Horacio Cardoso Salles Filho
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A cirurgia é indicada em casos mais graves e costuma ser acompanhada por algum período de imobilização, em geral, de cerca de 3 a 4 semanas. Tanto uma órtese (espécie de tala plástica) quanto o gesso podem ser utilizados.
Recomendo que procure maiores orientações com o cirurgião especialista em ortopedia pediátrica.
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Quando se fala de cura das doenças de coluna, os pacientes esperam ter uma coluna normal. Isto, em geral, não é possível, devido à natureza das lesões envolvidas.
As lesões que você descreveu são de natureza degenerativa, relacionadas a desgaste das estruturas da coluna por sobrecarga. As lesões se acumulam ao longo de muitos anos, até que se manifestam como dor local e perda de função.
Assim como as lesões levam tempo para se estabelecerem, o tratamento também leva tempo.
 
O tratamento envolve, sem exceção, longos períodos de fisioterapia e reabilitação. Alguns casos podem se beneficiar do tratamento cirúrgico, mas isso deve ser indicado pelo cirurgião de coluna que o acompanha.
 
De maneira geral, não se fala de cura em doenças da coluna, mas sim de controle dos sintomas e da manutenção de um estado de equilíbrio, onde as lesões deixam de evoluir e o paciente consegue mudar seu estilo de vida. Dessa forma, otimiza-se a qualidade de vida a longo prazo.
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Existem cistos de diversas naturezas, sendo o tipo mais comum o cisto sinovial, que tem uma comunicação com a articulação adjacente. É através dessa comunicação que o líquido articular preenche o cisto.
Os cistos sinoviais são de difícil controle e têm relação com predisposição do indivíduo, particularmente em crianças.
Recomendo que faça um seguimento periódico com um ortopedista para avaliações seriadas, buscando observar alterações no padrão dos cistos (local, tamanho, presença ou ausência de dor).
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Quadros de espasticidade são de difícil controle e seu tratamento é muito trabalhoso. Não é possível dizer se ela pode ficar boa somente por esta conversa, é necessário uma consulta para a identificação da causa do problema. Somente assim é possível dar um prognóstico adequado.
Recomendo que busque a avaliação de um ortopedista ou de um fisiatra, que devem acompanhá-la a longo prazo. Recomendo que escolha um médico único para realizar o seguimento, pois assim ele pode acompanhar a sua evolução e identificar melhoras e pioras.