Psiquiatria - Perguntas respondidas
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O uso do clonazepam em pessoas idosas é, de modo geral, contraindicado. O uso prolongado do clonazepam também é, de modo geral, contraindicado. Não há como saber, sem conhecer os detalhes de seu caso e seu tratamento, se é o clonazepam o responsável pela sua falta de iniciativa. Porém, o uso do clonazepam aumenta os riscos de quedas e pode levar a prejuízos de memória e, certamente, não é o tratamento mais seguro para ansiedade, na maioria dos casos. Em relação à dermatite, realmente pode ter relação com estresse e, de alguma forma, estar correlacionada a ansiedade. Porém, esta correlação precisa ser investigada com cuidado e, muitas vezes, apenas o tratamento psiquiátrico não resolve o problema dermatológico.
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Procure um(a) psiquiatra para melhor tratamento da ansiedade. Vale lembrar que a ansiedade descontrolada piora a dermatite. Clonazepam não é o melhor tratamento para a ansiedade, mas ele pode ajudar durante as crises de ansiedade. O Clonazepam é uma medicação tarja preta e pode causar vício.
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Deve levá-lo a uma avaliação psiquiátrica com profissional que tenha experiência com jogo. Em alguns casos, pode-se tratar apenas de um comportamento decorrente da depressão, porém muitas vezes se trata, mesmo, de jogo patológico. Quanto à medicação, o Haldol* (haloperidol) é uma medicação pouco usada, atualmente, visto que há opções mais seguras. Também, não é habitualmente usado em tratamento de depressão, a não ser em casos de depressão psicótica (e, como escrevi acima, menos que antigamente). Assim, se não for um caso de depressão psicótica, pode ser que haja algum equívoco no tratamento. Também, o haloperidol não controla comportamento de jogo. A clomipramina é um antidepressivo eficaz, mas é usada apenas quando não houver resposta a antidepressivos mais modernos, com menos efeitos colaterais. Também é eficaz em transtornos ansiosos e no transtorno obsessivo-compulsivo, porém também nesses casos são tentadas medicações, primeiramente, com menos efeitos colaterais. Se houver jogo patológico, não há medicação aprovada no tratamento, sendo a abordagem cognitivo-comportamental a terapia mais comprovada.
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A questão mais relevante é levá-lo para reavaliação. O diagnóstico psiquiátrico é extremamente difícil e deve ser reavaliado de tempos em tempos, especialmente quando o tratamento não está sendo efetivo.
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O tratamento dispensado para transtornos psicológicos na mídia é simplificar o processo diagnóstico e a prescrição tratamento. Para a maioria das doenças clínicas, temos marcadores laboratoriais ou de imagem para confirmar uma doença, o que não ocorre, nos transtornos psicológicos, tudo depende exclusivamente da experiência e treinamento do profissional. Por isso, é muito importante passar pela avaliação de um profissional treinado para o adequado diagnóstico e tratamento. Procure um psiquiatra ou psicólogo.
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Há muitos tipos de mudanças de humor, de causas diferentes. O mesmo em relação a "pensamentos e sentimentos fora do comum". Dificuldades de sono são frequentes na maioria dos transtornos psiquiátricos. Consulte um(a) psiquiatra.
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Um profissional de saúde mental, psiquiatra ou psicólogo pode ajudá-lo na avaliação dessas experiências.
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É uma situação muito difícil, que traz muitas incertezas sobre o futuro. É complicado motivar outra pessoa fazer algo que acha não necessário. Mais do que convencer, muitas vezes, saber suas razões pode ser mais útil. Um psicólogo pode ser mais aceitável para algumas pessoas do que um psiquiatra.
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Consulte um(a) psiquiatra. Muitas vezes é possível orientar a família sobre como motivar a pessoa a procurar ajuda. Porém, as orientações são diferentes para cada caso, não havendo como dá-las sem entrevistar a família.