzheimer, que não tem cura; entretanto, é possível evitar que sua evolução ocorra de forma dramática, com uso de medicamentos. Essa doença acarreta perda de funções como memória, orientação, atenção e linguagem.

A demência é causada por alterações no cérebro, que ocasionam perda de memória, inicialmente. Quando o comprometimento se agrava, o idoso perde até a habilidade de comer e de se vestir. A evolução da doença de Alzheimer é lenta e progressiva e seu diagnóstico é feito quando há comprometimento importante a ponto de interferir nas atividades diárias da pessoa.

Os tratamentos dependem do diagnóstico e visam a oferecer ao paciente e à sua família uma melhor qualidade de vida. Para isso, é importante o acompanhamento de uma equipe formada por vários profissionais, capaz de oferecer todo o suporte necessário para o bem-estar do idoso e de seus familiares.

Perder peso nem sempre é sinal de doença grave. Chama mais atenção quando a perda de peso é repentina. Nesse caso, é muito importante ir ao médico para diagnosticar o mais rapidamente a causa. Perda de peso não intencional é definida como a diminuição involuntária do peso corporal.

Existem várias causas para a perda de peso. Seguem algumas delas:

Perda de apetite
Abuso de substâncias químicas, como álcool e drogas
Diabetes
Diarreia crônica
Distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia
Uso de determinados medicamentos
Depressão
Demência
Doenças do fígado
Distúrbios graves do sono
Câncer
Hipertireoidismo
Problemas bucais
Tabagismo
Aids

Procure a ajuda de um médico para auxiliar no seu diagnóstico.

A insônia é caracterizada por dificuldade para iniciar ou para manter o sono. Também pode se expressar por curta duração do sono ou não ser reparador. É capaz, por consequência, de reduzir a concentração, a atenção e a memória. São variadas as possíveis causas, incluindo desordens clínicas e mentais, dentre elas doenças pulmonares, articulares, neurológicas, digestivas, urinárias e depressão. Ainda, insônia pode ser um efeito colateral de determinados medicamentos. Ambiente inadequado para dormir, com barulho excessivo, temperatura desregulada ou muita claridade, podem dificultar o sono. Uma vez compreendidas as causas, é possível instituir um tratamento medicamentoso, aliado a mudanças de estilo de vida, como regular o horário de dormir, evitar ingerir bebidas alcoólicas e cafeína no período da tarde e diminuir os cochilos durante o dia. Não fumar e dar preferência a refeições leves ao jantar também são recomendados. Restringir o tempo de permanência na cama pode melhorar a eficácia do sono. Para que o tratamento seja efetivo, um profissional habilitado poderá avaliar o distúrbio do sono e as condições patológicas associadas. A administração de medicamentos ao insone deve ser sempre individualizada, considerando o tipo de insônia e sua causa.