Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Olá, quadros como esse precisam ser avaliados por um Médico Psiquiatra. As alterações de comportamento que causam dificuldades no relacionamento justificam a consulta com um especialista, bem como alterações do sono. Há várias formas de fazer o tratamento para este quadro, mas é importante que seja feito um diagnóstico adequado.
Nesse caso, hipóteses de Transtorno de ansiedade e depressão podem ser aventadas. Sugiro que seja realizada uma consulta com psiquiatra para uma investigação diagnóstica e esclarecimentos sobre o quadro, trazendo segurança ao paciente e familiares. Lembrar que a informação e o autoconhecimento podem ajudar a lidar com esta situação e trabalhar estratégias saudáveis de enfrentamento aos desafios que surgirem.
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Deve levar a pessoa a um psiquiatra, para fazer o diagnóstico e indicar tratamento, se for mesmo um caso de delírio. Se for, sem tratamento pode piorar, muitas vezes, e oferecer riscos para si mesmos, para a família e a sociedade. Se a pessoa não aceita ir ao psiquiatra, você pode chamar uma ambulância e levá-la a um serviço psiquiátrico (ou pronto-socorro com psiquiatra) ou você fazer uma consulta com psiquiatra e pedir orientações específicas para o caso.
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Um(a) psiquiatra experiente é o profissional que, de modo geral, tem a maior probabilidade de não errar no diagnóstico (i.e., de não deixar de diagnosticar quando o(a) paciente preencher critérios para TDAH ou de diagnosticar sem critérios suficientes). Na imensa maioria dos casos, não há necessidade de testes para o diagnóstico - desconfie quando algum(a) profissional lhe disser o contrário. Mas, pode haver necessidade de testes e avaliação psicológica para orientar as melhores medidas comportamentais para o tratamento. Além disto, nos casos positivos, as medicações (geralmente, metilfenidato, lisdexanfetamina ou atomoxetina) costumam ter efeitos muito positivos e rápidos.
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Deve consultar um(a) psiquiatra. Não há como orientar condutas (nem é permitido), sem conhecer pessoalmente seu caso.
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Só se faz internações involuntárias quando há riscos imediatos de violência diretamente em função do quadro agudo. Ou seja, se ele estiver alcoolizado e agressivo, é possível fazer. Caso a agressividade ocorra ENTRE os episódios de intoxicação etílica, não se permite internação involuntária. Outra possibilidade é se ele estiver embriagado e oferecer riscos para si mesmo ou outras pessoas, durante o episódio ou se estiver em síndrome de abstinência moderada a grave. Em casos excepcionais, pode-se obter que um juiz indique uma internação compulsória (informe-se com um advogado de família). Entidades como NARANON e ALANON orientam familiares sobre como agir com pessoas com problemas de álcool e outras substâncias.