Marcelo Marui Biondo
| 1254 | Respostas |
| 26 | Especialistas concordam |
| 237 | Agradecimentos |
-
Seu sobrinho deve consultar um psiquiatra experiente em transtorno de uso de substâncias que lida com usuário de drogas. O tratamento de uso de cocaína atualmente tem medicações promissoras a serem aprovadas como Naltrexona e Topiramato e também deve ser feito com psicoterapia, o que pode ser feito por psicólogos especializados. Muitas vezes pessoas com uso de cocaína apresentam transtornos associados, como depressão, TDAH, transtorno dos impulsos ou transtornos ansiosos, que podem requerer tratamento medicamentoso. Assim, é sempre bom consultar um profissional médico psiquiatra para melhor avaliação do quadro e melhor conduta. A internação hospitalar pode ser necessária em alguns casos. O mais importante é teu sobrinho não desistir de buscar ajuda e se curar, também é necessário trabalhar a motivação dele ao tratamento.
-
Procure um clínico geral ou Endocrinologista para avaliar a possibilidade de perda de peso, hoje em dia existem inúmeros remédios disponíveis no mercado como opção para ajudar no controle do apetite (Ex. Ozempic, Topiramato, Sibutramina). Outra coisa: importante investigar quadro de ansiedade ou depressão, existem muitas pessoas acima do peso que precisam de ajuda psicológica e até psiquiátrica. A atividade física regular também é fundamental para a perda de peso.
-
Olá, sintomas como tristeza e crises de choro podem ser indícios de depressão, quadros assim precisam ser avaliados por um Médico Psiquiatra da sua confiança. As alterações de comportamento que causam dificuldades no relacionamento e nas atividades justificam a consulta com um especialista, psiquiatra, bem como alterações do sono. Há várias formas de fazer o tratamento para este quadro, mas é importante que seja feito um diagnóstico adequado. Ansiedade e medo podem ser sintomas de ansiedade. Neste caso em particular, hipóteses de Transtorno de ansiedade e depressão podem ser aventadas. Sugiro que seja realizada uma consulta ao vivo com psiquiatra da sua confiança para uma investigação diagnóstica e esclarecimentos sobre o quadro depressivo e ansioso, trazendo segurança ao paciente e seus familiares, assim como fazendo uma psicoeducação. Lembrar que a informação e o autoconhecimento podem ajudar a lidar com esta situação e trabalhar estratégias saudáveis de enfrentamento aos desafios que surgirem. Além disso, uma psicoterapia individual pode ser fundamental neste caso.
-
O Pamelor (nortriptilina) é um antidepressivo tricíclico, atualmente costuma ser uma boa opção quando antidepressivos menos potentes não tiveram bons resultados e pode ser usado também para insônia. A duloxetina também é uma excelente opção quando antidepressivos menos potentes não tiveram resultados, em casos de depressão+dor ou fibromialgia. Quetros (Quetiapina) é uma medicação antipsicótica usada para depressão unipolar ou para bipolaridade. Carbamazepina é uma droga antiepiléptica e um estabilizador de humor, que pode eventualmente ser usado quando a depressão é bipolar, mas dificilmente é usado para outras depressões. Diazepam é um ansiolítico, calmante tarja preta e não é antidepressivo, usado somente para ansiedade ou para abstinência alcoólica. Combinações de diversas medicações, na depressão, só são usadas quando monoterapias (uma medicação somente) não tiveram bons resultados ou quando se trata de depressão do transtorno bipolar. De resto, não dá para afirmar nada sem conhecer o seu caso ao vivo e fazer uma boa anamnese e um bom exame clinico.
-
Aí vai depender de como o grupo se organiza e das lideranças do grupo. A terapia em grupo é uma boa ferramenta de cura, se todo mundo levar o trabalho em grupo a sério. Quando as pessoas se adaptam bem ao grupo, se sentem acolhidas em seu sofrimento e gostam do modo de trabalho do NA/AA e frequentam as reuniões frequentemente, os encontros podem ser muito úteis, sim. Já ouvi relatos de pessoas que disseram que, após uma reunião, saíam com mais vontade de usar as drogas e outras que disseram que o grupo e ver pessoas tão comprometidas intelectualmente o fazia refletir mais sobre o uso de drogas. Depende como cada paciente vê o grupo, pois há muitos fatores envolvidos nas "fissuras", abstinência, dependência a drogas ou no próprio uso das drogas. É importante cada pessoa entender os seus motivos de uso de drogas licitas ou ilícitas e trabalhar a motivação ao longo do tratamento. E isto pode ser relatado ao padrinho dentro do NA/AA e na reunião seguinte, obtendo-se um feedback que pode ser útil. Em médio e longo prazo, espera-se que os benefícios superem quaisquer riscos momentâneos. Costumo recomendar os grupos a todos os meus pacientes, caso o paciente não esteja gostando do grupo aí não insisto.
