Ginecologia e Obstetrícia - Perguntas respondidas
-
Boa noite. Melhor conversar com seu ginecologista para uma decisão conjunta. Grande abraço.
-
Isso dependeria do tamanho do mioma. Se o mioma fosse muito grande, o ideal seria a retirada total do útero e nesse caso dos anexos também (trompas e ovários), pois estes não mais seriam úteis, pois os ovários já estariam próximos de falência e ainda mais faríamos uma profilaxia para evitar um futuro câncer de ovários.
-
Boa noite. Essa pergunta é um pouco abrangente e com poucos dados, pois a conduta em qualquer lesão ovariana vai depender de múltiplos fatores, que vão desde sua idade até características ultrassonográficas do ovário envolvido.
Vou supor a situação mais comum na prática clínica envolvendo o assunto.
"Mulher jovem em idade fértil sem sintomas, com cisto ovariano simples (apenas líquido no seu interior) de 4 cm".
Sem sintomas e pelo tamanho do cisto o risco de torção ovariana é raro, e quando definimos a imagem como um cisto simples o risco de doença maligna (câncer) é muito raro, com a taxa de regressão alta. Logo, a melhor conduta seria expectante (acompanhamento), com a realização de exames periódicos para o ovário.
E o anticoncepcional? Ele atua basicamente para evitar o aparecimento de novos cistos e assim não gerar confusão na conduta do caso. Nenhum estudo mostra que as taxas de regressão são maiores nas pacientes com cisto e em uso de anticoncepcional quando comparadas ao grupo controle.
Seu médico deverá ser consultado para melhor acompanhamento e decisão da conduta. -
Deve continuar a investigação. Agende nova consulta e informe que o medicamento prescrito não fez efeito. Provavelmente seu médico pedirá novos exames.
-
Boa noite! Na verdade a medicina trabalha há muito tempo na prevenção dessas patologias, isto é, na detecção de lesões que antecedem o Carcinoma invasor (câncer). Os exames que estruturam esse trabalho são: exame ginecológico com coleta da Citologia Oncótica (Exame papanicolau), que devem ter um periodicidade independente de sintomas; colposcopia em casos específicos (alteração no resultado da citologia ou no exame ginecológico) e biópsia no caso da presença de lesões da vulva, colo ou vagina. Para maiores esclarecimentos consultar seu ginecologista.
-
Para o câncer de colo de útero seria a colpocitologia (preventivo), junto com uma colposcopia com biópsia (caso dê alguma suspeita). No caso do Corpo de útero, seria realizar uma videohisteroscopia, mas sabendo que esse tipo de câncer tem as suas incidências maiores em pacientes nulíparas (que nunca tiveram filhos), diabéticas, hipertensas e obesas. O primeiro sinal de câncer de útero (corpo) é o sangramento. No caso de câncer de vagina, uma citologia com posterior vaginoscopia.