Pterígio é um 'escudo' com que a natureza protege nossos olhos contra agressões ambientais (ou 'grau' não corrigido por óculos). Ainda que natural, ele é indesejável, não só por motivos estéticos, mas também porque, quando avançado, pode comprometer a visão.
Cirurgia é a ÚNICA solução para pterígio já formado.
Importante é evitar que se forme.
Como evitá-lo ?
(1) Fazer exames oftalmológicos anuais;
(2) Hidratar-se e piscar MUITO;
(3) Adquirir bons hábitos de leitura (não se aproximar demais da leitura, do monitor de computador, do celular, da TV...);
(4) Caso seja motociclista, usar viseira ou óculos de proteção;
(5) Dentro do possível, evitar: sol, calor, vento, poeira, fumaça, vapores, produtos químicos e outros irritantes oculares.
(6) Caso você frequente ambientes secos demais, use um vaporizador/umidificador de ambiente. Na falta deste, ensope uma toalha grande e estenda-a no ambiente frequentado.
V. Johnson, Campinas
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Classicamente, a pressão intra-ocular é considerada normal quando situada entre 10 e 21 mmHg. No entanto, estes limites têm algo de arbitrário.
A preocupação com pressão intra-ocular é relacionada à possibilidade de GLAUCOMA, mas este não deve ser diagnosticado com base apenas na pressão (tanto, que existe o glaucoma de pressão BAIXA - com os mesmos danos ocasionados pelo glaucoma de pressão alta!).
O diagnóstico de glaucoma deve ser baseado em critérios triangulares:
- Alterações no DISCO ÓPTICO ('papila' do fundo-de-olho);
- Alterações no CAMPO VISUAL;
- PRESSÃO intra-ocular.
Havendo, então, suspeita de glaucoma, é preciso avaliar em conjunto todos os três fatores.

Suas queixas são compatíveis com várias possibilidades.
Dentre elas, a possibilidade de que haja realmente um corpo estranho incrustado na CÓRNEA ou na CONJUNTIVA PALPEBRAL (por trás da pálpebra superior). Nesta última eventualidade, a cada piscamento o corpo estranho "lixaria" a córnea - órgão sensível que, quando atritado, produz todos os sintomas e sinais mencionados.
Outra possibilidade seria produção insuficiente de lágrima (raro).
Outras, ainda, incluiriam infecções ou ceratites (punctata, filamentar, úlcera etc).
Em suma, só o exame oftalmológico criterioso esclarecerá e dará solução - e é bom fazê-lo ANTES que surjam complicações que possam comprometer o órgão e a visão.
Vic Johnson, oftalmologista, Campinas.
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(faltou informar sua idade e sexo)

Dentre os muitos fatores que interferem na visão, você já mencionou um: o DIABETES.
As manifestações do diabetes surgem em função da elevação da GLICEMIA (taxa de açúcar no sangue).
Glicemia anormal afeta o organismo todo - inclusive olhos e visão.
À medida em que a glicemia oscila, oscila também o "grau" dos olhos, donde visão alterada, e, em casos avançados e graves, até mesmo a temida RETINOPATIA DIABÉTICA, prenunciando cegueira irreversível.
O diabetes deve ser tratado vigorosamente - não só por causa dos olhos, mas também pelo organismo todo.
A primeira providência é TRATAR O DIABETES. A seguir, submeter-se a EXAME OFTALMOLÓGICO COMPLETO (exame do fundo-de-olho é essencial, sempre sob "dilatação das pupilas"), porque neste exame se pode avaliar o estado da circulação sanguínea do corpo todo.
VJ, Campinas
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Estamos falando em CEFALEIAS (dores de cabeça e/ou enxaquecas).
Analgésicos são substâncias químicas sintéticas que se prestam ao alívio temporário da dor, mas não agem na sua CAUSA.
Nosso organismo produz substâncias naturais que inibem cefaleias, mas esta produção decai com o uso habitual de analgésicos. Assim, quanto mais analgésicos se usa, maior a propensão a outros episódios.
O tratamento das cefaleias de repetição deve combater sua CAUSA - que deve ser antes investigada.
As causas mais comuns das cefaleias são nutricionais, visuais, otorrinolaringológicas, hormonais, dentísticas e neurológicas.
A investigação consciente da causa não se baseia em "achismos". É necessário buscar auxílio médico.
Bom caminho é começar consultando um clínico, que, se necessário, indicará o especialista para o caso.