Ivan Mario Braun
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O que se observa mais frequentemente é que algumas pessoas são muito sensíveis a efeitos colaterais ou mesmo tem efeito nocebo. Acabam parando antes da medicação poder ter tido o efeito desejado. É importante não confundir efeitos desconfortáveis com perigosos e aguentar algum desconforto, visando ao bem maior, que é o controle do transtorno psiquiátrico. E realmente a maioria dos efeitos colaterais melhora ou desaparece com o tempo de uso. Mas, este tempo pode variar, de pessoa para pessoa. Porém, há opções de tratamento para TAG com medicações não antidepressivas e terapias na linha comportamental podem complementar o tratamento medicamentoso ou mesmo prescindi-lo.
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Todo médico é obrigado a dar um laudo, a seu pedido, com os dados que observou ao longo do(s) seu(s) atendimento(s). Agora, o que às vezes ocorre é que pacientes querem que se coloque diagnósticos específicos no laudo, de acordo com sua conveniência e não de acordo com o que o médico constatou. A isto o médico não pode ser obrigado. Mas, a pessoa tem direito a consultar um outro. Pode consultar um terceiro médico.
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Procure, na internet, qual o posto de saúde mais próximo. Tente contato telefônico ou por e-mail. Se não conseguir, dirija-se para lá e se informe. Se não houver atendimento no local, certamente a assistente social, a enfermeira ou mesmo os recepcionistas terão o contato de locais onde se faz atendimento de crianças.
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Procure um(a) psiquiatra que faça atendimento domiciliar e combine uma consulta para ele. Geralmente, mesmo que inicialmente os pacientes se recusem, acabam aceitando conversar com um(a) profissional. Se não for possível, convém levá-lo a um serviço de psiquiatria mesmo contra a vontade dele, com uma ambulância, se for o caso - pode até ser que já não tenha mais riscos, porém é necessário avaliar isto.
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Deve conversar com o(a) psiquiatra dele. É possível que o remédio ainda não tenha tido tempo suficiente para agir ou que haja necessidade de doses maiores ou, ainda, que não seja o melhor remédio para ele. Além disto, alguns tipos de terapia visando a ressocialização e aumento da resiliência podem ajudar a diminuir o número de crises.