Marcelo Marui Biondo
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Em relação ao diagnóstico diferencial, primeiramente precisa ser avaliado por um profissional médico experiente, de preferência psiquiatra ou neurologista para avaliar se realmente o quadro é patológico ou se se trata apenas de uma pessoa com o comportamento sexual mais intenso que a média. Se for patológico (por ex, causa muita disfunção), as principais causas são o impulso sexual excessivo (como diz o nome, um transtorno de impulso ou excesso de impulsividade geral) e os episódios maníacos em um paciente com diagnóstico de bipolaridade. Mas, quadros ansiosos por vezes podem aumentar o comportamento sexual compulsivo e pessoas com deficiência intelectual e autismo podem ter hipersexualidade como parte do quadro atual. Importante investigar também história de abuso sexual no passado ou recente. Pessoas abusadas tendem a ser hipersexualizadas.
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Para atendimento gratuito e, se for um caso leve, procure a UBS ou o posto de saúde mais próximo de sua casa. Se eles não tiverem psiquiatra disponível na UBS, indicarão os locais que têm. Se for um caso grave, procure um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Para psiquiatras de convênio ou particulares, pode consultar seu convênio ou procurar na internet ou perto da sua casa. Tente selecionar um psiquiatra que seja da sua confiança e que tenha um bom currículo. Aqui, no Catálogo Médico tem vários, também, para você entrar em contato e marcar consulta. Boa sorte!
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Transtorno de pânico ou sensação de pânico?
O transtorno do pânico (TP) é uma condição psiquiátrica muito comum, com prevalência ao longo da vida de 1,5 a 5,1%. Trata-se de uma condição crônica que atinge duas vezes mais mulheres do que homens.
Trata-se de crises emocionais frequentes com os seguintes sintomas:
-taquicardia
-batedeira/aceleração do coração
-sensação de formigamento nas mãos
-falta de ar
-angústia
-fechamento da garganta
-boca seca
-sensação de infarto
-medo de morrer
-angústia
TRATAMENTO:
O tratamento envolve psicoterapia e uso de antidepressivos como Fluoxetina ou Sertralina. Atividade física regular e meditação também ajudam bastante. Na hora da crise, tente relaxar, ficar em um local seguro e tranquilo, sem estresse, de preferência junto com uma pessoa da sua confiança. Peça ao seu psiquiatra em consulta uma medicação SOS para te tirar da crise de pânico. Melhoras!
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Pessoas que entram em depressão por qualquer motivo que seja é porque, provavelmente, possuem uma predisposição genética e ambiental para este transtorno psiquiátrico. Pessoas que não possuam esta predisposição, podem se sentir muito desconfortáveis, ansiosas, ter Burn out e outros problemas, mas não desenvolvem depressão. Procure um psiquiatra e um psicólogo para fazer o diagnóstico e tratar você da melhor forma. Cuidado com o autodiagnóstico. Como você identifica no mínimo um fator de estresse, também está indicada uma psicoterapia individual, que poderá ser feita com psiquiatra ou psicólogo. Muitas vezes, o problema não é o trabalho em si, mas como lidamos com os problemas dentro do trabalho e como nos relacionamos no trabalho. A psicoterapia é fundamental no seu caso.
