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Psiquiatria da Infância e Adolescência - Perguntas respondidas

Um adolescente que envia mensagens de cunho pornográfico para professoras e parentes, várias vezes, mesmo sendo penalizado por isso. O que leva esse adolescente a fazer isso?
  • Algumas hipóteses seriam que o adolescente tenha uma forma exibicionista de relacionar-se com a vida sexual; pode também ser rebeldia, provocação.

     

    O caso precisa ser avaliado no contexto dos outros comportamentos deste moço, para que possa ser devidamente diagnosticado e tratado. As causas do seu comportamento podem ser as mais diversas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Pode ser uma questão de testar os limites, impulsividade, deficiência mental, transtorno de personalidade ou da própria adolescência. Precisaria conversar com ele para entender melhor este aspecto.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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Criança de 2 anos hiperativa o que se faz?
  • Existe um transtorno que se chama transtorno de hiperatividade-déficit de atenção (TDAH), presente em 1 a 7 por cento das crianças. (Dependendo de como se faz o diagnóstico, ele é encontrado com frequência maior ou menor.) Neste tipo de transtorno, algumas crianças possuem uma predominância da hiperatividade, outras da desatenção. A hiperatividade tem as seguintes características:

    - ficar o tempo inteiro se remexendo, quando sentada;
    - falar demais;
    - correr de um lado para o outro, tocar em tudo, brincar com todos os objetos em volta;
    - dificuldades de manter-se sentado durante as refeições, na escola, ao fazer as lições de casa ou ao ouvir historinhas que lhe são contadas;
    - estar sempre em movimento;
    - dificuldade para realizar tarefas ou atividades que exijam que a criança fique quieta.

    A hiperatividade é apenas um conjunto de sintomas. Na prática, isto significa que nem todas as crianças com comportamentos hiperativos têm TDAH. Em primeiro lugar, os sintomas devem estar presentes em muitas situações e contextos, durante pelo menos seis meses. Em segundo lugar, a criança hiperativa precisa ser mais ativa que a maioria das crianças de sua idade, para poder se pensar num TDAH.

    Também é muito importante levar em conta os contextos. Técnicas educacionais falhas e ambientes impróprios podem desencadear comportamentos hiperativos mesmo em crianças sem TDAH.

    Deve-se levar a criança para ser avaliada por um psiquiatra e, apesar de que, quando o diagnóstico de TDAH for confirmado, algumas medicações serem úteis no tratamento, não esperar que haja alguma solução mágica e rápida: na maioria dos casos de TDAH há uma necessidade de ensinar a família a lidar com a criança pois, frequentemente, a família tem tanto ou mais poder de influenciar o comportamento quanto os remédios. E isto é um processo demorado.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Terapia comportamental e treinamento parental são duas boas opções, de preferência associados.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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Tenho uma filha de 2 anos que é extremamente agitada, não para um segundo e não atende quando os pais falam ou qualquer outra pessoa. Só pára quando o cansaço vem e dorme. Não estamos conseguindo lidar com essa agitação que ela tem.
  • Parece um quadro de hiperatividade, procure um psiquiatra e um psicólogo especializados na infância.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • Existe um transtorno que se chama transtorno de hiperatividade-déficit de atenção (TDAH), presente em 1 a 7 por cento das crianças. (Dependendo de como se faz o diagnóstico, ele é encontrado com frequência maior ou menor.) Neste tipo de transtorno, algumas crianças possuem uma predominância da hiperatividade, outras da desatenção. A hiperatividade tem as seguintes características:

    - ficar o tempo inteiro se remexendo, quando sentada;
    - falar demais;
    - correr de um lado para o outro, tocar em tudo, brincar com todos os objetos em volta;
    - dificuldades de manter-se sentado durante as refeições, na escola, ao fazer as lições de casa ou ao ouvir historinhas que lhe são contadas;
    - estar sempre em movimento;
    - dificuldade para realizar tarefas ou atividades que exijam que a criança fique quieta.

