Psiquiatria - Perguntas respondidas
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As crises de pânico frequentemente voltam, quando o tratamento ainda não tiver feito efeito suficiente ou quando a pessoa interrompe ou diminui o uso de medicação. Mesmo com o tratamento bem feito, às vezes pode haver um "escape". Nestes casos, o psiquiatra talvez aumente o remédio (mas, você não deve fazer isto por conta própria).
 
A amitriptilina não é uma opção muito comum para o pânico. A sertralina é um bom remédio para este transtorno. Se as crises voltaram, vá ao psiquiatra. Talvez o tratamento ainda não tenha tido efeito ou, desta vez, você precise chegar a doses maiores.
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O que você conta parece sintomas de ansiedade. Este tipo de sintomas pode aparecer em vários transtornos ansiosos:
 
- transtorno de ansiedade generalizada - preocupações excessivas e desproporcionais em relação a vários aspectos de sua vida, com vários meses de duração e que prejudiquem seu bem-estar e seu dia-a-dia;
 
- fobias - medos exagerados de determinadas situações; quando a pessoa é exposta a uma dessas situações pode ter os sintomas que você cita;
 
- crises de pânico - crises súbitas, como que vindos do "nada", com angústia ou medo intensos, associado a sintomas físicos como os que você citou.
 
Além destes quadros, por vezes estes sintomas podem ser causados por alterações clínicas como, por exemplo, o feocromocitoma.
 
Vá a um psiquiatra.
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A mirtazapina é um antidepressivo, a sulpirida é um remédio antipsicótico (usado em quadros como a esquizofrenia), o clonazepam é um tranquilizante e o Labrea* é a donepezila, usada no tratamento da doença de Alzheimer.
 
Os sintomas que você cita podem aparecer numa série de circunstâncias, relacionadas a medicações ou à própria doença tratada.
 
Assim, você deve pedir estes esclarecimentos ao psiquiatra que trata a pessoa, pois suas informações não são suficientes para esclarecer sua pergunta.
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Insônia e pensamentos ruins podem ter várias causas, desde problemas pelas quais as pessoas podem passar na vida, até quadros graves de ansiedade e depressão.
 
Se seu psiquiatra lhe passou medicações e você ainda não está bem, converse com ele.
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Os quadros depressivos se caracterizam por episódios de pelo menos duas semanas de duração com tristeza profunda, desânimo, falta de prazer nas atividades das quais a pessoa normalmente gostava; insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite também podem ocorrer. Por vezes, o quadro é acompanhado de uma tendência muito grande de ter ideias tristes (lembranças, ideias de culpa, pessimismo exagerado) e, em casos mais graves, as pessoas gostariam de morrer ou mesmo pensam em suicidar-se. O desejo sexual pode diminuir, pode haver dificuldades para a pessoa concentrar-se e lentificação do pensamento e dos movimentos.
 
Por vezes, estes quadros são desencadeados por situações de estresse, incluindo a morte de entes queridos.
 
Você deve procurar um psiquiatra para diagnosticar se você tem uma depressão.