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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Eu não estou mais desempenhando meu trabalho como antes, estou com insônia, sinto uma tristeza sem motivo. O que está acontecendo comigo?
  • Este quadro pode ser um quadro de insônia, estresse, ansiedade ou depressão. Procure um psiquiatra para melhor avaliação.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Insônia e tristeza podem ocorrer numa série de contextos, desde situações normais, em que a pessoa está enfrentando problemas em sua vida, até quadros de depressão.

    Frequentemente (mas nem sempre), na depressão a pessoa não identifica motivos para se sentir triste e, apesar disto, sente uma tristeza ou um desânimo prolongados, profundos, a maior parte do tempo. Associado a este humor, costuma apresentar insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite, diminuição do desejo sexual, dificuldades de concentração, predominância de ideias tristes (pessimismo excessivo, ideias de culpa ou fracasso ou, simplesmente, uma grande quantidade de lembranças tristes de sua vida); pode ocorrer lentidão dos pensamentos e mesmo dos movimentos; frequentemente, a pessoa perde o prazer em fazer atividades de que antes gostava. Em casos mais graves, chega a pensar que seria melhor morrer ou mesmo matar-se.

    É importante que procure um(a) psiquiatra para poder avaliar se seu caso é de uma simples tristeza ou de uma depressão, que requer tratamento.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Bebo aos finais de semana pelo menos um dia. No passado, tive uma depressão forte e me escondia dentro da bebida, bebia compulsivamente. Me tratei. Mas não consigo mais me relacionar com meus filhos e marido.
  • Acho importante procurar um psicólogo para entender o que você procura na bebida, comece a fazer atividade física e outras válvulas de escape para as suas aflições.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • O consumo de álcool pode levar ao alívio momentâneo dos sintomas de depressão ou ansiedade e este é um dos possíveis motivos pelos quais pessoas com depressão têm uma maior tendência a abusar de álcool.

     

    Se você já teve depressão, é importante que procure um psiquiatra para uma avaliação, para verificar se não teve uma recidiva. Deve tomar cuidado pois, apesar de a bebida proporcionar um alívio momentâneo, a médio prazo ela pode piorar a depressão.

     

    Quanto às dificuldades de relacionamento com marido e filhos podem ter várias origens, desde restos de depressão até desentendimentos que se tenham acumulado ao longo de anos e não se tenham resolvido. Um psiquiatra saberá avaliar a situação e, se for o caso, indicar uma psicoterapia, de modo que você possa melhorar também seus relacionamentos.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Toda vez que minha filha fica doente fico desesperada, não durmo direito, não sinto fome, vou trabalhar pensando nela. Já pensei em sair do trabalho e da faculdade pois me sinto culpada por não estar o tempo todo com ela. O que devo fazer?
  • Você está dividida entre o que fazer. Acho que você deve começar uma psicoterapia para resolver este conflito.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Boa tarde. Gostaria de saber também a idade de sua filha. Você descreve uma rotina diária intensa e nos momentos de maior fragilidade de sua filha, esta rotina ameaça ser quebrada, o que para ela significa estar mais com você. Primeiro deve ser pesquisado se há algum fator orgânico que esteja deixando a sua filha doente. Afastada qualquer hipótese mais comprometedora, tentar, com a ajuda de um profissional em saúde mental, verificar o que está havendo com a sua filha, evitando-lhe buscar alívio de um sofrimento, por meio de outro.

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    Drª. Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
    Drª. Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
    Psiquiatria
    Santo André / SP
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  • Estar com a filha doente é, realmente, uma situação preocupante, principalmente se for um problema de alguma gravidade.

     

    Numa sociedade diferente da nossa, talvez você tivesse disponibilidade para ficar com ela o tempo inteiro e isto a deixasse mais relaxada. Da forma como funciona nossa sociedade, atualmente, você não consegue estar ao lado de seus filhos o tempo inteiro e, pelo visto, além de seu trabalho, você ainda vai à faculdade.

     

    Você tem perante si algumas opções: manter suas atividades e aprender a enfrentar sua ansiedade; manter uma das atividades; ou, como você mesma disse, sair de todas as atividades que não sejam a de cuidar de sua filha.

