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Quais os sintomas de síndrome do pânico?

Quais os sintomas de síndrome do pânico?
  • Os sintomas variam de uma pessoa para outra, mas habitualmente incluem dores no peito, palpitações, desorientações, dores de cabeça, tonteiras, mal-estar gástrico, dificuldades de respirar, tremores, soluços, perdas da realidade e medos de estar ficando louco ou morrendo. Os ataques de pânico ocorrem de forma imprevisível e duram de 5 a 10 minutos. Os sintomas mais dramáticos dos ataques duram de alguns segundos a alguns minutos, mas levam cerca de uma hora para desaparecem de todo. Em geral ocorrem sem qualquer aviso prévio, quando a pessoa encontra-se realizando uma atividade rotineira simples ou mesmo dormindo. Repentinamente, a pessoa começa a experimentar os sintomas, que frequentemente começam por um sentimento de irrealidade e temor de perda de controle mental ou de estar morrendo. O ataque inicial pode sobrevir no curso de uma sobrecarga de estresse físico ou mental como, por exemplo, excesso de trabalho, perda de alguém amado, cirurgia, enfermidade, acidente grave, parto ou em certas situações que promovem apreensão como atravessar um túnel muito longo ou andar de avião, por exemplo. Em casos mais gerais as pessoas passam a sentir medo de sair à  rua ou a espaços abertos, desacompanhadas ou mesmo junto a outras pessoas.

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    • Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
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     Equipe médica Centralx
    Equipe médica Centralx
  • O transtorno do pânico é caracterizado pela presença de ataques de pânico recorrentes que consistem em uma sensação de medo ou mal-estar intenso acompanhada de sintomas físicos e cognitivos e que se iniciam de forma brusca, alcançando intensidade máxima em até 10 minutos. Estes ataques acarretam preocupações persistentes ou modificações importantes de comportamento em relação à possibilidade de ocorrência de novos ataques de ansiedade.

    Em suma, uma sensação brusca de morte iminente, ou de ataque cardíaco. Na sequência destes eventos a pessoa passa a ficar constantemente preocupada com a possibilidade de vir a ter outros ataques e passa a evitar lugares ou circunstâncias que relaciona a esta possibilidade. É comum os indivíduos acharem que estão com algum problema cardíaco e irem à procura de um cardiologista. O tratamento é simples e deve ser iniciado o mais brevemente possível, de modo a evitar complicações como depressão, abuso de álcool ou tranquilizantes.

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    • Dr. Marcio Candiani
    • Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
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  • Essencialmente, para caracterizar, medo da morte iminente, comumente após sentir transtornos somatizados em órgãos: taquicardia, sudorese, falta-de-ar, dor no peito, etc..

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    • Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
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    Dr. Geraldo Magela de Oliveira Fernandes
    Dr. Geraldo Magela de Oliveira Fernandes
    Psicoterapia
    Uberlândia / MG
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  • A síndrome do pânico ou, como é chamado com mais frequência, "transtorno de pânico", caracteriza-se por crises que aparecem subitamente (isto é, a pessoa pode estar se sentindo totalmente bem e, de repente, sente os sintomas). São crises de duração relativamente curta, porém podem ocorrer uma seguida à outra, por vezes durante um dia inteiro. A pessoa sente um medo ou uma angústia intensos. Pode ficar com falta de ar, sensação de que vai morrer, dores no peito, "estômago embrulhado", tremores, suor, tontura e até vontade de fazer xixi ou cocô.

     

    As crises podem "aparecer do nada" ou ocorrer quando a pessoa está em alguns lugares como ambientes fechados ou muito cheios de gente. Podem ocorrer, às vezes, durante o sono ou mesmo durante uma relação sexual.

     

    Muitas vezes, as pessoas confundem o transtorno de pânico com uma situação qualquer de medo intenso, ansiedade. Isto é, às vezes vêm pessoas ao consultório e dizem "doutor, estou com pânico, acho que meu filho pode estar usando drogas"; ou "doutor, estou com pânico, não sei o que fazer da minha vida". Apesar de a gente usar a palavra "pânico" nestes contextos, no dia-a-dia, para o psiquiatra as crises de pânico são apenas aquelas que têm as características descritas acima.

     

    Finalmente, algumas pessoas apresentam crises apenas raramente. Nestes casos, diz-se que a pessoa tem (ou teve) crises de pânico, mas não chega a ser um transtorno de pânico. A importância prática disto é que, nestes casos, pode não haver necessidade de tratamento ou o tratamento pode ser diferente daquele do transtorno de pânico.

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    • Dr. Ernane Pinheiro de Freitas
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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Crises de ansiedade intensa onde a pessoa tem a sensação iminente de morte, com grande sofrimento pela crença de que pode morrer a qualquer momento e pelo receio de ficar sozinho e não ser socorrido a tempo. Mesmo com exames normais (eletrocardiograma, etc) e com o reasseguramento de não ter doenças físicas ou outras, a pessoa continua evitando situações que acredita poderem desencadear estas crises, por medo irracional e supervalorização de sensações físicas, com distorção da interpretação dos sintomas físicos de ansiedade (aceleração do coração, falta de ar, formigamentos, tontura, estranhamento do ambiente e de si mesmo, desatenção, e sensação de perda do controle).

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     Alessandra Sanches Gonzales
    Alessandra Sanches Gonzales
    Psiquiatria
    Santo André / SP
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