Doutor Responde
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Bom dia. Tenho crise de pânico há alguns anos. Fiz tratamento com um psiquiatra com remédios. Afastei do trabalho por um ano e meio e nada mudou. Minhas crises são: fadiga, dor no peito tremendo, coração acelerado, fisgadas no corpo. Mente muito ruim

Bom dia. Tenho crise de pânico há alguns anos. Fiz tratamento com um psiquiatra com remédios. Afastei do trabalho por um ano e meio e nada mudou. Minhas crises são: fadiga, dor no peito tremendo, coração acelerado, fisgadas no corpo. Mente muito ruim
  • O tratamento do Transtorno do Pânico, a enfermidade geralmente envolvida nos ataques de pânico, exige dedicação e paciência por parte do paciente - e dos profissionais! (Não basta se afastar do trabalho ou ainda "evitar" situações desencadeadoras, ainda que isto possa ser útil, por algum tempo). O consenso científico, na atualidade, é de que se deve associar tratamento psicofarmacológico - com Psiquiatra- com medicamentos adequados E NAS DOSES ADEQUADAS! - com Psicoterapia - preferencialmente na modalidade TCC (Terapia Cognitivo Comportamental). Espero ter ajudado.

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    • Dr. Ivan Mario Braun
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    Dr. Flavio Jozef
    Dr. Flavio Jozef
    Psiquiatria
    Psiquiatria Forense
    Rio de Janeiro / RJ
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  • Sugiro que procure um profissional médico especializado em psiquiatria (para avaliar a necessidade manejo em sua medicação) e outro especializado em psicologia (para início de sessões psicoterápicas).

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     Vitor Giacomini Flosi
    Vitor Giacomini Flosi
    Acupuntura Médica
    Psiquiatria
    São José do Rio Preto / SP
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  • Na minha opinião está na hora de retomar tratamento com psiquiatra para refazer uso de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, psicoterapia, acompanhamento psiquiátrico regular, atividade física regular, manejo de estresse, ioga, meditação, entre outras coisas.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Você não chegou a esclarecer se, no tratamento psiquiátrico, ficou bem, sem sintomas. Entenda-se "ficar bem" como desaparecimento total dos sintomas durante o tratamento.

    Caso não tenha ficado, é importante lembrar que as crises só passam totalmente quando se administra a medicação em doses suficientes E por tempo suficiente. É comum médicos e pacientes não atentarem para este fato e alguns profissionais, principalmente não-psiquiatras, têm medo de dar doses mais altas de remédios. Cada medicação tem uma dose máxima (e segura), que deve ser tentada antes de se desistir do remédio. Se a dose máxima foi administrada por tempo suficiente (geralmente, pelo menos duas a três semanas) e o resultado não for satisfatório, não se deve desistir do tratamento, porque é possível acrescentar outras medicações para aumentar a potência ou, se for o caso, substituir por remédios mais potentes.

    Caso tenha ficado sem sintomas, é importante lembrar que, como a maioria dos transtornos psiquiátricos e grande parte das doenças clínicas (asma, artrite reumatoide, diabetes), o tratamento geralmente só consegue um controle e não a cura, de modo que a maioria das pessoas vai ter de tomar a medicação por períodos prolongados (anos) e, às vezes, a vida inteira. Isto não constitui maior problema, pois as medicações modernas são bem seguras e as mais usadas no pânico não têm efeitos colaterais perigosos. A interrupção precoce do tratamento é causa de frequentes recaídas.

    A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a ACT (terapia de aceitação e comprometimento) podem ser úteis no tratamento do pânico, isoladamente ou, como geralmente se faz, combinadas às medicações. A TCC deve ser sempre a opção preferida quando o paciente com pânico desenvolve agorafobia (medo e aversão a lugares cheios de pessoas, principalmente), pois é mais eficaz do que a medicação.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.