Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Primeiramente, não é raro que uma pessoa venha ao consultório dizendo que tem síndrome do pânico - transtorno de pânico é o nome geralmente utilizado entre os psiquiatras) - auto-diagnosticado e, na verdade, seu diagnóstico pode não estar correto. Entretanto, se for realmente um caso de transtorno de pânico, seu médico deve ter algum motivo específico para prescrever o Bup* (bupropiona), porque ele não costuma ser bom para tratar este transtorno e, certamente, não é a primeira opção. Neste caso, você teria de perguntar diretamente a ele o porquê.
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Ele precisa procurar um psiquiatra com experiência em dependência de internet e jogos online. Caso ele se recuse, você pode procurar um e orientar-se sobre como ajudá-lo ou estimulá-lo a procurar ajuda. Talvez o companheiro dele também esteja disposto a ajudar.
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Você deve consultar um psiquiatra. É possível que esteja, entre outras hipóteses, com um transtorno de ansiedade ou depressão. Estes quadros podem ser tratados de várias formas, com medicações ou medicações associadas a psicoterapia e costumam melhorar muito ou mesmo desaparecer.
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Cerca de dez por cento das pessoas possuem tinnitus, zumbido no ouvido. Em 90% dos casos, infelizmente, não se consegue descobrir a causa e tratar especificamente. Porém, vale a pena você consultar um otorrinolaringologista e fazer exames, porque se pode descobrir a causa, eventualmente, e tratar. Mesmo quando não se descobre uma causa específica, existem vários tratamentos para alívio.
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Existem várias medicações eficazes para TDAH. No Brasil, as de primeira linha que temos são a Ritalina* (metilfenidato) e a lisdexanfetamina. Existem tratamentos não medicamentosos, com base na terapia comportamental, que também podem funcionar no tratamento do TDAH e alguns profissionais evitam medicações por este motivo. Entretanto, os resultados do remédio costumam ser mais rápidos e se trata de medicações bastante seguras. Mas, pode haver motivos individuais para o médico evitar a prescrição, tais como, só por exemplo, história de abuso de drogas, transtorno bipolar não controlado, idade baixa demais ou avançada demais. Outro motivo válido é quando a pessoa tem sintomas de TDAH, mas não preenche todos os critérios. Finalmente, alguns profissionais não prescrevem só por terem preconceito ou por não saberem usar estas medicações.