Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Este tipo de sintomas recebe o nome de sintomas "obsessivo-compulsivos", onde o "obsessivo" denomina os pensamentos desagradáveis e repetitivos que vêm à cabeça da pessoa (no seu caso, possivelmente, o de contaminar-se) e o "compulsivo" denomina os comportamentos que a pessoa se sente impelida a fazer para aliviar um pouco os pensamentos (no seu caso, as lavagens repetidas).
 
O transtorno obsessivo-compulsivo pode aparecer em sua forma pura mas, por vezes, ocorre associado a outros problemas de ansiedade, depressão ou mesmo em decorrência de doenças clínicas ou neurológicas.
 
Em primeiro lugar, você deve procurar um psiquiatra para confirmar o diagnóstico. Se seu caso for realmente de transtorno obsessivo-compulsivo, a maioria dos tratamentos é feita através de uma combinação de antidepressivos (geralmente, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina) e terapia comportamental-cognitiva. Os resultados são muito bons, se o paciente for disciplinado e colaborar com o tratamento.
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O Rivotril* (clonazepam) é um remédio do grupo dos benzodiazepínicos. Estes remédios levam a prejuízos da memória, principalmente da memória que chamamos de "episódica", ou seja, aquela relacionada a lembrar dos fatos que ocorrem ao longo do tempo. Assim, as pessoas esquecem onde guardam objetos, nomes, o que fizeram no dia anterior. Geralmente, o maior comprometimento é da memória recente: isto é, fatos que ocorreram antes do uso do remédio costumam permanecer na memória.
Além disso, pode haver um tipo de falha de memória que se chama de "amnésia anterógrada", em que a pessoa faz algo logo após tomar a medicação e se esquece do que fez. Este tipo de amnésia é, às vezes, tão grave, que há relatos de pessoas que chegaram a viajar de uma cidade para outra, acordam num hotel e não se lembram de ter saído de casa.
Finalmente, existem estudos que sugerem que, quando usados a longo prazo, os benzodiazepínicos podem levar a deficiências de memória definitivas, que permanecem mesmo depois que a pessoa pára de tomar a medicação.
Assim, hoje em dia, a recomendação de que, quando necessárias, estas medicações sejam usadas apenas por algumas semanas. Geralmente, há opções eficazes e sem efeitos colaterais tão sérios.
A favor dos benzodiazepínicos se pode dizer que sua ação é rápida e os riscos de intoxicação são baixos. Além disso, em algumas doenças, como alguns tipos de epilepsia, trazem vantagens sobre outras medicações.
Mas, como geralmente são usadas no tratamento da ansiedade e da insônia, há opções melhores que, a médio prazo, obtêm os mesmos efeitos.
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Claramente se trata de algo que envolve seu relacionamento com sua parceira.
 
É normal que, com o tempo, haja uma perda do "fogo" inicial mas, geralmente, o desejo sexual permanece, mesmo que menor.
 
O ideal seria procurar um psicólogo ou psiquiatra que trabalhe com terapia sexual e que possa analisar o que está acontecendo e sugerir formas de vocês "apimentarem" sua vida sexual.
 
Não é caso de remédios pois, como você descreve , seu desejo continua normal, apenas que não por sua companheira.
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O site da clínica Mayo (http://www.mayoclinic.org/drugs-supplements/oxcarbazepine-oral-route/side-effects/drg-20067615) cita a sede como um efeito colateral pouco comum da oxcarbazepina. Por outro lado, no Pubmed, que é o site mais importante de artigos médicos, não tem nenhum artigo que correlacione sede à oxcarbazepina.
Apesar desta pequena evidência, o mais correto seria você consultar um clínico geral, que pudesse investigar em você outras causas de sede, tais como diabetes, dieta inadequada, obstruções respiratórias (que podem fazer com que você durma com a boca aberta e resseque suas mucosas). Existem mesmo alguns relatos, na literatura médica, de sede associada ao hipertireoidismo (funcionamento excessivo da tireoide).
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Você está enfrentando uma série de problemas, em sua vida. Quando isto ocorre, geralmente as pessoas se sentem mal, desanimadas, ansiosas e tristes.
Este tipo de situação pode melhorar sem nenhuma intervenção profissional ou pode ser abordada numa psicoterapia, com um psiquiatra psicoterapeuta ou um psicólogo clínico.
Entretanto, algumas pessoas podem desenvolver um problema de depressão ou de ansiedade generalizada, que precisam de um tratamento médico.
Assim, o ideal seria você consultar um psiquiatra e verificar se tem depressão, ansiedade generalizada ou apenas se trata de uma fase difícil de sua vida, na qual você está encontrando problemas difíceis de vencer. O psiquiatra poderá dar medicações, se for necessário ou encaminhá-lo para uma psicoterapia, onde você possa discutir seus problemas e encontrar soluções que resolvam ou, pelo menos, diminuam seu sofrimento.