Marcelo Jose da Silva de Magalhães
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Cerca de 70% dos portadores de epilepsia apresentam pouca dificuldade para obter o controle das crises. Os outros 30% irão apresentar uma maior dificuldade para controle das crises. Existem felizmente, diferentes medicamentos para obter o controle das crises. Segundo "Current Neurologia" um livro bem atualizado, sugere fortemente a monoterapia ou seja tentar o tratamento com um medicamento inicialmente e ir ajustando até a dose máxima para o peso e/ou surgimento de sintomas colaterais. Na minha prática solicito a dosagem sérica da medicação, dessa forma vou ajustando a dose do medicamento com maior segurança. Existem nas bulas as doses máximas para cada idade e/ou peso. No entanto, alguns profissionais não lançam mão da dosagem sérica em suas práticas clínicas.
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Alguns tipos de crises convulsivas, como aquelas do tipo "Tônico-clônica generalizadas" podem cursar com liberação esfincteriana durante o evento. Interessante lembrar que se um paciente já apresentou 2 crises convulsivas bem documentadas ao longo do tempo já é caracterizado como epilepsia (portador de epilepsia) e nesses casos já existe indicação de tratamento medicamentoso. Importante ressaltar que todo paciente com quadro de crise convulsiva deve procurar um médico para investigar a origem da mesma. Em alguns casos, a crise convulsiva pode ter como etiologia doenças potencialmente graves.
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A presença apenas de dor na perna desencadeada por hérnia de disco lombar não é deficiência. Agora, se o paciente apresentar fraqueza no membro inferior caracterizada por incapacidade em executar determinado movimento, isso poderia ser caracterizado como deficiência física. Claro que existem graus diferentes de deficiências. Nota-se que o médico do trabalho é um profissional capacitado em classificar mais adequadamente os diferentes graus de deficiência.