Tudo depende do tipo de blefarite e da gravidade da mesma. Consulte o oftalmologista de sua confiança.

A blefarite deve ser controlada através de consulta oftamológica. Dependendo do caso, às vezes utilizamos antibióticos orais e tópicos.

Porém, a limpeza diária dos cílios com shampoo neutro e água morna já poderá aliviar os sinais e sintomas.

Casos leves melhoram com limpeza diária na hora do banho com shampoo neutro infantil ou algum produto oftalmológico específico pra limpeza ocular. Casos graves podem necessitar uso de pomada apropriada. Lubrificantes dão conforto e são usados em conjunto. Consulte seu oftalmologista para definir o melhor tratamento.

Cada caso deve ser avaliado individualmente. Existem pré-requisitos para a cirurgia. Se o paciente apresentar certas características oculares dentro da normalidade, associado a problemas de refração como miopia, astigmatismo ou hipermetropia, poderá ser um bom candidato à cirurgia para correção de grau (cirurgia refrativa a laser), mas há situações em que a cirurgia poderá ser contraindicada. Na verdade, a cirurgia visa a redução do grau e a independência de óculos. Há várias técnicas e, cabe ao médico decidir pela melhor juntamente com o paciente. Os resultados costumam ser muito bons e já são percebidos no primeiro dia. O tempo de recuperação dependerá da técnica empregada.

Na clínica oftalmológica não há dois casos idênticos, e cada um deve ser avaliado individualmente, mas, por regra, miopias e astigmatismos são passíveis de correção cirúrgica confiável.
Hoje esta é feita com auxílio do excimer laser. Os equipamentos são aperfeiçoados continuamente, e os resultados vêm sendo mais e mais previsíveis.
A cirurgia dura poucos minutos, não exige anestesia geral, o desconforto pós-operatório é pouco, a recuperação é rápida e os resultados se fazem perceber praticamente de imediato.
Em mãos experientes e com equipamento adequado, o prognóstico é promissor.

V. Johnson, oftalmologista, Campinas
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Boa tarde, quando a catarata está muito madura ela se torna opaca, impedindo a avaliação do fundo dos olhos. Neste caso, um ultrassom do olho pode ajudar nesta avaliação, porém muitas vezes só diagnosticamos alguma alteração após a cirurgia, quando o fundo dos olhos se torna visível.

O que você enxerga são condensações no vítreo, gel que preenche a parte posterior do olho, chamado "floaters" ou "moscas volantes". Isto pode ocorrer independente de cirurgia. Não vai desaparecer, mas com o tempo você fará uma neuro adaptação e só vai percebê-los quando procurar; geralmente, em ambientes bem claros.

LÁGRIMA é um líquido natural complexo que lubrifica o piscamento e protege os olhos contra ameaças ambientais. Sem lágrima, os olhos ficariam vermelhos, ardentes e vulneráveis (teríamos mais infecções). Lágrima é, portanto, essencial para a boa saúde dos olhos.

EPÍFORA é o nome que se dá ao lacrimejamento excessivo (quando as lágrimas escorrem pelo rosto).
Epífora sempre indica que algo está errado. Quando o ar contém irritantes (poeira, fumaça, vapores...), a epífora é uma tentativa natural para 'lavar' o olho. Também infecçoes por vírus podem gerar epífora. Epífora pode ser também produzida por VÍCIOS DE REFRAÇÃO (hipermetropia, astigmatismo, presbiopia). Outro motivo ainda para epífora pode ser alguma anomalia das VIAS LACRIMAIS (tubinhos que conduzem o excesso de lágrima para a garganta).

Quando a epífora é eventual, nao exige maior atenção. Mas, quando habitual ou persistente, deve ser investigada em exame oftalmológico.

V. Johnson, oftalmologista, Campinas
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