Infelizmente, o suporte do SUS a doentes crônicos é muito precário. Eu acredito que a melhor saída seria procurar o serviço que instituiu o tratamento inicial para realizar um acompanhamento a longo prazo. Os demais serviços dificilmente aceitarão acompanhar um caso operado em outro serviço.

As crianças passam por uma fase de adaptação da marcha onde é comum a aparência de uma pisada "torta". Em geral, contanto que não haja dor, a maioria dos casos é somente observada. No entanto, se há apreensão ao andar ou queixa aberta de dor, é importante a avaliação de um ortopedista, de preferência especialista em ortopedia pediátrica.

Lesões do plexo braquial são muito graves e a recuperação é quase sempre parcial e demorada, mesmo com a cirurgia. Quadros como o do seu marido são muito comuns após esse tipo de lesão e nem sempre significam uma má recuperação.

O profissional mais recomendado para acompanhamento do seu quadro é um cirurgião de mão. Ele poderá recomendar ou contraindicar novos procedimentos cirúrgicos.

Em casos como esse, o tratamento é totalmente individualizado e é muito importante que se eleja um médico responsável pelo paciente. Não é recomendado que mais de um médico esteja envolvido nas decisões cirúrgicas de um paciente como o seu marido, cujo tratamento visa resultados a muito longo prazo.

Sua queixa pode estar relacionada a disfunções da articulação entre a patela (rótula) e o fêmur. Quando sobrecarregada, essa articulação causa dor importante que piora após longos períodos sentado.

Recomendo uma avaliação com um ortopedista geral para início do seu tratamento.

É difícil definir uma queixa de "dor nos ossos" sem examinar o paciente. Eu recomendo uma avaliação ortopédica e, na persistência dos sintomas, procurar um clínico geral para fazer uma avaliação.