Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Claramente se trata de algo que envolve seu relacionamento com sua parceira.
 
É normal que, com o tempo, haja uma perda do "fogo" inicial mas, geralmente, o desejo sexual permanece, mesmo que menor.
 
O ideal seria procurar um psicólogo ou psiquiatra que trabalhe com terapia sexual e que possa analisar o que está acontecendo e sugerir formas de vocês "apimentarem" sua vida sexual.
 
Não é caso de remédios pois, como você descreve , seu desejo continua normal, apenas que não por sua companheira.
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Este tipo de sintomas recebe o nome de sintomas "obsessivo-compulsivos", onde o "obsessivo" denomina os pensamentos desagradáveis e repetitivos que vêm à cabeça da pessoa (no seu caso, possivelmente, o de contaminar-se) e o "compulsivo" denomina os comportamentos que a pessoa se sente impelida a fazer para aliviar um pouco os pensamentos (no seu caso, as lavagens repetidas).
 
O transtorno obsessivo-compulsivo pode aparecer em sua forma pura mas, por vezes, ocorre associado a outros problemas de ansiedade, depressão ou mesmo em decorrência de doenças clínicas ou neurológicas.
 
Em primeiro lugar, você deve procurar um psiquiatra para confirmar o diagnóstico. Se seu caso for realmente de transtorno obsessivo-compulsivo, a maioria dos tratamentos é feita através de uma combinação de antidepressivos (geralmente, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina) e terapia comportamental-cognitiva. Os resultados são muito bons, se o paciente for disciplinado e colaborar com o tratamento.
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Em primeiro lugar, problemas de memorização podem ocorrer paralelamente a problemas de concentração ou serem decorrentes dela: se alguém não consegue prestar atenção, concentrar-se, terá dificuldades tanto em armazenar informações quanto em recuperá-las.
Dificuldades de concentração e memorização podem ter várias causas: depressão, quadros ansiosos, transtorno de déficit de atenção, quadros de amnésia e demenciação. Infelizmente, não existe nenhuma medicação específica para a memória. A possibilidade de tratar ou, pelo menos, amenizar o problema depende de um diagnóstico correto feito por um psiquiatra, que poderá orientá-lo sobre o que pode ser feito, sempre dependendo da causa que for diagnosticada.
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O desânimo excessivo e a sensação de falta de energia para fazer as coisas podem ter várias origens, desde fadiga devida ao excesso de atividades, até problemas clínicos como funcionamento abaixo do normal da tireoide, falta de algumas vitaminas ou quadros causados por vírus. Na área da psiquiatria, a depressão é a causa mais frequente de desânimo e falta de vontade de envolver-se em atividades como, por exemplo, sair para relaxar ou divertir-se. O desempenho no trabalho frequentemente cai, assim como nos estudos.
 
Por outro lado, a transtorno de pânico se caracteriza por crises súbitas de medo, angústia ou ansiedade extremamente fortes, acompanhados de uma série de sintomas físicos como, por exemplo, palpitações no peito, falta de ar, tremores, tontura, sensações desagradáveis na barriga (eventualmente, até diarreia), vontade de urinar. Frequentemente se associam pensamentos de catástrofe iminente ou a pessoa acredita que vai morrer.
 
Pela sua descrição, se a causa for um problema na área da psiquiatria, parece tratar-se mais de depressão do que algo a ver com transtorno de pânico (apesar de que os dois transtornos podem ocorrer juntos).
 
Você deve consultar um psiquiatra que, com certeza, ajudará você a diferenciar entre fadiga, um quadro de depressão ou a presença de sintomas de pânico.
 
É importante você procurar ajuda logo, pois é melhor descobrir que o problema é menos grave do que esperava do que deixar o quadro evoluir e, eventualmente, prolongar seu sofrimento e dificultar o tratamento.
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Se estiver com depressão, o recomendado é psicoterapia para casos leves a graves e medicação antidepressiva, especialmente para casos moderados a graves. A combinação psicoterapia e uso de antidepressivos é a melhor possível. Atividade física também ajuda, assim como aliviar fatores estressores.
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A depressão é um quadro no qual a pessoa sente intenso desânimo ou tristeza profunda e perde a capacidade de sentir prazer na maior parte de suas atividades. Pode ter dificuldades de concentração, insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite; o desejo sexual geralmente diminui; os pensamentos com frequência se concentram em aspectos negativos da vida, tais como lembranças tristes, ideias de culpa e pessimismo excessivo em relação ao futuro. Por vezes, a pessoa sente que seria melhor morrer ou mesmo desenvolve ideias de suicídio.
 
A depressão é considerada, ao mesmo tempo, um problema comportamental e um problema químico. De um lado se sabe que situações repetidas de traumas, abandono, problemas interpessoais e insucessos propicia a depressão. Também situações de estresse prolongado podem desencadeá-la. Por outro, acredita-se que a depressão se manifeste através de distúrbios químicos, no cérebro e que uma comunicação deficiente entre as células nervosas esteja envolvida no processo. Tendo em vista estes dois aspectos, a depressão grave deve ser tratada com medicações (sem as quais não costuma melhorar ou, quando melhora, tende a voltar). Juntamente com as medicações, pode ser indicada pelo psiquiatra uma psicoterapia ou terapia comportamental, que ajudará você a lidar com seus pensamentos e emoções negativas e a entender a origem deles. Entretanto, a psicoterapia deve (ou não) ser indicada apenas após uma avaliação por psiquiatra. Infelizmente, não raras vezes, psicoterapeutas e psicólogos insistem em tratar casos graves sem medicação, o que prolonga o sofrimento e traz riscos adicionais.