     

    O fato de você perder o apetite e não conseguir dormir, também, sugere que seja uma pessoa especialmente ansiosa. Esta ansiedade pode estar na faixa normal ou ser parte de um transtorno mais grave ou mesmo de uma depressão.

     

    Sugiro que procure um(a) psiquiatra para diagnosticar se você tem algum problema mais grave, que necessite, eventualmente, de medicações. Se ele(a) constatar que não há, você pode fazer uma psicoterapia, com psiquiatra experiente nesta área ou psicólogo clínico, de modo que a ajude a resolver seus conflitos (entre as diversas opções) e possa diminuir sua ansiedade e os problemas que ela causa.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Em 2010, minha mãe teve depressão pela primeira vez (com a morte de sua irmã). Toma medicamentos até hoje, sua recuperação foi em cerca de 2 meses. Agora em 2015, com o falecimento de seu pai, teve recaídas. O que fazer para evitar (terapias,...)?
  • Duas possibilidades de intervenção, ou seja, psicoterapia e medicação.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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  • Reações de luto à morte de pessoas queridas são comuns e normais. Entretanto, se houver um quadro mais profundo e prolongado, hoje em dia se faz o diagnóstico de depressão. Depressões sempre possuem sintomas mais acentuados de desânimo ou tristeza, insônia ou excesso de sono, falta ou excesso de apetite, diminuição do desejo sexual, dificuldades de concentração, perda do prazer em atividades nas quais a pessoa costumava sentir prazer. Nestes casos, impõe-se tratar a pessoa.

     

    Novamente, se seu pai morreu, há necessidade de o psiquiatra avaliar a profundidade e a duração dos sintomas, para verificar se é uma reação normal numa pessoa que esteja com a depressão controlada ou se é uma recidiva do quadro.

     

    Se houver recidiva, deve-se aumentar a medicação, acrescentar outra para potencializar o efeito da primeira ou administrar doses mais altas de antidepressivo.

     

    É fundamental ela retornar ao psiquiatra.

     

    As psicoterapias podem ser eficazes, dependendo da gravidade dos sintomas e podem ser associadas ao tratamento medicamentoso.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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Meu marido é bipolar. Já levei em milhares de médicos e nenhum deu certo. O que faço?
  • A bipolaridade é um transtorno de tratamento mais difícil que na depressão unipolar.

     

    Em primeiro lugar, é necessário que o diagnóstico seja feito por um psiquiatra. Parece óbvio, mas é comum que as pessoas leigas achem que bipolar é, simplesmente, aquela pessoa que muda de humor com frequência; clínicos e neurologistas menos acostumados a pacientes psiquiátricos também podem ter estas dificuldades de reconhecer o quadro.

     

    O tratamento padrão da bipolaridade é feito com lítio. Ao contrário da maioria dos remédios, a terapia com lítio não se baseia em número de comprimidos, mas na concentração de lítio no sangue. Assim, o psiquiatra prescreverá o número de comprimidos suficiente para se atingir determinadas concentrações. Há outros estabilizadores de humor como o valproato de sódio, a olanzapina, a risperidona.

     

    A maioria dos bipolares precisa tomar mais de um tipo de medicação, simultaneamente, para obter um controle completo; segundo alguns estudos, de 3 a 4 remédios ao mesmo tempo.

     

    Não se assuste se demorar para ocorrer o controle e, se você está frequentando um médico de boa formação (que tenha feito uma boa faculdade, uma boa residência e que seja estudioso), não fique trocando de médicos com frequência. Muitas vezes, há necessidade de um ano ou mais para se estabilizar um paciente - isto, se ele tomar todos os remédios direito, o que às vezes não ocorre.

     

    Por outro lado, se houver uma resposta muito difícil, às vezes é interessante pesquisar se há uma causa associada como, por exemplo, alterações de tireoide.

     

    Sempre faça as perguntas que quiser ao seu médico, de modo a entender, dentro do possível, cada passo que está sendo dado.

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    • Drª. Eliana Kohatsu Pereira Nogueira de Sousa
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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Leve a um novo psiquiatra, ele deve procurar um médico da sua confiança. Um psicólogo também ajuda muito.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    São Paulo / SP
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