Geriatria - Perguntas respondidas
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Além do que já foi citado, é importante que as pessoas se conscientizem do perigo de certos conservantes usados na indústria alimentícia. Há estudos que mostram que o glutamato monossódico, um tipo de sal realçador de sabor, pode provocar demência. Para saber se o alimento possui este sal, é preciso olhar os componentes no rótulo. Outro produto que já foi constatado como ligado à demência é o adoçante aspartame.
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São várias as causas. Falta de atividade cerebral, ou seja, ler bastante, praticar jogos manuais que estimulam o cérebro.
Fazer dosagem de Vitamina B12 e Vitamina D, se estiverem baixas, repor as vitaminas.
Medicamentos que estimulam a circulação cerebral. Neste caso, procure um neurologista. -
Pessoas idosas costumam se queixar de esquecimento. Muitas vezes, alta carga de estresse, uso de medicações inadequadas e déficit de atenção podem causar prejuízos à memória. Entretanto, não devemos entender que esquecimento seja uma característica do envelhecimento.
Existem causas potencialmente reversíveis para as alterações cognitivas, como doenças da tireoide, hematomas, deficiência de vitamina B12, depressão, tumores benignos, neurossífilis e hidrocefalia. Por isso, as causas de esquecimento devem ser investigadas assim que o sintoma se manifesta. Por outro lado, há as síndromes demenciais irreversíveis e a mais comum é a doença de Alzheimer, que não tem cura; entretanto, é possível evitar que sua evolução ocorra de forma dramática, com uso de medicamentos. Essa doença acarreta perda de funções como memória, orientação, atenção e linguagem.
A demência é causada por alterações no cérebro, que ocasionam perda de memória, inicialmente. Quando o comprometimento se agrava, o idoso perde até a habilidade de comer e de se vestir. A evolução da doença de Alzheimer é lenta e progressiva e seu diagnóstico é feito quando há comprometimento importante a ponto de interferir nas atividades diárias da pessoa.
Os tratamentos dependem do diagnóstico e visam a oferecer ao paciente e à sua família uma melhor qualidade de vida. Para isso, é importante o acompanhamento de uma equipe formada por vários profissionais, capaz de oferecer todo o suporte necessário para o bem-estar do idoso e de seus familiares.
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O geriatra é capaz de prevenir, avaliar e tratar doenças dos mais diferentes aparelhos do nosso corpo, sendo também o único especialista da medicina que se dedica a estudar o idoso e o processo de envelhecimento. Nesta área, o geriatria é referência para os outros especialistas. O acompanhamento geriátrico é destinado a pessoas idosas. Originalmente a Organização Mundial da Saúde (OMS) definia que esta idade mínima era de 65 anos para países desenvolvidos e 60 anos para países em desenvolvimento. No entanto, com o fenômeno mundial do envelhecimento, cada vez mais temos considerado a idade mínima de 65 anos para se definir um idoso. Para iniciar um acompanhamento geriátrico, primeiro é necessário ser idoso e desejar ter um médico responsável pela sua saúde de forma ampla. Outro bom motivo para iniciar esse acompanhamento especializado é querer envelhecer com saúde e prevenir doenças que costumam aparecer nessa fase da vida.
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"Na idade que você decidir que quer envelhecer bem"! Essa resposta fala muito sobre o papel do geriatra no cuidado da saúde de alguém: procuramos garantir que o processo de envelhecimento, que se inicia por volta dos 35-40 anos, seja o mais bem sucedido possível! Para isso, o geriatra utiliza de uma consulta ampliada, avaliando aspectos físicos, emocionais, cognitivos, funcionais, sociais. Decisões importantes de saúde serão compartilhadas e as escolhas deverão seguir o que for melhor para cada um, dentro da normatização científica, mas também dos desejos individuais.