    A hiperatividade é apenas um conjunto de sintomas. Na prática, isto significa que nem todas as crianças com comportamentos hiperativos têm TDAH. Em primeiro lugar, os sintomas devem estar presentes em muitas situações e contextos, durante pelo menos seis meses. Em segundo lugar, a criança hiperativa precisa ser mais ativa que a maioria das crianças de sua idade, para poder se pensar num TDAH.

    Também é muito importante levar em conta os contextos. Técnicas educacionais falhas e ambientes impróprios podem desencadear comportamentos hiperativos mesmo em crianças sem TDAH.

    Deve-se levar a criança para ser avaliada por um psiquiatra e, apesar de que, quando o diagnóstico de TDAH for confirmado, algumas medicações serem úteis no tratamento, não esperar que haja alguma solução mágica e rápida: na maioria dos casos de TDAH há uma necessidade de ensinar a família a lidar com a criança pois, frequentemente, a família tem tanto ou mais poder de influenciar o comportamento quanto os remédios. E isto é um processo demorado.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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Pergunto qual o melhor caminho a seguir ou qual especialidade procurar no caso de uma adolescente de 17 anos que está com episódios de bulimia. Come regularmente durante a semana e aos finais de semana come muito, passando mal. Ela quer ajuda.
  • Comer muito aos fins de semana não significa, necessariamente, que a pessoa tem bulimia. Pessoas com bulimia apresentam outras características de comportamento, tais como comer muito num espaço de tempo muito curto (por exemplo, 2 horas) durante os episódios; ter sentimentos de culpa após a ingestão, sentir-se desconfortavelmente "cheio" após o episódio; ter vergonha de comer na frente dos outros em função da quantidade de comida ingerida; comer sem fome.

     

    A adolescente precisaria de uma avaliação psiquiátrica para verificar se existe um quadro de bulimia nervosa e se existem componentes depressivos ou ansiosos que requeiram tratamento.

     

    Finalmente, mesmo que não se trate de bulimia, propriamente dita, ela precisaria de uma reeducação alimentar.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • A bulimia ocorre quando além dos episódios de comer compulsivo que você descreveu a pessoa usa de mecanismos para "compensar" e tentar perder peso, como vômitos, uso de medicações sem prescrição...

    Pelo que você relata ela pode apenas apresentar um quadro de comer compulsivo.

    Ela deve passar por uma avaliação com um psiquiatra (geralmente a partir de 16 anos ou um de adultos ou um infantil) que vai poder formular um diagnóstico e, a partir disso, um plano terapêutico.

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    Dr. Eduardo de Castro Humes
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  • A especialidade a procurar é um profissional de saúde mental, para trabalhar esta ansiedade de final de semana que a leva a um comer exagerado. Que não é bulimia. Pode ser um psicoterapeuta, médico ou psicólogo.

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    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
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Gostaria de saber se déficit de atenção está relacionado a depressão.
  • Na depressão além dos distúrbios de humor (tristeza, apatia, pessimismo) existem os outros sintomas, entre eles distúrbios cognitivos. Como baixa concentração, atenção, memória; acarretando prejuízo na produção escolar ou no trabalho.

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    Drª. Marluce Muniz de Souza Pedro
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  • Sim, pessoas com TDAH tem maior chance de depressão, tendem a ter algum grau de isolamento social e muito sofrimento psíquico. Procure ajuda profissional e boa sorte.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • Apesar de serem problemas diferentes, pessoas com transtorno de déficit de atenção (TDA) têm depressão com frequência maior.

     

    Além disso, se você pensar na função da atenção, independente do TDA, ela pode estar prejudicada quando a pessoa estiver deprimida.

     

    No caso do TDA, ambos os problemas devem ser tratados e as medicações usadas para o TDA podem melhorar a depressão. Inclusive, uma delas, a atomoxetina, é um antidepressivo.

     

    Se o problema de atenção for decorrente da depressão, então o tratamento da depressão provavelmente resolverá a questão, sem necessidade de tratamento adicional.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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